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sábado, 18 de setembro de 2010

NÃO ACREDITE EM PESQUISAS - VEJA ABAIXO

Fala Brasil!
O Brasil vai ser representado pelo candidato que você votar, então vote consciente.
Veja quem vai fazer melhor pelo seu futuro e pelo futuro de quem ama!
Participe da enquete denominada Inquiete e veja o resultado abaixo.


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Dilma (9%, 10405 votos)


Eymael (3%, 3055 votos)


José Serra (62%, 71282 votos)


Ivan Pinheiro (0%, 181 votos)


Levy Fidelix (1%, 1413 votos)


Marina Silva (22%, 25418 votos)


Plínio (1%, 1680 votos)


Rui Costa Pimenta (0%, 166 votos)


Zé Maria (1%, 634 votos)

Total de votos: 114234

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Barbaria de Berlim - íntegra

Um amigo juntou os capítulos do livro online em um documento em formato .PDF aqui.

EEUU acusa a científicos de querer pasar secretos nucleares a Venezuela

EL HERALDO
Publicado el viernes, 09.17.10




WASHINGTON

Estados Unidos anunció este viernes que dos científicos que trabajaron en el laboratorio nuclear de Los Alamos (Nuevo México) fueron detenidos y acusados de haber intentado pasar secretos nucleares a un agente del FBI que se hizo pasar por un funcionario venezolano.
Pedro Leonardo Mascheroni, de 75 años, argentino nacionalizado estadounidense, y su esposa Marjorie Roxby Mascheroni, de 57 años, fueron detenidos este viernes por el FBI y presentados ante un juez en la ciudad de Alburquerque, informó el Departamento de Justicia.

Ambos están acusados, entre una veintena de cargos, de intentar "comunicar datos sobre armas nucleares de alta seguridad'' a una persona "que creían que era un alto funcionario venezolano'' para "participar en el desarrollo de un arma atómica para Venezuela'', explicó el texto.

"La acusación no implica que el gobierno venezolano o que nadie que actuara en su representación buscara o obtuviera información clasificada'', ni tampoco que haya cargos contra alguien de ese país, advierte luego la nota.

El comunicado detalla que el agente bajo cubierto de la Agencia Federal de Investigaciones (FBI) se presentó en marzo de 2008 ante Mascheroni, que aunque había cesado de trabajar en Los Alamos en 1988 aún disponía de acceso a información de alta sensibilidad a través de su esposa, que seguía en ese laboratorio.

"Entre otros asuntos, Mascheroni presuntamente dijo que podría ayudar a Venezuela a desarrollar una bomba nuclear en 10 años'', aseguró el texto.

El programa que el científico proponía era que Venezuela construyera un reactor nuclear secreto bajo tierra para producir y enriquecer plutonio y otro reactor en la superficie para producir energía nuclear.

El científico aseguró a su esposa que estaba espiando por dinero y pidió a su contacto casi 800.000 dólares por la información que iba a proporcionar, siempre según la acusación.

En julio de 2008 el agente del FBI le entregó al científico una lista con 12 preguntas para preparar un programa nuclear.

Mascheroni entregó a cambio, en noviembre de 2008, un disco que contenía un documento de 132 páginas, supuestamente elaborado a partir de la información a la que tenía acceso su esposa en Los Alamos, uno de los dos principales laboratorios nucleares estadounidenses.

Mascheroni se mostró interesado en un momento dado en obtener la nacionalidad venezolana ya que no se consideraba estadounidense, siempre según el texto.

Tras un pago inicial de 20.000 dólares, el intercambio de información y dinero continuó hasta la detención de la pareja.
"Como sucede a menudo con este tipo de investigaciones, este ha sido un proceso largo, complejo y metódico'', aseguró una agente especial del FBI, Carol Lee, citada en el comunicado.

La pareja podría ser condenada a cadena perpetua, explicó el texto.


Read more: http://www.elnuevoherald.com/2010/09/17/804096/eeuu-acusa-a-dos-cientificos-de.html#ixzz0zpc5ycr2

A fúria dos batistas “ofendidos”

JULIO SEVERO
16 de setembro de 2010

Batistas marxistas manifestam-se contra vídeo do Pr. Paschoal Piragine Jr

Julio Severo
“Ofendido” é a palavra que descreve melhor a reação do deputado federal Gilmar Machado ao vídeo do Pr. Paschoal Piragine Jr da Primeira Igreja Batista de Curitiba.
O “ofendido” diz: “Há alguns dias vem sendo veiculado na internet vídeo que orienta os cristãos a não votarem em nenhum dos candidatos filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT), do qual faço parte. Sou membro da lgreja Batista Central de Uberlândia há 34 anos, e busco manter meu testemunho e minha conduta coerente com os ensinamentos de Cristo. Sendo assim, considero-me vitima de injustiça de uma orientação contra todos os candidatos do PT”.
No entanto, o vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI) do pastor de Curitiba, que já passou a marca incrível de 1 milhão e meio de visitações, não atacou os ensinamentos de Cristo. As palavras do Pr. Paschoal Piragine trataram somente das ameaças de vários projetos contra a família no Congresso Nacional. Por pura coincidência, a maioria desses projetos é do PT. Igualmente por pura coincidência, as decisões do governo Lula durante oito anos arrastaram o Brasil implacavelmente para um obsessivo direcionamento contra a família. (Confira este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4cJZZzWysN4)
O “ofendido” ficou ofendido somente porque, sendo líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, ele achou que Piragine errou ao dizer que o PT é pró-aborto. Machado diz: “Não é verdade que o PT possui uma orientação pela descriminalização do aborto. Em seu IV Congresso, o PT modificou a resolução que fala de aborto e estabeleceu para o atual programa de governo da Dilma o seguinte texto: ‘Promover a saúde da mulher, os direitos sexuais e direitos reprodutivos’”.



