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quinta-feira, 23 de julho de 2009

No, we can not!

Fonte: MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA CORRUPÇÃO

Há mais de meia década os desempregados norte-americanos não levavam tanto tempo para encontrar uma nova ocupação: 171 dias, em média.


Nesta recessão, cerca de um terço dos 14 milhões de desempregados no país estão há 190 dias fora do mercado. É mais de meio ano. São os chamados "desempregados de longo prazo".

Quinze dos 50 Estados norte-americanos já apresentam nível de desemprego maior do que 10%. Somados os trabalhadores em ocupações precárias (que trabalham só três dias na semana, em média), o desemprego norte-americano sobe a 20%, um recorde absoluto. Na Califórnia, onde estourou primeiro a "bolha imobiliária", a taxa é de 25%.

Se não existe ainda muito consenso sobre se os EUA estão ou não saindo da recessão, há uma forte concordância sobre um aspecto dessa crise: serão necessários anos para que os EUA voltem a ter o chamado "pleno emprego" que marcou parte do governo Bill Clinton (1993-2001). A razão disso está no fato de empresas gigantescas terem desaparecido ou passado por forte encolhimento. Por Fernando Canzian

No primeiro caso, o exemplo mais gritante é o do setor de eletroeletrônicos. Há um ano, os EUA tinham três gigantes varejistas na área, Best Buy, Circuit City e Comp USA. Sobrou a primeira. Só a Circuit City fechou 567 lojas e demitiu 30 mil pessoas.

Outras companhias e setores também simplesmente ficaram bem menores pelo caminho. Caso de General Motors e Chrysler. Nas 3.089 revendedoras de veículos das duas montadoras que estão sendo fechadas, 190 mil empregos vão desaparecer.

A lista e os números são imensos. Da área financeira à alimentícia, dos serviços ao setor industrial. Infelizmente para os norte-americanos, eles não estão perdendo somente seus empregos. Mas continuam afundados em dívidas recordes e ainda perdem suas casas em ritmo incrível pela falta de dinheiro para pagar financiamentos adquiridos nos últimos anos.

Não por coincidência, enquanto o desemprego e o desalento entre quem procura trabalho cresce, a popularidade do presidente Barack Obama já apresenta rachaduras. Neste mês, pela primeira vez desde a posse em janeiro, a taxa de aprovação do presidente caiu abaixo de 50% em alguns Estados norte-americanos.

Na média nacional, segundo o Gallup, o descontentamento com Obama passou de 12% para 36%, um salto de 24 pontos em seis meses. Também não por acaso, o total de norte-americanos que dizem ser "insatisfatória" a situação atual da economia pulou de 29% em janeiro para 46% em julho.
Desde a posse, Obama abraçou com ímpeto várias causas e atacou diferentes fronts.

Na área econômica, tentou uma série de medidas para ajudar os bancos a se livrar dos chamados "ativos tóxicos" (produto da crise dos financiamentos imobiliários) e estancar o número absurdo de ações de despejo. Nenhuma das duas iniciativas teve o efeito esperado. Os "ativos tóxicos" continuam sentados nos bancos e 1,9 milhão de ações de despejo foram registradas no país no primeiro semestre do ano.

Mas a maior tacada de Obama foi a aprovação de um pacote de US$ 787 bilhões para investimentos públicos em dezenas de áreas. Só agora ele começa a engrenar. Mas o próprio governo reconhece que apenas 150 mil empregos foram criados ou poupados desde fevereiro por conta desses gastos. Em contrapartida, outras 2 milhões de vagas desapareceram desde então.

Na semana passada, em visita a Michigan (onde fica Detroit e as sedes de GM, Chrysler e Ford), Obama foi recebido com uma dose inédita de hostilidade nos editoriais dos principais jornais do Estado.

Como resposta, pediu "paciência". Mais de uma vez. E apontou o dedo para os republicanos de George W. Bush: "Adoro essas pessoas que ajudaram a nos meter nessa enorme confusão e que agora, de uma hora para a outra, dizem: 'Bom, essa é a economia de Obama'", discursou.

Bush é passado e Obama quis a Presidência. Escolhas e caneta agora são dele. Paciência. -
Folha



COMENTÁRIO
É a velha receita chinfrim de querer justificar a própria incompetência, culpando a “herança-maldita”. Quer dizer então que... “no, we can not”?

Pelo visto, o negócio vai ser Obama contratar institutos de pesquisa no Brasil, que fornecem resultados envolvidos em kit “teflon”.

Para complicar um pouco mais a vida de Obama, sua elegibilidade começou a ser questionada novamente; obviamente, não pela rede “Pravda” [a mídia global], mas, a história que segue abaixo está ganhando terreno.

Tudo começou com um
furo de reportagem do WorldNetDaily, divulgando imagens exclusivas de uma carta de Obama que foi publicada no portal do Hospital Kapi'olani, em Honolulu, parabenizando a instituição pelo seu aniversário de 100 anos. Nesta carta, Obama declarou ostensivamente o seu nascimento no referido hospital, ou seja, assumiu sua terra natal: Hawai. A carta foi datada de 24 de janeiro, deste ano, apenas quatro dias após a inauguração da administração do novo comandante-em-chefe.

As palavras do “chefe”
"Como um beneficiário da excelência das Kapi'olani Medical Center - o lugar do meu nascimento - Estou contente por juntar a minha voz ao coro de seus adeptos" - Obama.

O pessoal do WPD conta que, por quase seis meses, o texto da carta foi orgulhosamente exibido na página web do hospital celebrando o seu 100 º aniversário, e foi também usada como parte de uma grande campanha de angariação de recursos.

Depois que a WPD publicou as fotos, a carta foi ocultada pelo pessoal do Hospital. Mas a coisa está rendendo: a CNN fez uma reportagem na semana passada sobre o assunto - "Evidência esmagadora sobre o Certificado de Nascimento de Obama”. Você pode acessar o vídeo
aqui - Por Arthur/Gabriela

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