Material essencial

sábado, 12 de fevereiro de 2011

IGUALDADE PERANTE A LEI

Cavaleiro: Esfregar na cara destes sociopatas as Leis da natureza (de Deus para quem Nele crê, portanto). É o que faço por aqui.

O que é igual neste planeta, o que a natureza (Deus para aqueles) fez igual? Duas folhas de alface? Dois viados? Dois jumentos? Duas amebas? Dois esquerdopatas? Dois seres humanos? Os dois olhos de um ser humano, as duas unhas de seus dos polegares, estes também não iguais?

Não ter percebido isto é de uma burrice que impede o sujeito de (citando Olavo de Carvalho) treinar o time de futebol de botão do bairro. Ter percebido isto em algum momento e fazer de conta que não é infinitamente pior que ter neurônios estúpidos. É coisa de... SOCIOPATA.

E estes nojentos estão no comando...

É isto que mostro n"O Poder do Café" que vou publicar em breve.

Parabéns Nivaldo. Trouxe o mestre Rui para o debate. Faz-nos lembrar que este país não foi sempre "êsti paíz".



IGUALDADE PERANTE A LEI
12/02/2011
Nivaldo Cordeiro

Recomendo a meus críticos aprenderem a fazer a correta exegese do nosso maior jurista. Talvez assim larguem do vício do comunismo e do socialismo.
Nivaldo Cordeiro


Quando enviei ao público meu vídeo sobre a fala de Luiz Fux, recém empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (Luiz Fux rasga a Constituição) recebi uma chuva de e-mails, alguns irados, por eu ter supostamente mal compreendido o magistrado. Lembro aqui que no vídeo fiquei indignado com a apologia que o indigitado ministro fez ao julgamento usando da desigualdade como justificativa par igualar os desiguais, algo bastante fora de propósito para aquele designado para proteger a Constituição Federal, fazendo-a cumprir. E naquele ordenamento jurídico reina impávido o princípio da igualdade de todos diante da lei.

Penso que o ministro se filia às novas correntes do direito que incorporaram ensinamentos de Rawls e Bobbio, que querem fazer pela Justiça a correção dos supostos males sociais, as desigualdades que vêm do berço. A igualdade diante da lei, para esses pensadores, precisa ser transformada em igualdade de fato obrigada pela lei. É esse o vício jurídico dos nossos tempos, que se esqueceram que a igualdade jurídica é a maior conquista da civilização e não guarda qualquer relação com a igualdade de fato, o delírio jacobino de Rousseau que os marxistas e seus acólitos alimentam diuturnamente. Igualdade de fato é injustiça flagrante.

A pior argumentação que obtive foi invocarem as imortais palavras de Rui Barbosa em favor de sua tese, na famosa Oração aos Moços, discurso lido por ocasião da colação de grau da turma de Direito graduada na Faculdade São Francisco, em São Paulo, em 1921. Rui jamais endossaria a tolice de Luis Fux e nem dos que buscam o chamado “direito alternativo”. Selecionei o trecho citado para comentá-lo aqui.

A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade”. Para Rui todos são iguais diante da lei e as desigualdades se manifestam por “natureza”, ressonância do grande Aristóteles. Respeitar as desigualdades naturais é, para Rui, a prática da verdadeira justiça. Ele continuou na sua retórica irretocável:

O mais são desvarios da inveja, do orgulho, ou da loucura. Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real. Os apetites humanos conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo, não dar a cada um, na razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos, como se todos se equivalessem”. Rui reforçou aqui o que pregou no parágrafo anterior. A desigualdade é inata e não cabe à lei querer corrigir a natureza. Veja-se que ele atribui às caras teses comunistas e socialistas, tão em voga agora, os fruto do “desvarios da inveja, do orgulho, ou da loucura. Portanto, Rui Barbosa, ao contrários dos ignaros que me escreveram, é pela justiça natural aristotélica e contrário a qualquer igualitarismo que não aquele que ainda reza na nossa Constituição, qual seja, todos são iguais diante da lei.

Não satisfeito, Rui Barbosa completou: “Esta blasfêmia contra a razão e a fé, contra a civilização e a humanidade, é a filosofia da miséria, proclamada em nome dos direitos do trabalho; e, executada, não faria senão inaugurar, em vez da supremacia do trabalho, a organização da miséria. Mas, se a sociedade não pode igualar os que a natureza criou desiguais, cada um, nos limites da sua energia moral, pode reagir sobre as desigualdades nativas, pela educação, atividade e perseverança. Tal a missão do trabalho. Traduzindo em miúdos, Rui Barbosa prega a simples e franca igualdade de oportunidades e que cada um faça prevalecer seus talentos e sua vocação. Essa é a ética cristã, essa é a tese do liberalismo clássico, tão cara ao nosso grande jurista.

Recomendo a meus críticos aprenderem a fazer a correta exegese do nosso maior jurista. Talvez assim larguem do vício do comunismo e do socialismo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

REFLEXÃO SÓ-MENTE

VIVERDENOVO
TERÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 2011

Por Arlindo Montenegro

Sei lá! Cada momento da vida um aprendizado novo está na frente do nariz da cada quem. E parece haver uma fôrça luciferiana agarrando os ombros da gente e conduzindo para olhar as sombras, para o lado misterioso das coisas ocultas, não reveladas do mundo exterior, onde reside o fascínio de toques, cores e sabores. Prazeres ou dores.

O cérebro comanda. Os cérebros saudáveis desde a concepção, estão presentes nas pessoas capazes de fazer escolhas proativas, mantendo-se independentes, livres, afastadas do vozerio circundante. Isto parece acontecer com uma parcela ínfima da população, destacando-se exemplos de pais, mestres, grandes músicos, literatos, dramaturgos, filósofos e alguns cientistas, cuja obra permanece atual, aberta, embora grafada há gerações.

São marcos na história da humanidade carregados de simbolismo e sugerindo os caminhos para uma vida plena, para aceitar o desafio de alimentar-se no mundo exterior com os melhores frutos e sementes, aprender desde cedo a plantar para a coleta do dia porvir com ou sem a presença da gente. É aí que a gente cai do cavalo e cai na tentação de comer dos frutos "proibidos".

Na ânsia de cortar caminho e saber o que a curva esconde, de repente, uma vozinha safada nos diz: "Vai, ultrapassa! Depois da curva é um barato!". A gente atende e cai no atoleiro, imitando os outros, querendo agir como os outros, pensar coletivamente. Ledo engano. Cada um é carente de meditação, auto conhecimento. Mas parece que pouca gente busca conhecer a si mesmo e a propria capacidade jaz inexplorada.