A Federação Internacional de Planejamento Familiar, a maior organização de aborto do mundo que possui clínicas de aborto em vários países, nunca diz que promove o aborto. Diz somente que ‘promove a saúde da mulher, os direitos sexuais e direitos reprodutivos’. A linguagem dissimuladora do aborto é hoje a linguagem de “direitos sexuais” e “direitos reprodutivos”. Mas, sendo líder do governo Lula, o ofendido Machado nega com insistência que o PT tenha essa dissimulação, concluindo seu comunicado: “O conteúdo apresentado no vídeo [do Pr. Piragine] não corresponde, portanto, com a realidade do que está sendo defendido pelo PT. Podemos pegar os posicionamentos do PT, comparar com o conteúdo do vídeo e observaremos que não existe veracidade”.
Seguindo essa linha esquizofrênica, os nazistas e comunistas também poderiam alegar que dizer que nazismo e comunismo geram genocídio e crimes “não corresponde com a realidade”.
Contudo, outros batistas ofendidos também apareceram no cenário, igualmente revoltados porque uma suposta “honra” do PT foi atacada.
Uma tal de Aliança de Batistas do Brasil (ABB), em manifesto público, afirmou sua “repulsa a toda estratégia político-religiosa de ‘demonização do Partido dos Trabalhadores do Brasil’”. O documento enfatiza: “A Aliança de Batistas do Brasil sente-se na obrigação de contradizer o discurso que atribui ao PT a emergente ‘legalização da iniquidade’… Enfim, a Aliança de Batistas do Brasil vem a público levantar o seu protesto contra o processo apelatório e discriminador que nos últimos dias tem associado o Partido dos Trabalhadores às forças da iniquidade”.
O bom é que essa ABB é um agrupamento insignificante. Mas não nos esqueçamos de que o governo Lula já teve batistas poderosos do seu lado, inclusive o falecido Pr. Nilson Fanini.
Outro batista ofendido foi o Geter Borges de Souza, que disse numa carta ao Pr. Piragine: “Sou membro da Segunda Igreja Batista do Plano Piloto, trabalho na Câmara dos Deputados a sete anos e tenho acompanhado o PT, o governo federal e os projetos relacionados com as questões ligadas a sexualidade. Tivemos acesso ao vídeo onde o senhor se pronuncia contra o PT e diante dele gostaria de fazer alguns questionamentos. Dizer que o conteúdo apresentado no vídeo é o que está sendo defendido pelo PT não corresponde com a realidade. Podemos pegar os posicionamentos do PT e comparar com o conteúdo do vídeo e observaremos que não existe veracidade”.
Conheço o Geter pessoalmente. Ele sempre trabalhou atrelado aos deputados evangélicos do PT, e já ocupou o cargo de secretário geral do Movimento Evangélico Progressista (MEP), a maior organização evangélica marxista do Brasil, que desempenhou papel fundamental no esforço para levar as igrejas para elegerem Lula em 2002. Hoje, Geter trabalha na entidade marxista “Evangélicos Pela Justiça” (EPJ), que vê Cuba como referência de desenvolvimento “educacional”.
Um genuíno seguidor de Jesus só veria doutrinação e lavagem cerebral no sistema educacional de Cuba, mas o EPJ, seguindo a linha do MEP (fundado pelo Bispo Robinson Cavalcanti e uma das colunas da revista Ultimato), presta culto ao marxismo.
A “justiça” que Geter Borges, Gilmar Machado e a Aliança de Batistas do Brasil pregam e promovem é amiga do marxismo e, quer eles gostem ou não, é amiga das iniquidades que o marxismo sempre acaba acarretando como enchente.
O Pr. Piragine errou ao citar o nome de um dos partidos que mais promove iniquidades no Brasil? Não. A Palavra de Deus deixa bem claro que a função do sacerdote é ensinar as pessoas a diferença entre o certo e o errado, o santo e o profano e o puro e o impuro. Essa diferenciação deve ser ensinada em todas as áreas, inclusive política.
Desempenhando sua função sacerdotal, Piragine apenas ensinou o povo sobre o certo e o errado. Geter Borges, Gilmar Machado e a Aliança de Batistas do Brasil têm todo o direito de escolher o errado e até de ficarem ofendidos quando seu erro é exposto. Mas não têm direito de chamar de “certo” o que está patentemente errado.
Eles não têm direito de dizerem que estão sendo “injustiçados” quando o PT é exposto em suas iniquidades, pois o PT é o partido que mais impõe o marxismo e suas injustiças no povo brasileiro, transformando o crime do aborto propositado em “questão de saúde pública”, a adoção de crianças inocentes por duplas de pervertidos homossexuais em “questão de direitos civis” e sempre dando nomes elegantes e enganadores para todos os tipos de iniquidade. Quem poderia negar que esses fatos não correspondem à realidade do PT, PV, PSDB e outros partidos e políticos marxistas?
Eu me sinto injustiçado de ver partidos e políticos que defendem o aborto e o homossexualismo desconversando no momento eleitoral unicamente para enganar o povo. Neste momento, em que milhões de eleitores gostariam de ter um só candidato contra o aborto e união civil homossexual, tudo o que encontram são candidatos hipócritas e mentirosos. Isso não é uma injustiça contra o povo brasileiro?
Geter Borges, PT, Aliança de Batistas do Brasil, Gilmar Machado e Lula mentem descaradamente, porque estão possessos do espírito da nossa geração. É um espírito que doutrina a população a aceitar e adorar o governo no papel central de Deus como supremo provedor de todas as necessidades fundamentais na vida das pessoas.
Esse é o espírito do marxismo e seus variados rótulos, o qual move partidos e políticos com discursos populistas, mas com ações contra Deus e a família.
Esse é o espírito do Anticristo.
Um testemunho e conduta cristã coerente com os ensinamentos de Cristo não busca o governo marxista e suas “justiças”, mas o Reino de Deus (Governo de Deus) e sua Justiça.
Um testemunho e conduta cristã coerente com os ensinamentos de Cristo não coopera para a manifestação do governo do Anticristo, mas para a expansão do Reino de Deus (Governo de Deus) e Sua Justiça em todas as esferas, inclusive políticas.
Para não se sentirem ofendidos, os batistas ofendidos têm uma boa escolha: Buscar o Reino de Deus e Sua Justiça. Sem isso, eles ficarão ofendidos toda vez em que a iniquidade institucional e ideológica for denunciada.

