| 04 JULHO 2010
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
Não é só no Brasil. Também nos Estados Unidos, a Academia está tomada de célebres pseudo-intelectuais repletos de ódio revolucionário.
Ali al-Amin Mazrui (n. 1933) é o intelectual mais enaltecido de origem africana nos Estados Unidos. Seu curriculum vitae oficial de 1500 palavras é um tanto assombroso, mas a seguir estão alguns destaques:
Na Universidade de Binghamton, que faz parte da Universidade do Estado de Nova Iorque, Mazrui é (1) professor do Albert Schweitzer em filosofia, letras clássicas e história, professor de (2) ciência da política, (3) estudos sobre a África e filosofia e (4) interpretação e cultura e, (5) diretor do Instituto de Estudos de Cultura Global.
Além disso, possui ilustres nomeações na Universidade de Cornell, na Universidade de Jos na Nigéria e na Universidade de Agricultura e Tecnologia Jomo Kenyatta no Quênia. Ele trabalhou como professor convidado em Stanford, Denver, Chicago, Estado de Ohio, Pensilvânia, Bridgewater, Harvard, Colgate, McGill, Sussex, Oxford, Leeds, Londres, Cairo, Bagdá, Teerã, Nairóbi, Cingapura, Malásia, Austrália, "etc."
Escreveu mais de trinta livros, de Towards a Pax Africana em 1967 a The Politics of War and the Culture of Violenceem 2008. Todos os importantes jornais do mundo já tiveram seu nome na linha em que aparece a autoria. Ele narrou a famosa série The Africans para a televisão: A Triple Heritage, para a BBC e para a PBS em 1986.
Uma miscelânea de honrarias incluem a sua eleição como um "Ícone do Século XX" pela Universidade de Lincoln e a nominação do "Prêmio Lenda Viva" por duas organizações africanas. Títulos honorários continuam chegando. Ele "está envolvido em uma série de projetos das Nações Unidas em questões que vão desde os direitos humanos à proliferação nuclear".
Em suma, autoridades ao redor do mundo nos informam que não há professores mais inteligentes e mais cultos do que Mazrui.
Mas Brendan Goldman, veterano da Universidade de Nova Iorque, participou de uma palestra sobre "judeus europeus e árabes africanos: A Divergência Semita na História" na Universidade de Columbia pelo estimado Dr. Mazrui em 6 de maio. Em seu relato, "Conferência Revivendo a Ciência da Raça Judaica na Universidade de Columbia," Goldman conta como Mazrui passou a maior parte do tempo discutindo o desenvolvimento do "talento" e da "impureza cultural" judaica no contexto europeu. De forma ostensiva, Mazrui passou comparando o impacto dos judeus na Europa e o impacto dos árabes na África. Contudo, ele estava mais interessado na razão pela qual os "árabes ficaram atrás dos judeus no que diz respeito ao inconfundível talento". Após admitir que conhecia pouco sobre a história árabe e menos ainda sobre os judeus, Mazrui continuou a gastar o tempo alocado a ele falando a cerca da história dos dois povos.
Mazrui não hesitou em levantar questões retóricas tais como "Que aspectos do marxismo foram tirados do judaísmo?" Ele argumentou sutilmente, já que Karl Marx era da etnia judaica, ele obviamente transformou "o Povo Escolhido [no] proletariado". A palestra de Mazrui também estava temperada com declarações do tipo "os judeus estiveram na sua melhor condição quando eram europeus ... é quase como se você precisasse de uma mistura de judaísmo europeizado [para o talento judeu]".
Ele também alegou que os judeus, como povo, são isolados e racistas. Ele disse: "Os árabes estão muito menos atentos à raça e à etnia do que os judeus". "A aceitação de mistura de raças se desenvolveu mais na cultura árabe do que na cultura judaica".
Mazrui concluiu a palestra com o seguinte comentário ofensivo:
O número de judeus nos Estados Unidos corresponde a 3 porcento... mas [o seu "talento"] os leva a controlar um poder tão grande que até os presidentes ficam assustados. Se Obama será capaz de escapar à noção de que 3 porcento do país é tão poderoso que os dominantes gentios do país não podem criticar Israel, não está claro.
Comentários:
(1) Talento dos judeus, judeus marxistas, etnia dos judeus, judeus proletários, judeus "europeizados", judeus atentos à raça, judeus atentos à etnia, judeus poderosos... isso é o típico antissemitismo fétido.
(2) Mazrui é um terrível antissemita.
(3) As universidades de Binghamton e de Cornell deveriam no mínimo repreender Mazrui, melhor ainda, deveriam expulsá-lo.
(4) A que ponto desceu a vida acadêmica que uma idiotice dessas possa ser considerada não só respeitável como também admirável?
Tradução: Joseph Skilnik
Publicado na National Review Online.
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