O mundo exterior atrai com armadilhas e diversões, sem que sobre espaço para os exercícios da meditação, do silêncio que leva ao contato com os arquivos mentais interiores, onde residem as emoções que afetam o comportamento da gente. Hoje há um descarte das emoções éticas. E todo o aprendizado da gentileza e do respeito para com o semelhante foi como que esquecido ou desprezado. Gentileza é frescura!!!

Houve tempo em que o aprendizado nos conduzia a ceder o assento num ônibus, às mulheres e mais velhos. Ceder a passagem liberando o lado direito do calçada ao cruzar com mulheres, crianças e velhos. Lavar as mãos antes das refeiçoes e agradecer (a Deus no coração de cada um, ao agricultor, ao Universo) antes de encher a pança. Aquela breve oração antes de adormecer, os propósitos para o dia seguinte. A oração ao despertar no reencontro consigo mesmo... tudo velharia descartada como inútil.

Melhor viver a grande aventura da adrenalina de Ulisses, amarrando-se ao mastro do navio, para ouvir o canto das sereias mesmo tendo que viver condição de porcos à mercê de Circe e seus feitiços. De antemão a gente já sabe que existem variedades, dissonâncias na harmonia universal, que estimulam e levam a experiências maravilhosas, dirigindo de modo lúcido o corpo que nos foi doado, conduzindo-o racionalmente pelas estradas da vida. Mas agora, a moda é a adrenalina, o superhomismo e superbundismo idiota.

A gente sabe quando um pai ou mestre ensina, praticamos e aprendemos mais sobre as capacidades adormecidas. Quando estimulamos áreas do cérebro que nos transportam a estados de consciência criativa e nos habilitam a experimentar a calma e segurança em meio ao desastre ou ruina. Depois de cada tempestade com raios e trovões que parecem lembrar a cada um sua condição microscópica, vem a luz e a brisa acariciante.

Isto acontece no contato com o mundo exterior e é possível experimentar no mundo interior, este desconhecido. Foi objeto durante muito tempo do estudo de religiosos e de bruxos, de homens de ciência e de literatos, músicos e psicólogos. Mas parece que a matriz, a fonte espiritual destes estudos, também foi descartada no ambiente do coletivismo que obriga os viventes a reconhecer como valor apenas o sucesso material.

Poucos podem conhecer Shakespeare, Ibsen, ou Eurípedes que há quase meio século antes da era cristã, utilizava os mitos e símbolos, num teatro agudo e com ensinamentos psicológicos e críticos como em "As Troianas", quando as mulheres "entram em greve" para lembrar que também são membros ativos e vitais na organização da sociedade. Até hoje!

Quem conhece o Edipo Rei de Sófocles ou o teatro de Aristófanes? Quem conhece o libreto das grandes óperas cheias de simbologia, mensagens para um mergulho nas profundezas interiores? Uma parcela mínima de gente tem acesso às fontes de alimentação espiritual, artística ou religiosa. A engrenagem impede o encontro de cada um consigo mesmo e empurra para a amálgama de envolvimentos passageiros, opinião coletiva, massacre do indivíduo.

Ao estado que se configura como poder gigante aterorizador em todas as nações, interessa que o pensamento seja exclusivo de contingentes menores, ínfimos, daqueles que já nascem marcados para dirigir, sem escrúpulos, sem limites, com a visão limitada ao que está diante do nariz, sem importar o quem somos, de onde viemos, porque e para que estamos aqui, para onde vamos.

Quanto mais estúpidificados, maiores contingentes podem ser utilizados como "massa de manobra", como "inocentes úteis", nesta cruzada em que os deuses são banqueiros e os cruzados são adestrados para cavar e cavar em busca do ouro que nada tem de sagrado e espiritual. Fazem-no em troca do pão e do circo que hoje se manifesta na sujeira e baixeza moral de programas de tv que invertem valores, que nem este apresentado como um "zoológico" que induz aos mais baixos e infames comportamentos.

Nosce te ipsum! Foi escrito no templo de Apolo, em Delfos na antiga Grécia. Conhecer-se foi um roteiro desfigurado pelas religiões distorcidas e associadas ao poder. Para os poderosos a liberdade é ameaçadora, mais ainda se fosse um valor dominado e prezado por todos, desde o berço.

Por que há tanto crime no Brasil?

BLOG DO MR. X
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Minha estadia nos EUA é temporária, e é possível que volte ao Brasil em seu devido tempo. Na verdade, até que gosto do Brasil. Tenho muitos amigos, família, talvez seja um estilo de vida mais fácil do que o americano, e mesmo em termos de trabalho é possível que eu tenha mais oportunidades aí do que aqui. A política não incomoda tanto se você não se mete com ela. A única coisa que me preocupa realmente sobre essa volta é -- o crime. 

A sensação de insegurança no Brasil é um problema. Por que há tanto crime no Brasil?

Em Los Angeles, ocorre uma coisa curiosa. Há bairros pobres onde ocorrem assaltos, assassinatos, brigas de gangues, estupros e roubos. Claro que não na mesma escala do que no Brasil, mas ocorrem. Mas esse crime raramente chega nos bairros mais ricos ou de classe média. Neles, as casas não têm altos muros ou grades como no Brasil. O risco de ser assaltado na rua em um desses bairros à noite é relativamente baixo. (Existe, ocorreram casos; mas são poucos). 

É porque existe mais policiamento? Talvez, mas à primeira vista não pareceria. Quase não se vê policiais andando pelas ruas, e se há carros de polícia eles estão no centro da cidade, ou então no gueto. 

É pela maior prosperidade geral? Pode ser, mas a relação entre pobreza e crime nem sempre é direta. A pobreza, o desemprego e a diferença entre as classes sociais aumentaram muito nos EUA nas últimas décadas. Porém, o crime diminuiu. Mesmo contando apenas o último ano, de plena crise econômica e bancarrotas gerais, houve uma diminuição de todos os tipos de crime. Qual seria a explicação? 

Alguns apontam para o óbvio: quanto mais criminoso nas cadeias, menos crime. De acordo com o Reinaldo Azevedo, é a mesma razão para a diminuição do crime em São Paulo nos últimos anos. A taxa de encarceramento aumentou de modo inversamente proporcional à diminuição do crime. E, nos EUA, se o sujeito cometer um crime, raramente tem escapatória: é provável é que termine na cadeia. Por mais que os esquerdistas chiem e queiram acabar com essa "injustiça". 