Direita, JÁ! Fora DEMONIOCRACIA ESQUERDOPATA!!!

O GROG DO CHARLES LONDON
quarta-feira, 15 de setembro de 2010




 
O último episódio de intoxicação alcoólica e totalitária de Lula em Santa Catarina mostrou ao povo brasileiro, pelo menos àquele não anestesiado e comprado pelo bolsa-famíia, que é mais do que hora de se criar um partido de DIREITA no Brasil. Um partido de DIREITA verdadeiro.

Dos escombros do DEM, dos porões do PP, da consciência envergonhada do povo digno (o Bêbado disse que os cubanos são mais dignos do que nós), haverá de nascer um novo partido que represente verdadeiramente o povo brasileiro. Esta é a nossa última esperança antes das trevas totalitárias, da censura mais indigna, da política criminosa do aborto, da proibição das religiões, da liberação geral do crime.

Não tenham dúvidas que a guerrilheira desmiolada vai ganhar essa eleição. E que depois dela o Bêbado voltará. Pensem positivo: pensem na criação de um partido autêntico não atrelado ao politicamente correto que combata o socialismo e a subversão, ou abdiquemos de vez, desistamos de vez da democracia.

Pensem em um partido novo que possa fazer renascer a EDUCAÇÃO no Brasil; que traga de volta a SEGURANÇA PESSOAL, ameaçada com 50 mil assassinatos por ano – eis o legado do Bêbado-chefe!

Não deveriam ser convidados para esse novo partido, políticos identificados com a social-democracia, políticos que condescenderam com a corrupção, políticos que deixaram de pedir o IMPEACHMENT do grande Bêbado. Esse subterfúgio socialista deve ficar fora deste novo partido sob pena de destruí-lo e trai-lo em pouco tempo.

Há quadros e gente muito boa ainda, que anda envergonhada, com a cara no chão, mas que ainda tem ouvidos para o clamor popular abafado, censurado pela mídia corrupta que incensou o grande apedeuta.

BASTA DESTA DEMOCRACIA DISFARÇADA E INTOXICADA DE TOTALITARISMO! 


Barbaria em Berlim - A recusa da reciprocidade

PERMANÊNCIA

Cavaleiro: abaixo um dos capítulos do livro Barbaria em Berlim de G.K. Chesterton. O link para o livro completo aqui. Qualquer semelhança com o Brasil NÃO É mera semelhança. Lá como aqui deu-se o retorno dos bárbaros. Note o que está em negrito logo abaixo e entenderá rapidamente.



A recusa da reciprocidade

No capítulo anterior eu procurei mostrar que barbaria, no sentido que adotei, não é mera ignorância, ou mesmo mera crueldade. Tem um sentido mais preciso, e significa uma hostilidade militante a certas idéias necessárias ao homem. Tomei o caso do juramento ou do contrato, que o intelectualismo prussiano quereria destruir. Disse com insistência que o prussiano é um bárbaro espiritual porque se considera desligado de seu passado, tanto como um homem que tivesse simplesmente sonhado. Confessa ele que, tendo prometido respeitar uma fronteira numa segunda-feira, não pode prever a “necessidade” de a desrespeitar na terça-feira. Resumindo, ele é como a criança teimosa que, depois das mais razoáveis explicações, e das lembranças de arranjos já admitidos, diz sempre que “quer porque quer”.
 
Uma outra idéia, que preside os negócios humanos, é tão fundamental que, por isso, pode ser esquecida; mas agora pela primeira vez essa idéia é negada. Poderíamos chamá-la “idéia de reciprocidade”. O prussiano aparece como intelectualmente incapaz em relação a essa idéia. Eu creio que ele não pode conceber a idéia básica de todas as comédias, isto é, que aos olhos do outro é ele mesmo o outro. E se nós seguirmos essa pista através das instituições da Alemanha prussianizada, descobriremos quão curiosamente limitado tem sido o espírito deles nessa matéria. O germânico difere dos outros patriotas pela incapacidade de compreender o patriotismo. Outros europeus compadeceram-se dos poloneses ou dos galenses, por causa das margens violadas de seus rios; os alemães compadecem-se somente de si mesmos. Tomariam à força o Saverne e o Danúbio, o Tâmisa e o Tibre, o Garry e o Garrone, e continuariam a cantar melancolicamente a teimosa e mesquinha vigilância exercida sobre o Reno e a vergonha que seria se alguém lhes arrebatasse esse riozinho. É isso o que eu entendo por ausência do senso de reciprocidade; e acharemos essa marca em tudo que eles fazem como em tudo que fazem os selvagens.
 
