| 23 ABRIL 2010
ARTIGOS - GOVERNO DO PT
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Este PNDH-1 obriga os postulantes a mandatário e a legisladores que tenham moral e ética, cumpram os seus mandatos sem que a corrupção se transforme na droga que os tire da realidade e os leve a sonhar que são diferentes de quem lhes deu o voto.
Idêntica à do bastardo Plano, que pretende substituir os legítimos direitos humanos pelo autocrático poder governamental de escravização humana, a sigla do título, ao contrário, sintetiza o Plano de oposição à brutalidade dos senhores escravocratas que, debochando das leis vigentes no País, ousaram apresentar à Nação um filho feiísssimo, produção de uma mãe com muitos pais, todos de DNA degenerado. Os direitos humanos já fazem parte dos direitos da espécie, da mesma forma que os direitos dos animais nascem com eles, concedidos pela natureza, sem que precise o rei das selvas lhes determinar normas zoológicas de dominação ou de limitação da liberdade selvática.
O que a Nação urgentemente precisa é de um PLANO NACIONAL DOS DEVERES HUMANOS, daí o nosso PNDH-1, a fim de exigir dos governantes, dos parlamentares, enfim, dos que se locupletam desavergonhadamente com os bens públicos, o cumprimento dos compromissos assumidos com aqueles que os alçaram aos postos-chave de comando do País.
O fato de ser a parcela do povo responsável por esta ignomínia, desprovida de luzes suficientes para enxergar a podridão ideológica sob a máscara do populismo retrógrado, temos que desculpá-la, a contragosto, é certo, por lhe ter sido sonegado o direito de conhecer os seus direitos, aqueles dos quais são detentores os verdadeiros cidadãos, no sentido literal da palavra.
Este PNDH-1 tem como cláusula pétrea o ensino, em todos os níveis, da Educação Moral e Cívica como única forma de salvar a educação brasileira, já começada a ser destruída pela desmoralização dos professores, dentro de seu próprio reduto - a sala de aula. A destruição física das escolas, como vem ocorrendo em certas localidades do País, significa a destruição do templum, outrora, um centro de respeito, dentro do qual o mestre era o responsável pela retirada da escuridão intelectual, iniciada com o ensinamento das primeiras letras, de todos os que vieram a ser os mandatários da Nação, os juristas, os grandes empresários, os que hoje levantam o punho para esmurrar, justamente ele, o professor, em defesa da grosseria do alunado, considerada uma nova forma de "liberdade de expressão".
Este PNDH-1 exige que os postulantes aos mais altos cargos da República sejam instruídos, devotados defensores da integralidade nacional, da manutenção da nossa territorialidade, da nossa maritimidade e do nosso espaço aéreo. Exige que sejam defensores de nossas riquezas minerais, da unidade nacional, abjurando, portanto, a todo e a qualquer atentado contra a união do povo, reconhecidamente mestiço, hibridismo responsável, justamente, pela manutenção da paz em território tão extenso.
Este PNDH-1 obriga os postulantes a mandatário e a legisladores que tenham moral e ética, cumpram os seus mandatos sem que a corrupção se transforme na droga que os tire da realidade e os leve a sonhar que são diferentes de quem lhes deu o voto. Que direitos humanos são estes que fazem dos políticos seres diferentes de outros homens, mas cujos filhos foram beijados e abraçados no momento de mendigarem a contribuição dos pais nas urnas?
Não é de PNDH-3, o de que precisamos, pois fere o respeito pelo Homem na sua essência; mas do PNDH-1, que exige dos políticos e também do povo, vergonha, nacionalismo sem romantismo, moral verdadeira, sem retórica, ética, como condutora de todos os atos, a fim de que a Nação se recupere e se livre dos que pretendem vendê-la, por qualquer preço, numa bajulação indecente dos grupos alóctones, por serem os que assim o fazem, negociantes apátridas, agentes do banditismo vermelho.
Este filho feio tem pais horrendos; mãe violenta; logo, resulta numa aberração genética que devemos, temos obrigação de impedir que vingue. Matemos esta malfadada criatura, resultante de um acasalamento de monstros, antes que cresça, desenvolva e nos destrua.
PNDH-3, obra disforme de cientistas loucos pelo poder; PNDH-1, o rebento de patriotas que se insurgem contra a vilania dos covardes hóspedes planaltinos que, como perversos alunos, estão depredando o País.
Aileda de Mattos Oliveira é doutora em Língua Portuguesa.
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