Mesmo assim, isso não explica outros mistérios. Se há crime no gueto, por que os assaltantes não cometem mais assaltos nos bairros de classe média, onde teriam mais oportunidades, forçando seus habitantes a construírem casas com grades? Se as gangues de traficantes mexicanos se matam entre si no México, por que essa matança não chegou ainda nos EUA, mesmo com quase 50% de mexicanos na Califórnia? (Não faltam traficantes por aqui; tampouco podemos citar como causa a incapacidade do povo americano para a violência. Nos anos 20, Al Capone e sua turma barbarizavam.)  

É possível que tudo mude. As ruas de NY já foram perigosas. (Em 1980, a taxa de homicídios na Big Apple era de 12,7 por 100.000 habitantes. A do Rio de Janeiro, no mesmo ano, de 11,8.) E, dizem que se cortassem o welfare na Califórnia, haveria quebra-quebra e violência geral. Pode ser. O fato é que o crime está diminuindo nos EUA e ainda aumenta no Brasil.  

Alguma coisa estamos fazendo errado. 


CIÊNCIA PARA MATAR

VIVERDENOVO
QUINTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2011

Por Arlindo Montenegro

Buscar verdades sobre o estado de saúde mental dos brasileiros e a probabilidade de nos livrar-nos da escravidão das mega-empresas e bancos, que corrompem, utilizando assessores econômicos corruptores num primeiro estágio, que utilizam sicários para assassinar e garantir seus interesses num segundo estágio e depois vão à guerra – buscar estas verdades é assombroso!

O negócio dos poderosos infiltrados em todos os governos é garantir o lucro e o domínio de áreas territoriais onde estejam os recursos, dominando como reserva para a exploração conveniente, sem entraves, sem empecilhos. Governos como o nosso, servidores daquelas potências e propósitos de dominação política global, geram muitas leis para dificultar e confundir as pessoas.

Fazem muitas Leis, mas nenhuma limitando o lucro das grandes corporações globais. Também são desconhecidas Leis determinando assim: "Sendo a empresa privada uma pessoa jurídica com endereço e número de identidade diferente de seus proprietários, o manejo de recursos da pessoa jurídica deve observar um teto a título de retirada e remuneração dos acionistas, igual ou inferior a (digamos...) 10% do lucro líquido anual."

Também, ia adiantar de quê? Nestes tempos em que as "teorias da conspiração" se revelam verdades, quando o saber, a informação e a aprendizagem está dispersa, neste momento em que o grande medo dos grandes controladores-conspiradores do planeta é que as pessoas acessem a informação e abram os olhos, os ouvidos e as bocas comecem a gritar, protestar, exigir... liberdade! Verdades!

Quem sabe, exigir que os praticantes das técnicas obscuras das versões de governo subterrâneo, urbi et orbi (no mundo inteiro) sejam obrigados a fazer trabalho "voluntário", com enxadas e pas, removendo merda de vaca para adubar canteiros, esperando o ano inteiro para que o aspargo desenvolva na haste que será vendida no mercado. Deputados, senadores, ministros, empresários associados, todos os homens e "homas"do governo, corruptores e corruptos, em manga de camisa, expostos às geadas ou os rigores do sol da caatinga, os mosquitos da Amazônia ou então aqueles moscões que acompanham os caminhões do fétido lixo urbano fedorento.

Esta gente nem tem idéia sobre os ciclos naturais da vida, nem imagina os rigores suportados por um indivíduo ou uma família para sobreviver, superando dificuldades e submetidos à burocracia cobradora de impostos e propinas. As mega empresas pagam para eleger esta gente e cobram o espaço para obter maiores lucros, maior domínio sobre territórios e pessoas. É assim no mundo inteiro.

À medida que garimpamos informações e associamos fatos, fica claro que o mundo está agonizando num leito de terapia intensiva e os médicos desconhecem ou são pagos pelas multinacionais de farmácia associadas às "autoridades" da saúde, para despistar, para enganar, para ganhar tempo sem apontar a origem dos males que matam o espírito, deformam os cérebros, obstruem as mentes e conformam reações.

Foi um comentário de Alarico Trombeta que levou este escrevinhador blogueiro a buscar os informes sobre o HAARP. Logo de cara lembrei Tesla que no final do século dezenove, registrou patentes que são utilizadas no mundo inteiro, até hoje. Os interesses de J.P.Morgan na exploração do petróleo, interferiram nas pesquisas de Tesla (http://montenegroviverdenovo.blogspot.com/2010/11/conhecimento-contido.html).

A genialidade de Tesla foi reconhecida, mas após a sua morte, na pobreza, suas anotações foram confiscadas pelo governo americano. Isto é, pelo FBI e até o advento do HARRP, esquecidas, silenciadas, mas ativamente desenvolvidas nos subterrâneos do "governo oculto" que manda de fato, que decide de fato, que controla de fato a os EUA...e agora o planeta, economicamente e militarmente em associação com outras nações desenvolvidas.

As forças da natureza estão disponíveis e quando os cientistas controlam um aspecto específico destas energias, podemos ter os raios laser na medicina, as aplicações da tecnologia para o monitoramento do organismo humano, e outras técnicas avançadas. Mas quando são utilizadas para a morte e o controle de populações...

É o que estão fazendo os homens do governo oculto. E os nossos governantes negam esta informação, como negam a universalização das técnicas de auto conhecimento que libera forças desconhecidas para as pessoas enroladas em crendices, ideologias e disputas mesquinhas, disputas de poder que negam a essência espiritual e abrem caminho para a idiotice manipulada.

Nos vídeos indicados abaixo e em muitos outros disponíveis no youtube estão versões diversas, tendências diversas, mensagens políticas e ideológicas embutidas. Considere apenas este e observe que a entrevistada tenta desautorizar Tesla como "cientista maluco". Abaixo, dois endereços sobre a vida e obra de Tesla:



http://www.youtube.com/watch?v=DVPeFMVlbjE&NR=1
http://www.youtube.com/watch?v=ISvHkHQYkVo&feature=related

Baltasar Garzón no fio da navalha

HEITOR DE PAOLA

Eduardo Mackenzie

O juiz Baltasar Garzón, que alguns querem ver instalado como assessor jurídico do Presidente Juan Manuel Santos, não consegue se livrar de problemas com a justiça espanhola. Pelo contrário, ele está, agora mais do que nunca, no fio da navalha. Até o ponto em que dias atrás declarou à imprensa de Barcelona que estava vivendo um verdadeiro “calvário”.

Não há porque exagerar. Entretanto, é certo que a investigação que corre contra ele no Tribunal Supremo por prováveis suborno e prevaricação, pela forma como financiou sua série de cursos e conferências nos Estados Unidos, entre 2005 e 2006, está desembocando em novas curiosidades.