Neste ponto, ainda uma vez, é preciso evitar cuidadosamente a confusão entre a alma do selvagem e a simples selvageria no sentido da brutalidade e do massacre, à qual se deixaram levar os gregos, os franceses, e os mais civilizados povos, nos momentos excepcionais de pânico ou vingança. As acusações de crueldade, em regra geral, são recíprocas. Mas para o prussiano — e este é o centro da questão — nada é recíproco. A definição do verdadeiro selvagem não depende de averiguar até que ponto ele maltrata os hóspedes e os cativos mais do que as outras tribos de homens. Define-se o verdadeiro selvagem dizendo que ele ri quando maltrata, e lamenta-se quando é maltratado. Essa extraordinária desigualdade de espírito se encontra em cada palavra e ato que nos vem de Berlim. Darei um exemplo. É claro que nenhum homem do mundo acredita em tudo que lê nos jornais, e que nenhum jornalista acredita na quarta parte do que lê. Estaríamos, por conseguinte, prontos a descontar uma grande parte das narrativas sobre atrocidades alemãs; poríamos em dúvida algumas histórias, negaríamos outras. Mas há uma coisa que não podemos negar ou por em dúvida: o sinete e a autoridade do Imperador. Na proclamação imperial é admitido que certas coisas “terríveis” foram cometidas; e são elas justificadas pelo que tinham de terrificante. A terrorização de pacíficas populações por meios que não fossem civilizados e quase não fossem humanos, era uma necessidade militar. Ora muito bem. Esta é uma política inteligível e, na mesma medida, um argumento claro. Um exército posto em perigo entre estrangeiros pode chegar às mais terríveis extremidades. Mas, virando uma página do diário público do Kaiser, vamos encontrá-lo escrevendo ao presidente dos Estados Unidos para se queixar que os ingleses estão usando balas dum-dum1, e violando vários artigos da convenção de Haia. Deixo de lado, momentaneamente, o cuidado de averiguar se há uma palavra de verdade nessas acusações. Sinto-me arrebatado em êxtase e satisfaço-me contemplando os olhos piscos do verdadeiro bárbaro, do Bárbaro Positivo. Suponho que ele ficaria perfeitamente perplexo se disséssemos que essas violações da convenção de Haia eram para nós “necessidades militares”; ou que os artigos daquela conferência não passam de farrapos de papel. Sentir-se-ia ofendido se lhe disséssemos que as balas dum-dum, justamente por serem terríveis, nos seriam muito úteis para manter boa ordem entre os alemães nas cidades conquistadas. Faça o que fizer, não pode se livrar dessa idéia que ele, sendo ele e não nós, tem o direito de transgredir a lei e de apelar para a lei. Dizem que os oficiais alemães gostam de um jogo chamado Kriegsspiel, que quer dizer jogo de guerra. Mas na verdade eles não poderiam praticar jogo algum, porque é próprio de todo jogo ter as mesmas regras para ambos os lados.
 
Tomando uma por uma as instituições alemãs, observamos o mesmo fenômeno, que não importa apenas pelo sangue derramado ou pela bravata militar. O duelo, por exemplo, pode ser legitimamente considerado um costume bárbaro, mas neste caso a palavra seria usada com outro sentido. Há duelos na Alemanha; mas também os há na França, na Itália, na Bélgica e na Espanha; realmente, o duelo existe em toda parte onde existem dentistas, jornais, banhos turcos, almanaques, e outras pragas da civilização; exceto na Inglaterra e numa parte da América. É possível que o leitor veja no duelo uma relíquia histórica das mais bárbaras nações sobre as quais se edificaram os estados modernos. Ou então pode-se afirmar que o duelo é, em toda parte, um sinal de alta civilização, sendo sinal de um senso de honra mais apurado, de uma vaidade mais suscetível, ou de um maior temor de descrédito social. Em qualquer dos pontos de vista, porém, devemos admitir que a essência do duelo é a igualdade de armas. Não chamarei, portanto, de bárbaros, no sentido que estou aqui adotando, os duelos dos oficiais alemães e mesmo os combates de sabre que são usuais entre os estudantes alemães. Não vejo motivos para negar a um moço prussiano o direito de ter o rosto cheio de cicatrizes, uma vez que ele as aprecia; ainda mais, chego a crer que muitas vezes essas cicatrizes são os únicos sinais a redimir a irremediável insignificância de sua fisionomia. O duelo pode ser defendido, a caricatura do duelo pode ser defendida.
 
