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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Tudo absolutamente normal no PT: Brasil: A pouco mais de uma semana da tomada de posse escândalo atinge ministro de Dilma

CORREIO DA MANHÃ

Por: Domingos G. Serrinha, Correspondente Brasil

Mesmo antes de tomar posse, a 1 de Janeiro, o governo de Dilma Rousseff já começa a ser manchado por denúncias envolvendo os seus futuros membros. Na linha de fogo está o futuro ministro do Turismo, o deputado Pedro Novais, que alegadamente terá pago uma festa privada num hotel de encontros sexuais com fundos destinados à actividade parlamentar.

A referida festa ocorreu em Junho, no Hotel Pousada Caribe, em São Luis, capital do estado do Maranhão, de onde o deputado é oriundo. Novais alugou uma das suítes mais caras, normalmente usadas para encontros sexuais, pagou 980 euros e depois apresentou a factura à Câmara dos Deputados, como se fosse uma despesa de serviço.

Oficialmente, o deputado, que tem 80 anos, alugou a suíte para presentear amigos e amigas com um inocente jantar de confraternização, mas, além de ter pago indevidamente com dinheiros públicos, o local escolhido é, no mínimo, estranho. O hotel é usado exclusivamente para encontros amorosos há anos, e a suíte que o parlamentar pagou com dinheiro dos contribuintes tem, além da tradicional cama redonda e dos grandes espelhos, piscina interior privada, sauna e banheira de hidromassagem.

Novais, que vai no sexto mandato como deputado e cuja nomeação para a pasta do Turismo no futuro governo causou surpresa, confirmou a realização da festa e alegou que a factura foi apresentada ao Parlamento por engano.

EXECUTIVO ESTÁ COMPLETO

Com a escolha dos futuros titulares das pastas do Desenvolvimento Agrário e das Políticas para Mulheres, ambas atribuídas ao Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff concluiu finalmente a escolha dos 37 ministros do seu futuro governo, onde permanecerão vários ministros do actual governo Lula, numa clara aposta na continuidade das políticas do seu antecessor. O PT terá a maior fatia dos cargos, 17, seguido pelo PMDB, com seis, e do PSB, com dois, havendo vários outros partidos com um e ainda oito independentes. O número de mulheres, como Dilma queria, é grande, entre elas a actriz, cantora e gestora cultural Ana de Holanda, irmã do cantor e compositor Chico Buarque de Holanda, futura ministra da Cultura.

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