Segundo Manuel Marchena, o magistrado instrutor da causa penal de Garzón, é provável que outras empresas e fundações espanholas tenham sido objeto de curioso “esquema arrecadatório” do juiz Garzón. As empresas e bancos que financiaram a aventura intelectual de Garzón em Nova York são o Banco Santander, BBVA, Caixa Catalunya, Telefônica, ENDESA e CEPSA.

Marchena revelou que no orçamento que a Universidade de Nova York enviou ao Banco Santander para um dos seminários de Garzón, e sob a epígrafe “benfeitores principais”, figuravam oito novas entidades: Altadis, Caja Madri, Coca-Cola Espanha, Iberdrola, La Caixa, Telefônica, Fundação Ramón Areces e Fundação Carrol and Milton Petrie.

A dúvida que assiste aos investigadores é se tal financiamento é o resultado de favores feitos pelo juiz a essas empresas. Por isso, o magistrado reclamou às firmas patrocinadoras dos cursos de Garzón que identifiquem “todos os processos penais tramitados pelo juiz que houvessem afetado essas entidades”.

Garzón se queixa de que é vítima de uma “caça às bruxas” pois, segundo ele, houve ampliação da investigação “para fatos distintos aos que originaram a querela” inicial. Marchena responde que isso não é exato, pois ele limitou-se a investigar “aquelas entidades às quais o próprio querelado dirigiu-se solicitando uma contribuição econômica” para suas conferências.

Porém há mais. Ouçamos o que diz Manuel Morales do Val, um agudo comentarista espanhol: “Em 4 de maio de 2006 o juiz Fernando Grande-Marlaska, substituto de [Baltasar] Garzón enquanto este estava nos Estados Unidos, ordenou fazer uma batida no bar Elosua [em Irún, Guipúzcoa], para deter os cobradores do ETA e estrangular as receitas do bando. Porém, desde o interior do ministério [do socialista] Alfredo López Rubalacaba avisou-se ao Faisán de que iam se produzir detenções, o que desbaratou a operação anti-terrorista. Grande-Marlaska ordenou investigar esse delito que podia-se considerar de colaboração com o bando armado. Na ocasião, deve-se lembrar, José Luís Rodríguez Zapatero tratava de conseguir um acordo com o ETA e passar para a história como o Grande Pacificador. Quando Garzón voltou, ficou com o caso. O trabalho de Grande-Marlaska foi abandonado e esquecido. [...] Passaram-se dois anos até que Garzón foi afastado da Audiência Nacional por prováveis delitos relacionados com suas atividades pessoais, o que permitiu que outro juiz, Pablo Ruz, reabra o caso”.

Agora a justiça espanhola quer saber por quê Garzón congelou durante dois anos essa investigação sobre o ETA e que laços existem entre Garzón e o ministro Rubalcaba e seu patrão Zapatero. Garzón, por outro lado, está sendo processado por vulnerar o direito à defesa de alguns acusados, ao ter ordenado que gravassem suas conversações com seus advogados no cárcere.

Nessas condições, o que os cidadãos colombianos podem esperar do juiz Baltasar Garzón se chegar a ser nomeado assessor do presidente Santos? Uma zeladoria equilibrada, racional, não motivada ideologicamente? O que Garzón pode dizer sobre os famosos “grampos do DAS” quando ele os ordenava alegremente na Espanha?

Garzón demonstrou ser incapaz de respeitar certos equilíbrios e ser o principal agente da politização da justiça na Europa. Como ele poderia contribuir com a serenidade e a ponderação que o poder judiciário colombiano tanto necessita nestes momentos de grande crise e agitação, de “choque de trens” e de outras desgraças, como os processos iníquos do Palácio da Justiça, os excarceramentos escandalosos de horríveis delinqüentes, o auge das Bacrim e das FARC, e as ameaças apenas veladas de futuros processos infames contra o ex-presidente Álvaro Uribe, contra alguns ex-ministros e altos comandos militares?

É evidente que o polêmico juiz espanhol aspira a utilizar a Colômbia como trampolim para se dar um banho de renome internacional. Ele quer levar ao pelourinho dois ex-presidentes colombianos, Belisario Betancur e Álvaro Uribe, como a imprensa bogotana acredita saber, para obter um revanche sobre as humilhações sofridas por conta da judicatura espanhola? Tudo é possível. Em todo caso, Baltasar Garzón está com problemas e em férias na Colômbia, e mesmo que seja como assessor de Santos, não mudará as coisas.

Como ficaria o presidente Juan Manuel Santos se seu reluzente assessor chegar a ser chamado a Madri?

Quem pode acreditar que, nessas condições, trazer o juiz Garzón, concessão evidente à claque que hoje dirige a CSJ, fará com que esta renuncie às suas “conquistas” e planos, e às suas febris aspirações de consolidar um governo de juízes?


Tradução: Graça Salgueiro

Projeto de lei de educação sexual obrigatória na Câmara dos Deputados da Inglaterra

JULIO SEVERO
11 de fevereiro de 2011


LONDRES, Inglaterra, 9 de fevereiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um projeto de lei que propõe tornar obrigatória a educação sexual explícita nas escolas britânicas, apresentado por um parlamentar que é ativista homossexual, estará sendo votado na Câmara dos Comuns* na sexta-feira, 11 de fevereiro.
Chris Bryant, homossexual que era pastor anglicano no passado, ficou famoso por ter uma vez posado de cueca num site de namoros chamado Gaydar enquanto era parlamentar, introduziu o projeto de lei em setembro de 2010. Ele disse que o projeto reduziria gravidezes entre adolescentes e infecções sexualmente transmissíveis. Bryant, que era vice-líder da Câmara dos Comuns sob o primeiro-ministro Gordon Brown, agora atua como ministro alternativo de reforma política e constitucional do Partido Trabalhista [socialista].
A Sociedade para a Proteção das Crianças em Gestação (SPCG) disse que há “preocupações crescentes entre os pais sobre educação de sexo e relacionamentos (ESR), principalmente em escolas do ensino fundamental — e as evidências dos danos [às crianças] estão aumentando”.
“Pesquisas mostram a ineficácia da típica abordagem do governo inglês à ESR, até mesmo quando é ministrada com padrão muito elevado por apresentadores com treinamento especial”.
A SPCG está pedindo que todos os cidadãos ingleses preocupados façam contato com seus parlamentares para derrotar o projeto.
A instituição da “educação sexual” compulsória nas escolas tem sido uma questão polêmica na agenda política do movimento homossexual. A principal organização homossexual da Inglaterra, Stonewall, patrocina um grupo subsidiário chamado School’s Out que faz campanhas de pressão para que a homossexualidade seja normalizada nos currículos escolares. Um recente projeto de School’s Out é um programa opcional, financiado por uma verba de 35.000 libras do governo, que insinuaria referências aos relacionamentos homossexual em todas as matérias, da matemática até a geografia.
Num depoimento sobre o projeto de lei de Bryant, a SPCG disse que a educação sexual é uma questão fundamental para os grupos pró-aborto de pressão política que buscam fazer das escolas o “principal canal” para ganharem acesso aos jovens para difundir suas doutrinas de “saúde reprodutiva”. “A ESR obrigatória é projetada para promover acesso ao aborto” e a “outros serviços de saúde sexual para crianças sem o consentimento dos pais” disse a SPCG.
Estão aumentando as preocupações sobre os planos do governo para a ESR, “porque sua tendência é colocar os pais de lado e apresentar materiais indecentes na sala de aula”, disse o grupo.
Eles apontaram para o fato de que as escolas são agora uma “rota” por meio da qual a pílula do dia seguinte pode ser distribuída e abortos cirúrgicos podem ser combinados. Por causa das leis de confidencialidade, em muitos casos enfermeiras e professores são proibidos de informar aos pais quando tais coisas são fornecidas aos alunos, até mesmo quando eles têm menos de 16 anos.
Find out who your MP is by clicking here.
* Nota do tradutor: Câmara dos Comuns (ou Casa dos Comuns) é o nome histórico da câmara inferior do parlamento inglês, e é equivalente a Câmara dos Deputados no Brasil.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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Outra questão do Enem