Mas o que não pode absolutamente ser defendido é aquilo que é peculiar à Prússia e de que já temos ouvido contar inúmeras histórias, algumas das quais são certamente verdadeiras. Eu diria duelo unilateral. Refiro-me à idéia de haver alguma dignidade em manejar uma espada contra um homem que não tem à mão uma espada: um criado, um caixeiro ou mesmo um menino de colégio. Um dos oficiais do Kaiser, em Saverne, foi encontrado retalhando diligentemente um aleijado. Quero evitar, nestas discussões, qualquer apelo aos sentimentos. Não percamos nossa serenidade perante a simples crueldade do ato, e prossigamos estritamente as distinções psicológicas. Muitos outros, além dos oficiais prussianos, assassinaram pessoas indefesas para roubar, para violar, ou simplesmente para matar. O que é importante é que em nenhum outro lugar, senão na Prússia, há uma teoria da honra associada a esses atos, como também não existe tal código para envenenadores e batedores de carteira. Nenhum cidadão francês, italiano, inglês ou americano se gabaria de ter conseguido uma afirmação de sua personalidade pelo fato de ter retalhado à espada algum ridículo quitandeiro que não tivesse à mão outra coisa além de pepinos. Dir-se-ia que a palavra que traduzimos do alemão por “honra”, tem realmente um significado diferente em alemão. Parece-me que significa mais exatamente o que chamamos “prestígio”.
 
O fato fundamental, por conseguinte, é a ausência da idéia de reciprocidade. O prussiano não é suficientemente civilizado para o duelo. Mesmo quando cruza a espada conosco, seus pensamentos não se parecem com os nossos; quando, ambos, glorificamos a guerra, são coisas diferentes que estamos glorificando. Nossas medalhas são trabalhadas como as suas, mas não significam a mesma coisa; nossos regimentos são aplaudidos como os seus, mas o sentimento que mora nos corações não é o mesmo; a Cruz de Ferro está no peito de seu rei, mas não é o sinal de nosso Deus. Pois nós seguimos o nosso Deus — ai de nós — com muitas recaídas e contradições, mas ele segue o seu muito compenetradamente. Através de todas as coisas que temos examinado — o caso das fronteiras nacionais, o problema dos métodos militares, as questões de honra e de defesa própria — encontramos sempre, no que se refere ao Prussiano, uma coisa de atroz simplicidade, uma coisa simples demais para nosso entendimento: a suposição de que a glória consiste em empunhar o ferro e não em defrontá-lo.
 
Se outros exemplos fossem necessários, encontraríamos facilmente uma centena. Deixemos, por enquanto, as relações de homem para homem nesse encontro que se chama duelo; e tomemos as relações entre homem e mulher, nesse imortal duelo que se chama casamento. Aqui descobriremos, novamente, que as outras civilizações cristãs aspiram a uma espécie de igualdade que pode, embora, ser considerada irracional ou perigosa. Assim é entre as pessoas das classes ditas educadas, na América e na França, que encontramos os dois extremos no tratamento da mulher. Os americanos escolheram o risco da camaradagem; os franceses a compensação da cortesia. Na América é praticamente possível que um moço saia com uma moça para que ele chama (lamento profundamente dizê-lo) um divertimento; mas ao menos o homem vai com a mulher, tanto como a mulher vai com o homem. Na França, a moça é resguardada como uma freira enquanto não se casa; mas quando se torna mãe é realmente uma mulher sagrada e quando se torna avó é um terror sagrado. Em qualquer desses extremos a mulher leva alguma coisa desta vida. Há somente um lugar onde ela pouco ou nada aproveita: o norte da Alemanha. A França e a América, a esse respeito, aspiram desigualmente a uma igualdade — a América, por similaridade, a França por contraste. Mas a Alemanha do norte aspira deliberadamente à desigualdade. A mulher fica em pé, não mais irritada do que um copeiro; o homem fica sentado, não menos à vontade do que um convidado. Aí temos uma ria afirmação de inferioridade como o caso do sabre e do caixeiro. “Vais tu tratar com mulheres”, diz Nietzsche, “não te esqueças do chicote”. Note bem o leitor que ele não diz “o cabo de vassoura”, como ocorreria mais naturalmente ao espírito de um espancador de mulheres mais comum e mais cristão, porque a vassoura faz parte da vida doméstica e tanto pode ser manobrada pela mulher como pelo homem. O que aliás acontece às vezes. A espada e o chicote, ao contrário, são armas de uma casta privilegiada.
 
Passemos agora da mais próxima diferença, a que existe entre marido e mulher, à mais distante das diferenças, aquela que existe entre as longínquas e desligadas raças, que raramente se entraram face a face, e que nunca se tingiram com o mesmo sangue. Ainda aqui acharemos o mesmo invariável princípio do prussiano. Qualquer europeu pode ter um genuíno receio do “perigo amarelo”; e muitos ingleses, franceses e russos sentiram-no e exprimiram-no. Muitos podem dizer, e disseram-no, que o chinês pagão é efetivamente muito pagão; que, se ele um dia se levantar contra nós, espezinhará, torturará, devastará tudo, num estilo, de que os orientais são capazes, e que os ocidentais não conhecem. Não duvido da sinceridade do Imperador da Alemanha quando se esforça por nos mostrar que pesadelo de monstruosidade e abominação seria essa campanha, se algum dia se realizasse. Aí vem, entretanto, a cômica ironia que infalivelmente acompanha as tentativas que o prussiano faz para ser filosófico. Pois o Kaiser, após ter explicado às suas tropas a importância de evitar a barbaria oriental, ordena-lhes no mesmo instante que se tornem bárbaros orientais. Diz-lhes, em muitas palavras, que sejam hunos: e que nada deixem para trás em pé e com vida. Na realidade, ele oferece francamente um novo batalhão de aborígenes tártaros ao Far-East, no lapso de tempo apenas necessário para um perplexo hanoveriano virar tártaro. Qualquer pessoa que tenha o penoso hábito da reflexão já terá percebido aqui, num relance, e mais uma vez: o princípio da não-reciprocidade. Cozido e reduzido a seus ossos lógicos, aquele pensamento significa simplesmente o seguinte: “Eu sou um alemão e você é um chinês. Eu, portanto, sendo um alemão, tenho o direito de ser chinês. Mas você não tem o direito de ser um chinês porque você não passa de um simples chinês”. Esse raciocínio é provavelmente um dos vértices atingidos pela cultura alemã.
 
