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terça-feira, 18 de maio de 2010

A HISTÓRIA DO BRASIL APROVADA PELO PARTIDO - PARTES I E II

VANGUARDA POPULAR - I e II

ESCRITO POR ELEMÉRIO ZANGU DE PIÁ
SÁB, 15 DE MAIO DE 2010 14:20

Nota do Coletivo Editorial: De acordo com o artigo XIII da Declaração Universal dos Direitos do Estado, a História do Brasil está sujeita a retificação sem aviso prévio. O texto a seguir foi aprovado pela Comissão Popular da Verdade (CPV).

Camaradas, meu nome é Elemério Zangu de Piá, filho da terra, neto de caiçaras e descendente de Caximarã, sociólogo de orientação socialista formado na USP. Participei do PT até 2003, quando me desiludi com esse partido canalha vendido à burguesia, ou, o que é absolutamente a mesma coisa, vendido ao Partido da Imprensa Golpista (PIG) e aos interesses dos grandes empresários e latifundiários.
Reencontrei-me no Partido da VanguardaPopular ©, por acreditar que nossa libertação das garras do sistema econômico monopolista baseado no capital - pautado nos interesses das elites econômicas burguesas - só se dará pela revolução armada do proletário, conforme sacramentado no Manifesto Comunista e reforçado pela boa gente do Partido em questão.

Segundo os preceitos marxistas-leninistasdo Partido, não existem fronteiras de nação. O comunismo é universal pois oPovo é um só, e as limitações invisíveis que separam o proletariado da libertação da opressão das grandes potências no mundo só serão desfeitas com a Nova Ordem Socialista Mundial, assunto que será tratado em outro artigo revolucionário.

Neste e no próximo artigo, não me proponho esgotar o assunto, tentarei esboçar/relembrar as características gerais da "nação brasileira" e os caminhos que a tornaram um país neo-liberal repleto de desigualdades sociais. Só assim poderemos verdadeiramente nos tornar indivíduos intelectuais coletivos pensantes e atuantes na sociedade.

Nossos livros de história estão repletos de mentiras instauradas pelas elites culturais para manter os proletários na linha da pobreza. Nossa (PSEUDO-)história foi escrita por parasitas vendidos para o grande capital, que diretamente atuam na manutenção dostatus quo da burguesia e na dominação mundial estadunidense.
Felizmente tivemos educadores respeitáveis como Paulo Freire, autor da pedagogia da libertação, que claramente definiu que "todo ato de educação é um ato político", reforçando a importância da doutrinação marxista nas escolas o mais cedo possível - antes que os imperialistas o façam.

Sabe-se que antes da chegada dos exploradores (fascistas) portugueses, ao contrário do que se diz os livros de história, os indígenas não se dividiam em diferentes tribos, etnias, religiões e línguas e não disputavam territórios entre si. Na realidade, viviam numa sociedade igualitária e sem classes sociais, como só se veria mais tarde apenas na gloriosa Revolução Russa de 1917.
Os camardas Tupiniquins (todos eram tupiniquins) tinham um excelente padrão de vida e condições sanitárias que jamais voltariam a ter sob o domínio da elite branca portuguesa e, posteriormente, do imperialismo expoliativo yankee. Alguns livros, ainda mais ousados, e mais vendidos aos interesses burgueses, falam em "divisão de tarefas" e na existência de "caciques" dentro das sociedades indígenas igualitárias, clara alusão ao único sistema político-econômico baseado na divisão de classes que já existiu, o capitalismo, em voga na Europa na mesma época.
Os índios locais também praticavam a agricultura orgânica, ao contrário da versão vendida ao "deus mercado" de que praticassem queimadas e caçadas que agredissem o meio ambiente -, eram guerreiros, puros e heróicos, amantes do meio ambiente e da terra (verdadeiros precursores do Greenpeace), sem as noções de dominação e necessidade de lucro, a personalidade reincorporada mais tarde pelo revolucionário argentino Che Guevara.