BRUNO PONTES
2 DE FEVEREIRO DE 2011


Considere a seguinte verdade inquestionável:

"Não há provas de que Cesare Battisti tenha cometido qualquer crime. Ele agiu assim como a nossa presidente Dilma Rousseff, que também teve seu período revolucionário, junto com tantos no Brasil, que infelizmente precisaram se engajar na luta armada em busca da redemocratização do País".

Assinale a opção com o autor da declaração:

a) Emir Sader, filósofo, sociólogo, cientista político de alto nível;

b) Marilena Chauí, filósofa, teórica do mensalão, luminar da inteligência;

c) Eduardo Suplicy, senador, cantor de rap, protetor de bandido;

d) Ângela Maria Slongo, mulher de Olivério Medina (homem das Farc no Brasil), empregada por Dilma no Ministério da Pesca.

e) Valdetário Andrade Monteiro, presidente da OAB–CE.

Gabarito logo abaixo no artigo anterior. Ou clique aqui.

Presidente da OAB-CE se posiciona a favor de Battisti

O POVO ONLINE
31.01.2011| 01:30

Valdetário Monteiro irá expor sua posição à OAB nacional, em reunião na qual a entidade definirá sua posição  

Valdetário se une ao grupo pró-libertação de Cesare Battisti (DEIVYSON TEIXEIRA)Valdetário se une ao grupo pró-libertação de Cesare Battisti (DEIVYSON TEIXEIRA)

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – secção Ceará (OAB-CE), Valdetário Andrade, engrossou o coro contra a extradição do ex-ativista de extrema esquerda Cesare Battisti para a Itália. O advogado se reuniu na semana passada com o padre Haroldo Coelho e com a professora Rosa da Fonseca e declarou que é a favor da anistia de Battisti. “A minha posição pessoal e como advogado é favorável a anistia”, disse.

Battisti foi condenado na Itália por participação em quatro assassinatos ocorridos na década de 70, época em que atuava em organizações revolucionárias. Ele nega a autoria dos crimes. Como estava fora do País, foi julgado à revelia e condenado à prisão perpétua.

Ele está no Brasil desde 2004 e foi preso em 2007. O pedido de extradição já foi aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas a corte decidiu, no ano passado, que a decisão final caberia ao presidente da República. No último dia de mandato, em 31 de dezembro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou a extradição. O caso agora voltou ao STF, que decidirá o que fazer.

Andrade acredita que o comportamento revolucionário de Battisti na Itália ocorreu em outro tempo. “E não há provas de que ele tenha cometido qualquer crime. Ele agiu assim como a nossa presidente Dilma Rousseff, que também teve seu período revolucionário, junto com tantos no Brasil, que infelizmente precisaram se engajar na luta armada em busca da redemocratização do País”.

O Conselho Federal da OAB tem reunião marcada para 20 de fevereiro, quando discutirá uma posição oficial e unificada em relação à Cesare Battisti.

Valdetário explicou que cada estado participa com três representantes na reunião. O presidente da Ordem no Ceará pretende expor seu posicionamento pró-Battisti.

E agora

ENTENDA A NOTÍCIA

O STF disse que a decisão sobre Battisti caberia à Presidência da República, observado o acordo de extradição entre Brasil e Itália. Agora, o Supremo dirá se a decisão de Lula de negar a extradição respeitou o tratado.

Henriette de Salvi 
henriette@opovo.com.br

Para cima e para baixo

MÍDIA SEM MÁSCARA

Quanto mais se estuda a História, mais se persuade de que não há nela uma linha identificável - muito menos uma que leve claramente para baixo ou para cima.


Conforme se sinta feliz ou infeliz, ajustado ou deslocado na sua época, você tende a enxergar a passagem do tempo histórico como evolução ou decadência. Os filósofos pré-socráticos, por exemplo, lhe parecerão precursores da ciência atual ou portadores de uma sabedoria perdida.

A Idade Média, um período de trevas ou a apoteose da inteligência humana. A 2ª Guerra, uma regressão à barbárie antiga ou o cúmulo da barbárie moderna. A nenhuma época da História faltam qualidades que justifiquem uma opinião e a outra. Se há neste mundo algum julgamento que seja desesperadoramente subjetivo, é aquele que vê a caminhada da espécie humana sobre a Terra como uma gloriosa escalada em direção aos céus ou inexorável descida aos infernos.

"Todas as épocas são iguais perante Deus", ensinava o historiador Leopold von Ranke. Quanto mais se estuda a História, mais se persuade de que não há nela uma linha identificável - muito menos uma que leve claramente para baixo ou para cima.

Julgamentos de evolução ou decadência só fazem sentido quando há um objetivo e um prazo, claros e determinados, que sirvam de medida do avanço ou retrocesso. Como ninguém sabe para onde a História deve ir nem quanto vai durar, cada um é livre para medi-la segundo a régua que entenda e chegar a conclusões opostas às do seu vizinho.