O princípio desprezado nesse caso, que pode ser denominado Mutualidade pelas pessoas que não entendem ou não gostam da palavra Igualdade, não permite tão clara distinção entre o prussiano e os outros povos, como o primeiro princípio de um infinito e destrutivo oportunismo, ou, em outras palavras, o princípio de não ter princípios. Também não permite esse segundo princípio uma tão clara tomada de posição relativamente às outras civilizações ou semicivilizações do mundo. Há sempre uma idéia de juramento e compromisso entre as mais rudes tribos e nos mais sombrios continentes. Mas pode ser afirmado, a respeito desse elemento de reciprocidade, mais fino e imaginativo, que um canibal em Bornéu o compreende quase tão pouco como um professor em Berlim. Uma estreiteza angular e uma seriedade unilateral é o defeito do bárbaro em qualquer ponto do globo. Talvez venha daí, pelo que julgo saber, a significação do olho único dos ciclopes: a impossibilidade de o bárbaro ver o contorno completo das coisas ou fitá-las sob dois pontos de vista. Em conseqüência, torna-se uma besta cega e um devorador de homens. Nada define mais globalmente o selvagem, como já disse, do que sua incapacidade para o duelo. É o homem que não pode amar — e até odiar — o seu próximo como a si mesmo.
 
Mas essa qualidade na Prússia tem uma conseqüência que se relaciona com o inquérito feito sobre as civilizações inferiores. Ela resolve ao menos, e de uma vez por todas, a questão da missão civilizadora da Alemanha. Os alemães são, evidentemente, o último povo do mundo a que se possa confiar tal tarefa. A vista deles é tão curta moralmente como fisicamente. Que vem a ser o sofisma da “necessidade” senão uma inaptidão de imaginar o amanhã? Que significa a não-reciprocidade senão a incapacidade de imaginar, já não digo um deus ou demônio, mas simplesmente um outro homem? Serão esses que deverão julgar a humanidade? Os homens de duas tribos africanas sabem não somente que todos eles são homens, mas que todos são pretos. Neste ponto estão seriamente e incontestavelmente mais adiantados que o intelectual prussiano que ainda não chegou a compreender que aqui todos somos brancos. O olho vulgar não consegue perceber no nórdico teutão nenhum sinal que o destaque especialmente entre as mais incolores espécies da humanidade ariana. Ele é simplesmente um homem branco, com tendências para o cinza ou para o pardo2 Apesar disso, ele explicará, em solenes documentos oficiais que a diferença entre nós é a que existe entre “a raça de senhores e a raça inferior”. O colapso da filosofia germânica ocorre sempre no começo dos argumentos, mais do que no desenvolvimento e na conclusão; e a dificuldade neste ponto, está em que não existe outro meio de verificar qual é a raça superior a não ser investigando qual é a sua própria raça. Se não conseguimos (como é geralmente o caso), ficamos reduzidos à absurda ocupação de escrever a história dos tempos pré-históricos. Mas eu sugiro, com perfeita seriedade, que, se os alemães puderem transmitir sua filosofia aos hotentotes não há razão plausível para que não transmitam também o senso de seriedade aplicável à raça dos hotentotes3. Se eles chegarem a entrever a delicada sombra que distingue um gota de um galense4, não haverá meio de evitar que sombras semelhantes elevem o selvagem acima dos outros selvagens; e que um Ojibway não descubra que possui mais uma pinta de vermelhidão do que os Dacotas5; ou que um negro do Camerun6 diga que não é tão negro como o pintam. Porque esse princípio inteiramente arbitrário de superioridade racial é a última e a pior das recusas de reciprocidade. O prussiano convida todos os homens a virem admirar a beleza de seus grandes olhos azuis. Se admiram, fica admitido que têm olhos superiores; se não admiram, fica provado que não têm olhos para ver.
 
Por isso, onde estiver o mais miserável sobrevivente de nossa raça, perdido e ressecado no deserto ou sepultado para sempre sob os escombros de civilizações falidas — se ele ainda tiver uma débil lembrança que homens são homens, que contratos são contratos, que toda questão tem dois lados ou mesmo que é preciso serem dois para uma querela, então, esse sobrevivente terá o direito de resistir à Nova Cultura, a faca, a pau e a padre; porque o prussiano começa sua cultura pelo ato que é a destruição de todo pensamento criador e de toda ação construtiva. Ele quebra na alma esse espelho onde o homem vê a face de seu amigo — e de seu inimigo.