A HISTÓRIA DO BRASIL APROVADA PELO PARTIDO - PARTE II


Quando os europeus chegaram a bordo das jet-skis no litoral sul da Bahia, estavam em vasta inferioridade numérica, entretanto, utilizaram-se de técnicas avançadas de dominação para conquistar o Povo indígena. A mais radical interferência dos opressores portugueses foi no campo econômico, a transição do estado socialista indígena para a estrutura econômica baseada no capital expoliativo. Estes colonos fizeram trocas capitalistas com os nativos, oferecendo espelhos e outros artigos, criando na população local o início da CADEIA de consumo, e a formação de um mercado opressivo na região.


Também instituíram o movimento dos jesuítas para instaurar o Ópio do Povo, e pela opressão religiosa forçada, combinada com as primeiras medidas neo-liberais, iniciaram o gradual empobrecimento do proletário indígena, conforme o movimento libertador marxista viria a prever centenas de anos depois. É sabido por todos os historiadores que milhões, talvez bilhões de índios vieram a morrer nesse acontecimento, pela infame força bélica e o treinamento de guerrilha dos especializados colonizadores europeus (brancos dos olhos azuis).

Nesta mesma época vivia-se no continente africano uma situação semelhante. Existia também nesse continente um sistema político muito similar ao socialismo, como seria conhecido mais tarde. Os povos viviam em liberdade e em sintonia com a natureza. Não existiam guerras, escravidão, pobreza, sacrifícios de seres humanos ou canibalismo (invenções burguesas para oprimir o proletário). Nesta região a enorme influência européia chegou mais tarde, fazendo eclodir os problemas sociais inerentes ao sistema capitalista, introduzindo também, a despeito dos historiadores burgueses golpistas que sugeriam que a escravidão fosse uma prática comum nesta época, a criação de um mercado escravista neo-liberal que viria a suprir mão-de-obra para os latifundiários locais, que praticavam na época monocultura inorgânica, lesiva ao delicado bioma brasileiro.

A situação gerada pelos eventos da época colonial-capitalista, resultou mais tarde na formação de uma camada social operária sufocada pelos interesses da elite burguesa. Porém, séculos mais tarde, na mesma época em que Cuba, libertada pelo comandante Che Guevara e pelo líder democraticamente eleito Fidel Castro, estava para tornar-se uma superpotência econômica, mostrando a eficiência do socialismo e da economia planificada (refutando de uma vez por todas a maldita Escola Austríaca de Economia), surgia no Brasil um movimento liderado pelo Partido Comunista associado a União Soviética, que, inspirado nos princípios democráticos e  stalinistas, estava desejoso de alcançar o poder libertando o proletário da exploração da elite econômica opressora. 

Esses revolucionários políticos altruístas da esquerda nacional tiveram seus planos frustrados pelo golpe militar estadunidense que se seguiu, roubando do Povo mais uma vez a possibilidade da consolidação de uma nação mais justa baseada no Socialismo. A forte repressão política da extrema-direita golpista - apoiada pelo PIG  - culminou na morte do líder pacifista Carlos Marighella, após o sequestro do embaixador burguês reacionário estadunidense, e mais tarde veio a exilar Luís Carlos Prestes, o cavalocavaleiro da esperança, na União Soviética, onde ele teve a oportunidade de conhecer de perto as maravilhas do Estado comunista. Na retomada da "democracia" (nome que mascarou a ditadura midiática da Rede Globo e da Revista Veja) nos anos 80, os partidos nacionais mostraram-se ineficientes para a gestão de um sistema coletivista justo e submeteram-se novamente aos interesses capitalistas das grandes potências.

Em histórico recente, os movimentos de libertação nacional do proletariado explorado como a Conlutas, a Força Sindical, o MST e o PCC não são capazes de deter a enorme opressão burguesa gerada pela concentração de capital e pelos monopólios econômicos da direita reacionária nazi-golpista. O glorioso Plano Nacional-Socialista dos Direitos Humanos III (PNDH-III) sofreu enorme resistência pelas vias "democráticas", mostrando a impossibilidade - pelo menos por enquanto - da imposição de um regime comunista em um país manipulado pela grande mídia. Apenas a ascenção do Partido como representante do Povo consolidará um mundo menos materialista e mais fraterno, como na Coréia do Norte, Cuba e na antiga União Soviética.

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