No entanto, há na História entidades e instituições que têm uma finalidade clara e pretendem atingi-la num prazo concebível. Essas podem ser julgadas, pois têm em si seu próprio padrão de medida. A Igreja Católica, por exemplo, prometeu fazer santos, e os fez em profusão desde o primeiro dia, mas não pôde continuar a produzi-los na mesma quantidade e nem mesmo na proporção do crescimento do número de almas humanas na Terra. Dizer que algo aí não está muito bem não é nada de subjetivo.

O movimento sionista prometeu dar aos judeus um país no prazo de duas ou três gerações. Deu-lhes o país, mas cercado de inimigos. Foi um progresso caro e perigoso, mas quem não concordará que é melhor estar espremido na sua própria terra do que num país estrangeiro, onde cada um está louco para jogar você num gueto ou num campo de concentração?

Já o socialismo não prescreveu a si mesmo nenhum prazo, mas o morticínio, a miséria e a opressão que produziu ao longo de um século já superaram tão amplamente a dose de sofrimentos humanos que ele prometia curar, que não é nem um pouco insensato prever que ele não poderá se sair melhor se lhe dermos outra chance (a última coisa que devemos fazer).

De outro lado, seu fracasso em atingir os fins declarados não implica que ele tenha perdido também o prestígio mágico adquirido pelas suas promessas iniciais. Ao contrário: o número de fiéis do socialismo parece aumentar na mesma proporção do número de cadáveres que ele vai deixando pelo caminho. O socialismo decai como ideal legítimo no mesmo passo em que progride como máquina de conquista do poder. Como diria Nelson Rodrigues, o fracasso subiu-lhe à cabeça.

A cultura superior no Brasil também não nasceu com prazo, mas é razoável e, aliás, habitual, medi-la pela evolução de um país vizinho nascido na mesma época e em condições não muito diversas.

O transcurso de dois séculos fez aí toda a diferença: a elite pensante do nosso Império nada perdia na comparação com os Founding Fathers, mas enquanto os Estados Unidos são hoje o centro da alta cultura universal, reunindo os maiores filósofos, os maiores cientistas, os maiores artistas e as melhores universidades, o Brasil simplesmente saiu da história intelectual do mundo. Saiu pelo ralo. Pode-se perguntar o que deu errado e responder com máxima objetividade: tudo.

A pergunta sobre evolução e decadência não é sempre descabida. Basta que seja limitada a entes e processos historicamente mensuráveis e que você esteja preparado para aguentar o tranco da resposta.

Nos Estados Unidos consideram Peña Esclusa um “líder contra o terrorismo”

HEITOR DE PAOLA

UnoAmérica

Bogotá, 8 de fevereiro - UnoAmérica - Enquanto Hugo Chávez mantém Alejandro Peña Esclusa preso injustamente sob acusações falsas de “terrorismo”, nos Estados Unidos o dirigente político venezuelano é considerado “um defensor dos direitos humanos e um líder internacional da luta contra o terrorismo”.

O prestigioso serviço informativo World Net Daily (WND) - que chega pela Internet a oito milhões de leitores - divulgou ontem uma reportagem na qual acusa o governo venezuelano de encarcerar injustamente Peña Esclusa, por se atrever a denunciar publicamente os nexos de Chávez com as FARC e com o terrorismo islâmico.

Segundo o World Net Daily, “Alejandro Peña Esclusa é um ativista incansável que viajou pelo mundo soando os alarmes sobre os vínculos do governo venezuelano com o Irã e com o fundamentalismo. Peña Esclusa foi uma voz solitária que advertiu sobre as pretensões de Hugo Chávez de trabalhar com o Irã, para introduzir na Venezuela armamento estratégico capaz de ameaçar não só a América Latina senão os próprios Estados Unidos”.

O World Net Daily lembra que Peña Esclusa escreveu um artigo no ano de 2009, advertindo os Estados Unidos de que Chávez afundaria a região em uma severa crise estratégica, como o fez Fidel Castro na década dos sessenta.

A revista eletrônica recolhe as declarações do expert Jonh Haskins, diretor de um conhecido instituto norte-americano: “Alejandro é um dos líderes mais efetivos e respeitados do hemisfério ocidental por sua luta contra o terrorismo”.

Em 3 de fevereiro passado, a Presidente do Comitê de Relações Exteriores do Congresso dos Estados Unidos, Ileana Ros-Lehtinen, declarou que o dirigente político venezuelano Alejandro Peña Esclusa “é um homem que lutou incansavelmente pela democracia nos países da América”.

Em 26 de janeiro, o Governador do estado de Alabama, Robert Bentley, enviou uma carta a Hugo Chávez, exigindo a libertação imediata de Peña Esclusa. Em sua carta a Chávez, o governador Bentley escreve: “Estou certo de que o senhor está consciente de que o trabalho (de Peña Esclusa) no campo dos direitos humanos é respeitado e reconhecido internacionalmente”.

Por sua parte, o Inter-American Institute denunciou em um informe que “a polícia política venezuelana plantou evidência, de forma bastante inepta, no escritório da filha de oito anos do Sr. Peña Esclusa e depois prendeu este líder, respeitado internacionalmente por seu trabalho em prol da democracia e dos direitos humanos”.

O Inter-American Institute acusa Chávez de querer encobrir seus próprios laços com o terrorismo internacional, acusando em de seus principais adversários de “terrorista”.


Para ler o artigo original de World Net Daily, clique aqui: www.wnd.com/?pageld=259717#xzz1DlhsZ8Jp (PUBLICADO NESTE SITE EM http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=2423).
Para ler o informe de Inter-American Institute, clique aqui: www.theinteramerican.org


Tradução: Graça Salgueiro

Devemos mesmo salvar a Civilização Ocidental?

BLOG DO MR. X
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dois posts curiosos (só em inglês, sorry) chamaram a minha atenção, e indicam o derrotismo e desespero que está batendo na maioria dos Ocidentófilos.

O primeiro pergunta: devemos mesmo salvar a Civilização Ocidental? Seu argumento é que, na realidade, a Civilização Ocidental contém em si a semente de sua própria destruição, ou melhor, talvez ela própria é que seja o Mal. Pergunta o autor: não são o marxismo, o nazismo, o relativismo, o feminismo, o homossexualismo, o petismo, a arte moderna, a poesia concretista (ok, essa e o petismo eu que coloquei), o politicamente correto e todos os males da dita modernidade, não são eles todos filhos diletos da mesma Civilização Ocidental? E, ao salvar a Civilização Ocidental, não estamos na verdade propagando e mantendo vivos todos esses males que podem terminar por destruir tudo aquilo que é mais sagrado? Diz nosso pessimista amigo:


[...] todos os atributos abstratos que a Direita Secular quer preservar na Civilização Ocidental são cúmplices do seu declínio: liberdade de escolha - egoísmo; democracia - tirania das massas; liberdade de consciência - perda da religião; filosofia científica - burocracia racional; arte - subversão; liberdade de estilo de vida - inversão moral; tolerância - covardia.

