TERÇA-FEIRA, 4 DE JANEIRO DE 2011
Por Arlindo Montenegro
As ditaduras modernas guardam a aparência de democracias. Mas são democraduras, enquanto submetem todas as instituições a um controle único e absoluto. Quase sempre com um fantoche cujo papel político é centrado no personalismo populista de um presidente (ou chefe de Estado) que se sente um Deus, pois ignora, despreza, condena ou extermina os adversários políticos.
Deste modo, os raros opositores são afetados seletivamente. Seus representados são submetidos ao terrorismo judicial que grita, ameaça e amedronta (quando não elimina) os “arquivos vivos”. Basta que eles possam denunciar suas práticas criminosas e ameaçar a estabilidade da metodologia do poder total. Os semideuses só deixam sobreviver tranquilos, aqueles que aceitam calados ou os que secundam seu poder.
As lideranças democráticas (existem???) nos devem um modelo alternativo de liberdade, solidariedade, estado de direito democrático e desenvolvimento, se possível com um programa que se vá dissociando da dependência do podre sistema financeiro internacional. No endereçohttp://igoldspot.com/ , encontramos revelações significativas sobre o domínio da economia privada sobre cada uma e todas as nações.
Começamos com a citação do Barão Nathan Mayer Rothschild, ainda no século XVII: "Eu não ligo para qualquer fantoche colocado no trono da Inglaterra para governar o império em que o sol nunca se põe. O homem que controla o suprimento de dinheiro da Grã-Bretanha controla o Império Britânico. E eu controlo o fornecimento de moeda britânica.”
A família Rotschild foi para a Nova Inglaterra (os EUA) e estabeleceu sua rede bancária, associando-se aos Morgan e mais tarde aos Rockfeller. Daí surgiu a empresa privada, a Reserva Federal e suas agências, “para dar estabilidade ao dólar”. O FED (Reserva Federal) “cria” dinheiro a partir da dívida pública e privada. Emite 10 milhoes de dólares para o governo e empresas privadas, mas conserva 1 milhão como reserva.
Entre os anos de 1913 e 2008, além das depressões, o dólar foi desvalorizado em 98%. Então o mundo experimentou nova crise. Desta vez acompanhado de uma série de mudanças na constituição dos governos e uma verdadeira revolução cultural de anti-valores da civilização cristã. Tal movimento se gesta há séculos financiado pelos banqueiros, que têm como meta um programa que pode se resumir em 3 pontos:
1) O domínio das economias nacionais pelos bancos centrais em todo o mundo.
2) Centralização das economias regionais, através de organizações como a União Monetária Europeia e das associações regionais como o NAFTA
3) Centralização da economia mundial através de um banco central mundial, com uma moeda mundial e o fim da independência nacional, através da supressão de todas as tarifas com a adoção de tratados como o GATT.”
O modelo do FED foi espalhado pelo mundo. Foram criados Bancos Centrais que controlam cada economia nacional obedecendo as políticas globalitárias. Se antes havia uma reserva ouro garantindo a moeda em circulação, como num passe de mágica, aquele ouro sumiu. O Banco Central de economia regional já tem seu modelo na Europa. E avança para as Américas com o Nafta ou com as tentativas do Mercado Comum Latino Americano ou com o Banco Central ensaiado pelos socialistas do século XXI, leia-se Foro de São Paulo e Unasul.
E o padrão ouro do dólar? “A maioria das pessoas acredita que o ouro ainda está em Fort Knox.” A lei exige uma auditoria física anual. Mas a última foi feita em 1953, sob o governo Eisenhower. Havia mais de 700 milhões de onças (1 onça = 28.35 g) de ouro! 70% de todo o ouro do mundo! Mas, “apesar da lei federal” os homens do Tesouro americano se recusam a fazer a auditoria anual. E Fort Knox está assim: Zerado!
Pra onde foi o ouro, economia do povo dos Estados Unidos? No decorrer dos anos, foi vendido a cambistas europeus, ao preço de 35 dólares por onça, isto num tempo em que era ilegal que um norte-americano comprasse ouro de Fort Knox.
“Quando o presidente Ronald Reagan assumiu o cargo em 1981, seus amigos conservadores insistiram para que ele retomasse o padrão ouro, como única forma de conter os gastos do governo.” Foi formada uma comissão para auditar Fort Knox. Em 1982, o Congresso americano conheceu o resultado: “o Tesouro dos Estados Unidos não possuia nenhum ouro. Todo o ouro de Fort Knox estava na posse da Reserva Federal, um grupo de banqueiros privados, como garantia da dívida nacional. A verdade é que nunca antes tanto dinheiro foi roubado do povo americano e colocado nas mãos de um pequeno grupo de investidores privados e cambistas.”
E fisicamente, o ouro foi transferido em segredo para a Inglaterra. Como anunciava o Barão Rotschild, “o FMI, junto com os bancos centrais, controla dois terços da oferta de ouro no mundo, o que lhes dá a condição de manipular o mercado de ouro. A regra de ouro dos cambistas é: “quem tem o ouro faz as regras”. São as regras da nova ordem mundial.
Fontes de referência: http://igoldspot.com/ e www.fimdostempos.net
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