ELEIÇÕES

PERMANÊNCIA
Setembro 14, 2010 escrito por Dom Lourenço


O espetáculo tem algo de grandioso. Parece uma ópera. Seria bufa? Pode ser, tanto faz. O espetáculo tem algo de comédia, de drama, de tragédia, tudo misturado, liquidificado. Imaginem um teatro em que os assistentes não soubessem bem se estavam diante da dor ou da gaiatice barata, da emoção romântica ou da morte trágica. Rapidamente sairia de cartaz, falido e desconsiderado.
Que tipo de mágica detém esses senhores para manter toda uma população de dimensões continentais assistindo e aplaudindo tanta  enganação? Seriam eles prestidigitadores? Certamente o são. Todos eles o são.
Percorra, caro leitor, os sites e blogs dos que fazem oposição à candidata do governo. O que vemos? Todos, em uníssono, alertam o Brasil para não votar em terroristas, para não votar no comunismo que já tomou conta de todas as instituições governamentais. Cansei de ouvir falar dos males do Partido, quando o brasileiro mais sério, que guarda a moral católica, zeloso em manter os princípios civilizacionais que criaram o Brasil, não tem opção. A que tipo de oposição assistimos? Que coisa ridícula é essa, de um partido de esquerda, que se diz de centro-esquerda, apresentar um candidato que tem como grande trunfo ter sido líder da UNE? E se acha muito inteligente por ter tido um passado comunista! Cheguei à conclusão que o PSDB nada mais é do que um partido tampão. Ele atua na área política para neutralizar a oposição. Geraldo Alckmin foi literalmente abandonado pelo partido no meio das eleições. E Serra faz parte do time que estabelece esse tipo de política falsificada, onde o que menos importa é um programa de governo.
Algumas pessoas me pedem uma indicação. Não dou. Que cada um siga sua consciência, porque eu não consigo nem pensar em eleições. Tenho náuseas. Um homem de bem, se aceita entrar nesse jogo, deve ser estúpido o suficiente para achar que poderá aplicar o seu bem na politica. Não há como. O sistema é corrompido na sua base e a corrupção dentro do governo nada mais é do que a ponta do iceberg que aparece para os simples mortais. Não me venham falar de cidadania, voto responsável e coisas do tipo. Uma coisa eu sei: isso que está aí não é coisa séria, nem é Democracia, é palhaçada. E ainda me obrigam a ir ao circo!
Minha responsabilidade está nas mãos de Nossa Senhora Aparecida, protetora do nosso Brasil. Mas os milagres só acontecem para aqueles que o merecem, que o pedem, e que estejam prontos a suportar as dores da perseguição. Existe ainda um Brasil assim?

UMA ALIANÇA ÍMPIA ENTRE RADICAIS

HEITOR DE PAOLA





Arnold Ahlert



Em relação à Mesquita do Marco Zero, eu me sinto realmente fascinado pelo interesse recém-descoberto das elites progressistas pela tolerância religiosa. Não são estas as mesmas pessoas que passaram as últimas décadas dando o melhor de si para exorcizar virtualmente toda a expressão religiosa da vida pública? Não são estas as mesmas pessoas cujos companheiros de viagem em Hollywood deram o máximo de si para rebaixar o Cristianismo e seus correligionários em todas as oportunidades? Não é esta a gente “adorável” que está dando o melhor de si para transformar a temporada do Natal numa celebração do “Solstício de Inverno”? O próprio presidente não ridicularizou os americanos que “se agarram” à religião? Então, por que os progressistas estão subitamente empolgados com a liberdade religiosa?

Só dá para especular, mas eu suspeito que isto tenha mais a ver com a religião em particular sendo discutida do que com a religião per se.

Por exemplo, se os progressistas aplicassem à expressão do Islã o mesmo padrão que à do Cristianismo, o sujeito se embananaria todo para explicar como o sistema de ensino público da Califórnia obriga o ensino do Islã para a sétima série, incluindo o estudo das escrituras corânicas. O sujeito se embananaria para explicar por que uma escola pública de Nyssa, no Oregon, exigiu que alunos de sétima série se fantasiassem de muçulmanos como parte de um curso de quatro semanas sobre o Islã.

Quando este último caso foi a litígio, ele chegou ao Nono Distrito Judicial de Apelações, que decidiu que manifestações como estas do Islã no currículo da Califórnia – incluindo o vestuário de símbolos religiosos islâmicos, ou berrar “Alá seja louvado”, sob a instrução de professores – não violavam a Primeira Emenda.

Alguém consegue imaginar o mesmo tribunal permitindo aos alunos dizerem “Jesus seja louvado?"

Então, por que os dois pesos? A explicação mais plausível gira em torno de uma velha expressão árabe: o inimigo de meu inimigo é meu amigo. Nada ameaça mais o status das elites progressistas do que os cristãos americanos, majoritariamente religiosos e inclinados à direita. Os progressistas ficam loucos com o fato de a “Direita Religiosa” sentir que responde a um “poder superior” que não é um governo controlado por progressistas.

Que outro grupo de pessoas tem um desprezo ainda maior pelos cristãos? Os radicais islâmicos – e não poucos entre os assim chamados “muçulmanos moderados.” Também não é segredo que muitíssimos muçulmanos no mundo inteiro consideram os cristãos “infiéis”, cidadãos de segunda-classe (dhimmis), na melhor hipótese, e dignos do mais absoluto desprezo, na pior.

Ambos os grupos vêem o cristianismo como o maior obstáculo a suas ambições espantosamente semelhantes: para os muçulmanos, a construção permanente de um califado religioso planetário. Para os progressistas americanos, a construção permanente de um grande Estado gerido pelo Partido Democrata.

Deste modo, as classes dirigentes de ambos os grupos adotou um casamento de conveniência, com cada grupo usando o outro – até o momento em que o confronto final entre os dois ocorra inevitavelmente.

