Salvador, quarta-feira, 21 de abril de 2010 23:16
Em 2007, a modelo brasileira Gisele Bündchen declarou ao jornal Folha de São Paulo que, durante a gravidez, até o quarto mês de gestação "não existe quase nada. É como um grãozinho. Portanto, acho que a mulher deve ter direito de decidir o que é melhor".
Em outras entrevistas, Gisele também atacou as posições da moral católica relativas a proibição do uso de preservativo e de anticoncepcionais. Segundo ela, essas ideias representam um perigo para os tempos atuais.
Tais posições defendidas pela modelo deixaram as feministas mais encardidamente revolucionárias muito contentes. Afinal era um ícone publicitário. E, enquanto tal, sua voz chega muito mais facilmente aos ouvidos das pessoas.
Em entrevista para a mídia americana, Gisele Bündchen disse que as prioridades de sua vida mudaram. Ela quer ter mais tempo para seu filho e aumentar sua família sem se importar com as consequências disso em sua carreira.
Uma pergunta poderia ser feita. Será que ela concorda com a alegação de que seu filho foi "quase nada" "como um grãozinho" que poderia ter sido descartado?
Independente da resposta, os objetivos atuais de Gisele não são nem um pouco politicamente corretos.
Espero que assim como o mau exemplo dela ganhou publicidade influenciando pessimamente a vida de milhares de suas fãs, que agora também essas afirmações maternas possam refletir positivamente na sociedade para rever as tais "conquistas feministas".
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