Segundo ele, a Civilização Ocidental é apenas um "processo", e, como tal, não pode ser concretamente salva. Pode-se salvar um povo, um território, uma nação, uma religião, mas não um processo em constante mudança. 

O segundo autor vai ainda mais além. É alguém que não só desistiu de tentar salvar a Civilização, como está mesmo tentandoapressar a sua queda. Seu argumento é que é impossível reformar a sociedade decadente de hoje, sendo assim, porque não acelerar o seu fim? Por exemplo, ajudando a sugar dinheiro do welfare state e assim apressar o colapso econômico e social que se seguirá.

Enquanto defensor do Estado mínimo eu estava constantemente na esperança que algum dia legislaríamos contra o aumento do welfare, warfare e autoritarismo. Como anarquista convertido, agora reconheço que nada disso vai acontecer. Reconheço agora que cada dólar de imposto que pago está apenas sustentando um sistema ilegítimo e moribundo. As mesmas pessoas que eu desprezava por receberem esmolas do governo eram na verdade mais espertas do que eu, pois estão ajudando a demolir o sistema de forma bem mais eficiente do que eu. 

Naturalmente, e em coerência com seus princípios anarco-capitalistas, o autor é um survivalist, que já estocou comida, munição e água e aguarda com impaciência o colapso total. 

Meu problema com esses argumentos é que, além do derrotismo que termina levando ao mesmo local que a esquerda quer nos levar (i.e. o fim da civilização e o caos geral, tudo em nome da utopia), não levam em conta que sempre foi assim. As forças destrutivas sempre estiveram batalhando contra as forças mantenedoras da ordem. E afinal, quando é que foi esse paraíso perdido da Civilização Ocidental, tão chorado por tantos? Foi nos anos 30, quando a Europa se digladiava em guerras fratricidas? Foi no século XIX, antes do fim da escravidão e do voto feminino? Foi antes ou depois dos jacobinos da Revolução Francesa? Foi no Renascimento, quando guerras religiosas aconteciam aqui e ali? Foi na Idade Média, entre a peste negra e a ameaça sarracena? Ora, analise em detalhe qualquer período histório e verá que sempre houve forças negativas tramando contra a vida, a moral, a tradição, a justiça, a harmonia social ou simplesmente lutando pelo Poder Total. Hoje são os utopistas e os globalistas e (de novo) os maometanos, amanhã serão os ultra-ecologistas ou os neonazistas, é a vida. The show must go on.

ALÔ, ALÔ, CHAMANDO A BASE!

PERCIVAL PUGGINA

11/02/2011

Quando o Brasil foi descoberto, reinava em Portugal D. Manuel I, sob cujo cetro o país viveu período de grande glória e esplendor. Foi descoberto o Caminho das Índias e, mais importante ainda, o caminho das Molucas, pequeno arquipélago a leste da Indonésia, de onde vinham para o entreposto de Constantinopla as especiarias que genoveses e venezianos revendiam a peso de ouro no mercado europeu. Portugal enriqueceu e impressionantes obras públicas adornaram a paisagem de Lisboa, com um estilo que levou seu nome. Por essas e outras empreitadas, D. Manuel credenciou-se ao sonoro título de Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, e Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia. Entrou para a história como "O Venturoso".

Seriam necessários cinco séculos de governantes inúteis, explorações e frustrações para que o Brasil gerasse seu próprio Venturoso, graças à feliz combinação astral que nos regalou Lula como presidente. Você, leitor, pode discordar, bater pé, abanar a cabeça, mas Lula sabe que é assim. E é o que basta. Custou-lhe muito alcançar essa condição.

Não pense ser fácil, leitor, governar um país do tamanho do Brasil durante dois mandatos, trazer para o regaço do governo os maiores pilantras da política nacional, entregar o posto, passados oito anos, com a Educação entre as piores do planeta, o SUS num caos e a segurança do jeito que todos sabemos. E, ainda assim, contar com 87% de aprovação. Tem que ser muito venturoso! À sua sucessora, num mandato recebido de bandeja, restaram as desventuras e os ônus políticos de dar jeito na crise que o Venturoso empurrou para diante com a pança e o papo. Com gastança e lambança ao longo dos últimos anos de sua gestão.

Não havia no país mesa de economista na qual as luzes amarelas das contas nacionais e da inflação não estivessem acesas, intranquilizando as madrugadas. Mas o processo sucessório não permitia condescendências. Para o realismo cínico, as eleições vêm em primeiro lugar. O interesse nacional chega mais tarde, bem depois de coisas essenciais como o partido, o poder, os fundos de pensão, o marketing e os cargos.

O noticiário da semana mostra que a presidente Dilma, bem antes do que esperava, topou com as agruras da vida. Cortar R$ 50 bilhões do orçamento não contribui para a popularidade de quem quer que seja. O brasileiro é tolerante até com a corrupção, mas não admite austeridade. Metam a mão, mas não me cortem os gastos públicos! E dona Dilma tomou essa decisão que não apenas retira R$ 50 bi da gastança. Não senhor! Tira-os também da lambança. Tira-os das emendas parlamentares, o que equivale a rarear a moeda de troca com cujo tilintar se rege a orquestra da base de apoio.

Não nos surpreendamos se, em breve, os telefonemas da Casa Civil para seus deputados e senadores começarem a retornar com sinal de fora de área. E enquanto isso, D. Lula, Patriarca do Brasil e Protetor do Irã, Defensor Perpétuo da Democracia d'Além-Venezuela e d'Aquém-Cuba, e senhor do Comércio com Gabão, Congo, Burkina Faso e Tuvalu, diz que estão querendo desconstruir sua sacrossanta imagem.

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* Percival Puggina (66) é titular do blog www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.

Orgulho nacional: Russell Kirk superado por brasileiro. Ou Everardo, o "conssiente".

BRUNO PONTES
10 DE FEVEREIRO DE 2011

Cavaleiro: Everardo, você foi encher o saco do Bruno agora? Melhor dizendo, foi delirar lá no blog dele? Para quem não sabe Everardo foi o nome usado por uma pseudo-criatura humana que tentou de todo jeito mostrar aqui no Cavaleiro que não era uma alface falante. Não conseguiu. Vejo abaixo que a criatura não melhorou... Se quiserem busquem no Cavaleiro por este nome para conhecerem a história.

