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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Quem são os assassinos covardes mesmo?

Como postei há pouco tempo atrás este vídeo onde Chávez criminaliza o FORO DE SÃO PAULO e recebi agora um e-mail interessante, volto com o vídeo citado e a matéria do e-mail logo a seguir.

Motivo: Chávez, além de ligar as FARC com o FORO DE SÃO PAULO, fala que Raúl Reyes foi vítima de um COVARDE ASSASSINATO. Pois olhem o que faz as FARC com aqueles que deixam de ser das FARC (na matéria).

O que será que ele, Hugo Chávez diria disto? Claro que diria que as FARC, seus amigos, podem matar quem quiserem. Só não podem ser MORTOS, evidentemente. Mesmo se fosse verdade que o assassino tivesse sido morto friamente pelos soldados colombianos, nem de perto se compara com que este grupo de celerados fez e faz.




Farc executam ex-chefe guerrilheiro acusado de traição
Fonte: BBC BRASIL


As Farc vêm sofrendo um enfraquecimento nos últimos anos

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) executaram um ex-chefe guerrilheiro que abandonou o grupo rebelde e passou a ser colaborador do Exército da Colômbia. Ele foi acusado de "traição" pelo grupo guerrilheiro.

Julio Alexander Marean Ortiz, conhecido como Olvani, foi assassinado no dia 3 de maio pela Frente 48 das Farc em Putumayo, fronteira com o Equador.

Em um comunicado divulgado na segunda-feira em sua página de internet, a guerrilha afirmou que Olvani foi morto "debaixo do nariz do Exército, que permanentemente o protegia".

As Farc afirmam que Olvani "foi um ativo comandante guerrilheiro", com popularidade na região em que atuava.

"Mas sua falta de solidez ideológica e revolucionária o levou a trair a nobre causa popular, ao passar às fileiras do exército paramilitar de (Álvaro) Uribe Velez (presidente colombiano)", diz o comunicado.

Serra elétrica

Olvani chegou a figurar entre os homens de confiança do comando central da guerrilha, quando assumiu a segurança do número dois do grupo, o "chanceler" das Farc, Raúl Reyes, morto durante um bombardeio do Exército colombiano no Equador, em março do ano passado.

A guerrilha afirma que, além de passar informações sobre o grupo, o ex-chefe guerrilheiro passou a delatar os camponeses de Putumayo que colaboravam com as Farc.

As Farc afirmam também que, sob o comando do Exército, Olvani passou a ser conhecido pela crueldade de seus crimes, ao utilizar métodos que são atribuídos aos paramilitares, como o uso de serras elétricas para esquartejar suas vítimas.

"O inimigo (o Exército) cuidava dele como se fosse uma relíquia e o valorizava como a um tesouro", afirmam as Farc.

Enfraquecimento

Nos últimos anos, as Farc têm sido duramente afetadas pelas políticas de desmobilização do governo Uribe, que oferece desde redução de penas a recompensas em dinheiro em troca da entrega de reféns sequestrados pela guerrilha ou de informações que levem à captura dos líderes do grupo.

De acordo com dados do governo, desde 2002, mais de 16 mil rebeldes - incluindo membros dos demais grupos guerrilheiros - desertaram, aderindo ao programa governamental de desmobilização.

Este período coincide com o reforço da ajuda militar dos Estados Unidos à Colômbia - período em que o governo de Álvaro Uribe decidiu fechar o cerco militar contra as guerrilhas, adotando a via militar, e não a negociada, como alternativa ao conflito armado que dura mais de 50 anos.

Debilitadas militarmente, as Farc se propõem a realizar um acordo humanitário que prevê a libertação de 22 oficiais em troca de 500 guerrilheiros presos.

Uribe, por sua vez, disse que só estaria disposto a negociar se o grupo guerrilheiro interrompesse, unilateralmente, suas atividades violentas durante quatro meses.

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