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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

82% da população é contra o aborto, 63% contra o casamento homossexual e 87% contra a legalização do consumo de drogas. Ou a invenção satânica chamada PT.

IPCO
14, dezembro, 2010


Pesquisa realizada pela Vox Populi mostra que 82% da população é contra o aborto, 63%  contra o casamento homossexual e 87% se posiciona contrária à legalização do consumo de drogas.
Pesquisa do instituto Vox Populi divulgada neste domingo (5) mostra que a população brasileira é, em sua maioria, conservadora quando se refere a mudanças na legislação a respeito de temas polêmicos como aborto, casamento homossexual e uso de drogas. De acordo com o estudo, encomendado pelo portal IG, 82% dos entrevistados são contra descriminalizar o aborto, enquanto 60% não querem permitir a união civil de gays e 87% são contra a legalização do uso das drogas.
O Datafolha registrou que, em outubro, a rejeição ao aborto era de 71%. É o maior índice desde que os levantamentos começaram a ser feitos, em 1993.
Um dos temas mais levantados durante o segundo turno da campanha eleitoral para presidente neste ano, a interrupção da gravidez é hoje considerada crime no Brasil.
Na avaliação de 1.760 pessoas, das 2.200 entrevistadas pelo Vox Populi, a legislação sobre o aborto deve permanecer como está. Apenas 308 entrevistados (14%), são a favor da descriminalização dessa prática e 88 pessoas (4%) não têm opinião formada sobre o assunto ou não responderam.
Entre os habitantes das regiões Norte e Centro-oeste, 89% defendem punição a quem pratica o aborto. No Sudeste, o menor índice, 77% são contra a interrupção da gravidez.
Segundo a pesquisa, nas grandes cidades, é mais fácil encontrar quem defenda a descriminalização do aborto (19%), do que nos pequenos municípios (9%). Em relação à taxa de rejeição dessa prática, ela é maior entre eleitores com nível superior e atinge altos patamares entre eleitores que se dizem religiosos (86% dos evangélicos são contrários).
Para 72% dos entrevistados, a governo Dilma não deve sequer propor uma lei a esse respeito.
Mudança de opinião
Temas polêmicos pautaram a campanha presidencial deste ano. Dilma Rousseff (PT) chegou a mudar de opinião. Antes favorável ao aborto, passou se dizer contra e afirmar que quer tratar o assunto como “questão de saúde pública”.

Cavaleiro: aqui cabe um comentário. É preciso ser muito burro para achar que ser contra o aborto não é exatamente o contrário de tratá-lo como "questão de saúde pública". Abortistas são favoráveis a tratar o assunto no SUS, por assim dizer. Sim, estou criticando quem escreveu o artigo e o site IPCO, que no meu entender deveria ter sido MUITO mais crítico.
José Serra (PSDB) também se disse contrário, apesar de, quando ministro, ter baixado portaria para facilitar o aborto em unidades de saúde. Preocupado em cativar votos do eleitorado religioso, disse na TV que, no governo, iria “defender os valores cristãos”.
Em reunião após o primeiro turno, os coordenadores de Dilma avaliaram que a associação do PT à legalização do aborto foi decisiva para levar a disputa para o segundo turno.
A petista fez e assinou uma carta chamada “Mensagem da Dilma” em que se comprometeu a não enviar ao Congresso nenhum projeto ampliando as possibilidade de interrupção da gravidez. O texto ainda dizia que, se eleita, ela não sancionaria lei que proibisse os religiosos de criticarem o homossexualismo.
Esta pesquisa confirma outras realizadas neste ano:
Aumenta a rejeição ao aborto no Brasil – 11/10/2010
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1110201003.htm
71% afirmam que legislação sobre o tema deve ficar como está e 7% apoiam a descriminalização, diz Datafolha
PESQUISA CNT/SENSUS DE FEVEREIRO/2010
73,5% da população contra legalizar aborto – 01/02/2010 – CNT/Sensus
http://diasimdiatambem.wordpress.com/2010/02/01/735-da-populacao-contra-legalizar-aborto/

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