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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Gilmar Mendes, presidente do STF, capacho do presidente da República?

Do portal BRASIL ACIMA DE TUDO
Por Orion Alencastro, 08 de setembro de 2008
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Do Ministro Gilmar Mendes, Presidente do STF, e seus pares, a dignidade da magistratura brasileira espera que o Poder Judiciário mantenha-se na sua recomendável estatura diante do Poder Executivo, hoje, nas mãos de quem ameaça a honra nacional como Chefe do Governo mais corrupto da história da Pátria, desarticulador da segurança e paz social, e delapidador da soberania nacional.


Do Observatório de Inteligência

Destituído da Presidência da República em 1945, um ex-ditador líder de partido trabalhista volta a governar com apoio popular (1951-1954), desejoso do progresso social e econômico da nação. Envergonhado diante do quadro político de desonra pessoal, ao perceber que o seu Palácio do Catete estava sobre grossa lama de corrupção, traição de companheiros e vítima de aproveitadores de toda ordem, despediu-se das suas glórias terrenas e procurou a imortalidade da história dando fim à própria vida. Getúlio Dornelles Vargas, patriota do seu tempo, genuinamente captou a alma do trabalhador. Verdadeiro estadista que os falsos líderes de trabalhadores excluem dos livros didáticos, da mídia e da consciência nacional.

Renúncia de Jânio Quadros, fuga de Goulart e saída de Collor

Em 196l, Jânio da Silva Quadros, jovem professor, exímio linguista e advogado, após sete meses de mandato, surpreendemente renuncia ao cargo de presidente da República, para o qual fora eleito com retumbante votação, face às pressões da insanidade dos congressistas e dos controladores externos do país, cognominados de "forças ocultas", hoje parceiras do atual governo brasileiro.

Seu sucessor, João Goulart, abandonou o poder em 1964, pressionado pelos manipuladores ideológicos e partidários da lama vermelha da conspiração da revolução sindical-comunista. Tal fato provocou a contra-revolução das forças armadas, com o apoio incondicional da sociedade brasileira.

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Palácio da Presidência da República, da forma que é percebido por todos os que amam o Brasil: bases cobertas pela lama da corrupção, das mentiras, da farsa política e do embuste socialista-marxista

Um complô bem alinhavado pela malta política, empresarial, intelectual e jornalística culminou com a renúncia de um jovem candidato a estadista. O hoje senador Fernando Collor de Mello, ameaçado pelo torniquete de congressistas, foi induzido a renunciar em 1992 para não sofrer o impeachment na Presidência da República. Foi absolvido de todas as acusações.

A urdida derrubada de Collor, centrada na campanha da gangue marxista, causou irreparável prejuízo à democracia por ter sido o primeiro presidente eleito pelo voto direto em 1990, após o ciclo de dirigentes militares que nunca cobiçaram a reeleição, conduziram o país à 8ª. economia mundial e criaram a infra-estrutura para o desenvolvimento nacional que estamos a desfrutar.

Incrível Presidente do Brasil

Na hora presente, um ex-líder sindical trabalhista admirador de ditadores é o inquilino titular do Palácio do Planalto. Foi eleito com a moldura da esquerda e reeleito graças a maioria de votos da cidadania cativa das bolsas-família e congêneres.

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General Jorge Felix, o ministro-chefe do gabinete de segurança institucional que desaponta a sociedade pela organização institucional do crime dentro e fora do governo, com o esbanjamento dos cofres da Nação e das estatais financiando o terrorismo rural, a escola de marginais e a cultura anti-cívica.

Com desenvoltura e o logro do massivo pensamento único a seu respeito, sob a poderosa máquina de propaganda e de força subterrânea de sua polícia política, aparelha o Estado, pulveriza o erário em ajustes de facilidades com governantes e políticos sanguessugas de verbas. Faz do governo o financiador do crime organizado e da força de guerrilha rural denominada MST, mantém interlocução com o Foro de São Paulo e, perante a comunidade de inteligência internacional, está embaraçado com as trocas de carícias com membros das Farc.

Judiciário capacho do Presidente

Sutilmente, o governante de plantão acaba de dar um golpe de mestre alcapônico pois, com seus comparsas sub júdice pela quadrilha que abrigava no palácio, atraiu a seu gabinete no Palácio do Planalto o ministro Gilmar Mendes, presidente da Suprema Corte de Justiça da República Federativa do Brasil, para dele ouvir exigências de explicação sobre a matéria da Veja, denunciando grampo em sua conversa telefônica com o senador Demóstenes Torres, um dos líderes do senado.

Que nos desculpe o douto ministro Gilmar Mendes, mas sua excelência desapontou a necessária postura da mais elevada magistratura da nação ao dirigir-se ao “poderoso chefão da república”, o contumaz zombador da polícia, do ministério público, do judiciário e da imprensa.

O titular do STF jamais deveria ter deixado seu gabinete para ir pedir satisfação a um mandatário que já escapou de tentativa de impeachment pela falta de honradez da maioria dos congressistas e a conivência da imprensa que se rendeu às verbas e à manipulação da poderosa máquina de propaganda e agitação dirigida pelo ministro Frankenstein.

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O endinheirado Dantas, pivô da crise da corrupção que levou ao grampo do ministro do STF. Dantas jamais poderia ser preso: a sua língua desmontaria os Da Silva.

A atitude do ministro foi veladamente apreciada por uma elite de magistrados e suas associações de classe. Quando muito, deveria ter mandado um estafeta ou colega interlocutor ao palácio da permissividade política ou solicitar a presença de um representante do Exmo. Sr. Presidente da República para cobrar enérgica satisfação sobre a gravíssima violação da sua privacidade por eventual bisbilhoteiro agente da inteligência palaciana. STF e a lama do Palácio do Planalto

A mais elevada corte da justiça brasileira apequenou-se diante do insólito encontro realizado no Palácio do Planalto. É altamente recomendável que o respeitável ministro Gilmar Mendes fique atento para não confundir a dignidade do poder judiciário, não se macular ou deixar respingar no STF a lama que se avoluma sob os pilares palacianos com a irresponsabilidade administrativa, a corrupção, os ajustes de negócios da República e o amordaçamento gramscista que idiotiza o povo brasileiro.

O poder judiciário não pode se tornar capacho de um vocacionado ditador, estróina usuário da República, vendedor da soberania nacional que, em risco de crise institucional, resistiria ao impeachment, se acovardaria em passar para a glória como Getúlio, não admitiria a grandeza de uma renúncia, mas ousaria a resistência tirânica do prolongamento de mais um mandato, sob o fascínio da legião de bolsistas e idiotizados de todos os níveis da nação. (OI/Brasil acima de tudo)

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