Meu artigo no jornal O Estado

Em 1953, o americano Russell Kirk lançou o livro “The Conservative Mind”, em que apresenta seis princípios que caracterizam, embora não a resuma nem a limite, a perspectiva conservadora, esse adjetivo tão difamado por décadas de revolução cultural esquerdista. O conservadorismo, diz Kirk, é um “estado da mente, um tipo de caráter, uma maneira de olhar para a ordem social civil”, sustentado “por um conjunto de sentimentos, mais do que por um sistema de dogmas ideológicos”. O conservador acredita na existência de uma ordem moral duradoura, vê uma relação direta entre propriedade e liberdade e repudia os projetos revolucionários de construção do paraíso na terra.

Marco na bibliografia política e influência sobre um sem número de autores no Ocidente, “The Conservative Mind” acaba de ganhar um rival que o supera em qualidade, profundidade e, sobretudo, exuberância analítica. Os olhos do público ficarão ainda mais arregalados quando souberem que o abençoado cérebro em questão é produto nacional. Sim, um patrício nosso, com um comentário no meu modesto blog, praticamente tornou obsoleta a obra de Kirk. Seu nome - tomem nota - é Everardo (o sobrenome ainda é desconhecido, o que prejudica o registro nos anais do conhecimento). Se o intelectual americano ilustra a mentalidade conservadora em seis tópicos, o intelectual brasileiro só precisou de mais um para sintetizar, como ele disse, “o pensamento da nossa direita” nos termos que seguem:

“(1) Brasil invade a Bolívia e os EUA invadem a Venezuela;
(2) Os EUA explodem o Irã com uma das suas oitocentas ogivas nucleares estocadas;
(3) O Mercosul é dissolvido e todos aderem à ALCA;
(4) Os impostos são reduzidos e a sociedade é entregue à lei do mercado (a mesma que cuidou do Haiti e da República Dominicana);
(5) Cuba seria invadida (tudo viraria Guantânamo) e os cassinos devolvidos à família de Fulgêncio Batista, voltando a ser um próspero puteiro dos milionários do Texas, com meninas de 14 anos sendo vendidas nos bordéis;
(6) Não haveria necessidade de mensalão, pois não haveria Congresso nem congressistas;
(7) O mercado liberaria de vez a ocupação irregular de terras nas encostas, pois assim morreriam mais pobres nas catástrofes (e estes só seriam socorridos com água e remédio se tivessem dinheiro para pagar ágio)”.

Como se vê, a suma everardiana abarca o pensamento da direita brasileira nos campos político, econômico, militar e até sexual. Como nota de encerramento à aula, o autor pede que a direita seja mais explícita e menos cínica, revelando, de uma vez por todas, as intenções malignas ocultas sob o palavrório liberal-conservador. Eu até queria ser mais explícito, mas neste momento as urgências são outras. Preciso telefonar para os meus comparsas e avisar que o plano de restituir os bordéis de Cuba aos herdeiros de Fulgêncio Batista foi descoberto. Será preciso despistar a coisa por alguns anos. O plano de liberar geral a ocupação dos morros para que morram mais pobres, porém, continua de pé, bem como a invasão da Bolívia.

Está aberto o alistamento.

Educação para primatas

BLOG DO MR. X
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Já escrevi mais de um artigo a favor do homeschooling. Porém, vendo alguns vídeos assustadores sobre a violência contra professores no que passa por "escola pública" hoje no Brasil, pergunto-me se, na verdade, esses alunos estão ali justamente porque os pais, no caso em que estes existam, não os querem em casa. A escola virou uma espécie de creche para pequenos marginais. Por algumas horas por dia, a família têm sossego...  

Tendo trabalhado por anos no ramo da educação, aprendi algumas coisas:

1) A escola é supervalorizada. Precisamos realmente de quinze anos de educação? Todos precisam aprender (mal) sobre História e Biologia, esquecendo isso logo depois? Uma minoria, que irá depois para a universidade ou entrará em um mercado de trabalho mais avançado, talvez precise. O resto, precisa apenas aprender as operações básicas da aritmética, a taboada, a ler e a escrever.

2) Mesmo a Universidade é supervalorizada. O que é mais necessário em uma sociedade, encanadores ou graduados em Ciências Políticas? Mas isso é assunto para outro post. 

3) Alguns alunos não têm capacidade para aprender e provavelmente não deveriam nem estar em uma escola de segundo grau, quanto menos em uma universidade, para o seu próprio bem. 

4) Muitos alunos que têm capacidade, no entanto não querem aprender. E não há nada, absolutamente nada que você possa fazer para ensinar um aluno que não quer estudar.

5) O melhor que a escola pode fazer por algumas pessoas é simplesmente ensinar-lhes noções básicas de respeito, disciplina e obediência. Lamentavelmente o Paulo Frieira e outros intelectualóides ferraram com isso, com suas idéias delirantes de igualdade entre aluno e mestre. 

6) Antes os alunos usavam uniforme e apanhavam do professor, o que podia ser cruel mas funcionava. Hoje, perdida toda noção de autoridade do professor, os alunos se vestem como membros de gangues e batem nos professores, quando não os matam.

7) A culpa não é só do aluno, mas também, sim, dos pais. Hoje em dia há pais que acreditam que quando o aluno vai mal em uma prova, a culpa é do professor, e saem a discutir com ele. Também os pais perderam o respeito pelos professores ao mesmo tempo em que não conseguem ter autoridade sobre os próprios filhos. 

8) As tecnologias da informação como telefones celulares e outros aparelhos portáteis podem até ter suas vantagens, mas tornaram as escolas de segundo grau um inferno. Em vez de prestar atenção, os alunos estão trocando mensagens ou filmando-se a si mesmos com seus celulares, para depois colocar no Youtube. 

Eu não digo que tenha a solução para os problemas da educação no Brasil, mas começaria por algumas coisas: um, trazer de volta a autoridade do professor, se não com castigos físicos, ao menos com punições severas em caso de desrespeito. Pois nem isso ocorre hoje: observe que, no caso da aluna que atirou uma cadeira contra o professor e o chamou de idiota, a escola ainda está pensando se deve puni-la... 

Dois, tornar a escola secundária algo não-obrigatório, liberando os alunos preguiçosos ou imbecis mais cedo para as ruas, e os mais inteligentes para estudarem por sua conta ou com a ajuda de seus pais. O fato é que esse negócio de escolarização muitas vezes só serve para fins estatísticos, para o governo poder dizer que existem 99% de alfabetizados (mentira).

Temos milhões de analfabetos com diploma! Afinal no Brasil, o que conta mesmo é o diploma, jamais a educação. Estudar para adquirir conhecimento? Ora, isso é coisa de jumento.