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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Minorias Oprimidas

BLOG DO JHEITOR
quinta-feira, 18 de novembro de 2010


As cores azul e branca são minoria na bandeira do Brasil e, portanto, são as cores que adotei para minha bandeira brasileira particular. Sou a minoria nesta Ilha de Vera Cruz.

Sou minoria porque sou branco, heterossexual, tenho mais de 40 anos, sou fumante, não vivo do dinheiro público e enxergo um palmo adiante do nariz.

Voltando um pouco na história, eu ainda era criança em 1964. No dia 1° de Abril daquele ano, eu era um estudante da então segunda série ginasial e estava com 12 anos de idade e morava em um prédio de 5 andares em frente a Praça XV de Novembro em Ribeirão Preto.

Lembro-me como se fosse ontem que, ao sair de casa para ir à escola, na manhã do primeiro de Abril, me deparei com soldados do exército armados de metralhadoras em frente a vários tanques de guerra parados na Esplanada do Teatro Pedro II, em frente à praça. Em minha inocência de moleque ginasiano não soube de que se tratava; apenas achei interessante a visão de algo incomum.

Dias depois, o povo foi às ruas na “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” que pude ver do alto da sacada do apartamento. Talvez esse tenha sido meu primeiro contato com a palavra “comunista” que passaria a ouvir sempre por toda parte junto ao termo “subversivo”.

Tempo depois conheci alguns “comunistas” assumidos e a impressão que tive foi que eram pessoas a quem faltavam alguns parafusos tal o fanatismo com que bradavam contra os “opressores” e o capitalismo selvagem.

As igrejas, principalmente a Católica, os combatia com unhas e dentes e o povo tinha medo deles. Dizia-se que comiam criancinhas.

Bem, o tempo passou , eu fui conhecendo mais e melhor os comunistas e hoje sei que comem mesmo criancinhas e é uma pena que aquele medo de antes tenha arrefecido. Não são desparafusados, ao contrário, são organizados, mas suas qualidades são outras muito diferentes, pois são mentirosos, invejosos, corruptos, desprezam a vida e o próximo, e são covardes acima de tudo. Se deixaram as bombas que tiravam vidas inocentes, hoje lhes corrompe o caráter. Infiltraram-se como vírus em todas as instituições do país, contaminando até a Igreja Católica, sua arqui-inimiga de outrora. Suas bombas hoje são psicológicas. Doutrinam crianças nas escolas, dinamitam os pilares da sociedade como a famílias, a fé, a língua pátria, o respeito por pais e mestres, incitando as tais “minorias” a reivindicar o que já lhes foi dado faz muito tempo.

Quanto a mim, que culpa tenho eu se um ancestral há 5 gerações passadas possuía escravos? Qual é a minha dívida em tudo isso?

O que vejo é a mais pura distorção!

Agora os negros não podem ser negros, pois têm de ser cidadãos afro-descendentes. Os homossexuais não podem ser bichas, lésbicas, nem mesmo homossexuais. São “gays”, mesmo sem perceber que essa palavra é muito mais pejorativa que as outras. O fumantes são os leprosos de hoje porque são tratados como o eram os portadores da hanseníase até o século XIX, começo do século XX. Os que não são funcionários públicos sonham com esse status e os sofredores que prestam concursos públicos têm de se submeter à doutrinação representada pela prova, além de desaprender a língua queimando pestana com o “novo acordo ortográfico”. E, por fim, os que preferem ler e aprender alguma coisa em vez de obter informações através das novelas, dos “big brothers” e dos telejornais mentirosos e sonegadores, ficam sem ter assunto em qualquer conversa de bar.

Pois então não me chamem de branco e sim de cidadão germano-franco-luso descendente. Se meu cigarro incomoda, saiam de perto. Se minha conversa é ininteligível, vão estudar ou então me poupem de perguntas idiotas sobre a programação da Globo.


E, aproveitando o embalo, um conselho aos ecologistas verdes: Tentem ao menos saber o que é Nitrogênio, Fósforo e Potássio, o famoso NPK de qualquer adubo usado no mundo todo. E quando disserem que isso é “agrotóxico”, saibam que bosta de vaca também é NPK.

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