domingo, 12 de setembro de 2010
Polícia interveio na sede de Discovery Channel, Silver Spring |
James L. Lee, o seqüestrador, agiu como uma pessoa que fico perturbada pela pregação do extremismo ambientalista. Ele acreditava que aterrorizando os funcionários da conhecida TV ele impulsionaria a “mudança” e, em última instancia, “salvaria o planeta”, observou “The Washington Times” em editorial.
Após manifestar com cartazes caseiros diante da sede da TV em Silver Spring, invadiu o local fortemente armado e carregando pacotes no corpo que dizia serem explosivos. Após horas de frustradas conversações, o frustrado eco-terrorista morreu em tiroteio com a polícia.
Lee mostrava-se muito influenciado pelo exageros e deformações do livro e filme de Al Gore “Uma verdade inconveniente”. Numa página de Internet de grande primarismo Lee culpava a humanidade pela ameaça que pairaria sobre a salvação planetária.
Em conseqüência, seu fraco juízo concluía ser indispensável reduzir o número dos seres humanos. Na realidade, ele só repetia slogans do ecologismo radical anti-natalistas e anti-vida bem conhecidos.
James Lee protestando em 2008 diante do Discovery Channel Building |
“Todos os programas no Discovery Health-TLC devem parar de estimular a nascença de qualquer criança humana parasitária e o falso heroísmo que se esconde por trás dessas ações”, argüia Lee no remedo de manifesto que ele postou no seu site (http://savetheplanetprotest.com/, ainda ativo em: domingo, 12 de setembro de 2010, 11:44:25).
Idéias não menos obtusas e radicais que as de Lee são defendidas por ambientalistas que pregam o retorno a uma “natureza” onde o homem levaria uma existência submissa às exigências das espécies animais.
Exageros causam efeitos indesejáveis. (The Day After Tomorrow) |
Antes de atentar contra a vida dos funcionários da TV de Silver Spring, Lee mostrou-se profundamente afetado pelas teorias de Malthus e Darwin. Essas teorias hoje orientam movimentos que limitam o valor e o lugar da vida humana no planeta, como o abortista Planned Parenthood, observou o “Washington Times”.
Produções de Hollywood como “The Day After Tomorrow”espraiam essas idéias errôneas de modo altamente sugestivo, montando catástrofes apocalípticas que viriam a acontecer pela expansão natural da população humana e de seu progresso, acresce o jornal.
E concluiu o “Washington Times”: “enquanto esse movimento (ambientalismo alarmista) continue apresentando a humanidade como um parasita e um perigo, continuarão aparecendo mais Unabombers e pistoleiros de Silver Spring”.
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