Enquanto isto, esta aliança temporária explica muita coisa. Explica o silêncio ensurdecedor das feministas muçulmanas em relação ao tratamento frequentemente brutal das mulheres nos países muçulmanos. Explica a determinação da administração Obama em expurgar do vocabulário nacional qualquer referência a uma “guerra ao terror” ou à participação islâmica neste. Explica por que celebridades idiotas como Rosie O’Donnell, que disse que o Cristianismo radical é “exatamente tão perigoso” quanto o Islã radical, e Bill Maher, que disse que os assassinos de 11 de setembro eram “guerreiros”, ainda conseguem trabalho na TV. Explica por que a malhação ao Cristianismo é um dos principais produtos de Hollywood, embora o Islã permaneça cuidadosamente salvaguardado. Explica por que o oficial mais graduado do Exército, o Gal. George Casey, aparentemente esteve mais preocupado com a morte da “diversidade” do que com 13 americanos assassinados em Fort Hood. Explica por que tantos progressistas tentam vender a idéia de que a política externa americana “justificou” a atrocidade de onze de setembro.

E isto muito certamente explica o imenso esforço das elites progressistas para pichar qualquer um que se oponha à mesquita próxima ao Marco Zero como um intolerante.

Tanto as elites progressistas quanto as islâmicas – e é importante fazer uma distinção entre os agentes políticos em ambos os grupos e os americanos liberais comuns e os muçulmanos genuinamente moderados – sabem que uma América guiada por expressões do Cristianismo, mesmo as mais brandas, como a referência ao “Criador” na Declaração de Independência, não vai sucumbir a suas ambições grandiosas. Pelo menos, não de uma só vez. É exatamente por isto que a estratégia do incrementalismo – o solapamento parte por parte dos costumes, lingua e cultura americanas – foi adotada por ambos os grupos.

O incrementalismo explica por que as tradições religiosas americanas, como os presépios nas praças, consideradas uma expressão de liberdade religiosa por quase dois séculos, agora são definidas como violações da doutrina da separação entre Estado e Igreja – a qual não se encontra em parte alguma da Constituição. É por isto que o espírito do “viva e deixe viver” destas tradições foi usurpado pelo espírito do “Quem reclama é que manda”, que decide que qualquer expressão de religião na vida pública, mesmo que apoiada pela ampla maioria, será proibida ou contesta judicialmente pela ACLU, mesmo que “ofenda” um único indivíduo.

O incrementalismo explica por que se espera dos americanos que aceitem sem questionar a idéia de que o líder do projeto do Marco Zero, o imã Feisal Abdul Rauf, é um muçulmano “moderado”, apesar do fato de que ele se recusa a condenar o Hamas como um grupo terrorista e se referiu à América como “cúmplice” da atrocidade de onze de setembro. É este incrementalismo que permite às elites progressistas insistir em que a “maioria dos muçulmanos está do lado da América”, na ausência de qualquer evidência – e com muitas evidências em contrário. E é a versão mais avançada do incrementalismo que se encontra na Europa, o qual resultou na criação de enclaves muçulmanos totalmente segregados, aos quais a polícia da Inglaterra e da França se referem como “zonas proibidas” – e levou o Arcebispo da Cantuária a comentar sobre a “inevitabilidade” da Xaria no Reino Unido.

Tanto os progressistas quanto os assim chamados muçulmanos moderados ligados à Mesquita do Marco Zero sabem que este projeto é profundamente ofensivo a quase setenta por cento dos americanos. Eles também sabem que ele não tem nada a ver com liberdade religiosa, o que a maioria das pessoas que se opõe ao projeto deixaram muito claro. Desde que este incidente alcançou proporções nacionais, estes dois pontos foram repetidos reiteradas vezes. Só uma pergunta ainda não foi respondida nesta questão: por que razão é necessário construir uma mesquita naquele exato local?

A pergunta não é por que você pode, mas por que você deve?

O plano do Islã radical e do elitismo progressista é estabelecer bases para operações ulteriores. O estabelecimento destas bases requer ataques imperceptíveis aos valores tradicionais, sejam eles ataques ao Cristianismo, a leis de guerra internacionalmente aceitas, ao conceito da assimilação ou à diferença entre liberdade de religião e libertação dela. Nenhum grupo estará satisfeito enquanto seu poder não se tornar absoluto, ou, no mínimo, até que eles sejam as duas únicas feras restantes na luta pelo mundo civilizado. Até lá, sua aliança será semelhante à aliança da América com a Rússia de Josef Stalin durante a Segunda Guerra: um casamento de conveniência, planejado para derrotar o mal maior do nazismo.

No presente momento, os “males maiores” são o Conservadorismo e o Cristianismo. Ambos devem ser intimidados até se submeterem. E embora boa parte da obra esteja adiantada, ela foi implementada “por sob o radar” do americano médio. Foi preciso o onze de setembro para nos fazer perceber que os radicais islâmicos tinham realmente declarado guerra à América. Foi preciso a eleição do presidente e do congresso mais radicais da história para fazer os americanos perceberem que as elites progressistas têm tanto interesse em “reordenar” a América quanto os radicais islâmicos. A Mesquita do Marco Zero não é nada mais do que a última tempestade nesta triste epopéia. É uma tentativa da vender a fachada de “tolerância” por parte de duas entidades determinadas a imporem sua visão de mundo – por quaisquer meios necessários.

Não será a última.

Tradução de Larry Martins, da equipe do blog DEXTRA, feita por recomendação e a pedido de Heitor de Paola.


Publicado no Jewish World Review, 19 de agosto de 2010. Artigo Original AQUI.






patcondell | 4 de junho de 2010
Stop the stealth jihad.

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How to stop the Ground Zero mega-mosque
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PETITION AGAINST SHARIA LAW IN BRITAIN
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