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segunda-feira, 21 de julho de 2008

O presidente etílico e o general comunista

Do portal BRASIL ACIMA DE TUDO
Por Orion Alencastro, 21 de julho de 2008


lulaalcoolismo

Do Observatório de Inteligência

O ex-correspondente do NYT no país, Larry Rohter, é merecedor de nossa admiração pelo célebre texto onde descrevia Luiz Inácio da Silva como um presidente que gostava de beber, chegado no álcool: "Luiz Inácio Lula da Silva nunca escondeu seu apreço por um copo de cerveja, uma dose de uísque ou, melhor, um trago de cachaça, o potente aguardente do Brasil". O texto provocou a ira do presidente que, não aguentando a verdade, coroou-se de insucesso na tentativa de expulsar o escriba do país.

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Quanta besteira anda falando pelo mundo.
Era e continua sendo verdade, o Chefe da Nação continua o mesmo "chegado no álcool". É facil comprovar. A química habitual do presidente oblitera-lhe os sentidos e, ultimamente, tem embaralhado as suas poucas referências intelectuais em conseqüência das facilidades etílicas palacianas, dos bastidores de eventos, das luxuosas hospedarias e do farto frigobar a bordo do seu querido Aerolula. Os estados de letargia e ausência são controlados a duras penas pelo seu inseparável e incansável médico pessoal, e seu general, o fiel escudeiro Gonçalves Dias. Tudo em plena "Lei Seca".

A mais recente expressão do estado etílico crônico do presidente ocorreu no último dia 10, ao visitar o general comunista Vo Nguyen Giap, de 98 anos, herói da guerra do Vietnã, em Hanoi. Na ocasião, Mr. Da Silva disse que "todos aqueles que amam a democracia, têm o senhor como referência", e arrematou, dizendo ao ancião, que o Brasil tinha o mais velho comunista do mundo, Oscar Niemeyer. Para os que conhecem democracia, o fato transformou-se em piada. Mais uma pérola do senhor presidente.

Mr. da Silva exaltou a vitória do Vietnã contra os EUA e conseguiu azedar a cultura diplomática em Paris, Washington e Brasilia, pela ofensa à história da democracia e inoportuna manifestação como Chefe de Estado. A guerra do Vietnã é uma página virada na história política e militar deste milênio e deve ser respeitada, entre vencidos e vencedores, pelas vítimas causadas. Hoje, o Vietnã é uma só nação sob o jugo comunista, e a anistia politica constitui exemplo a ser seguido, e não o sistema de corrupção que se instalou na República Socialista do Vietnã.

O ex-metalúrgico, hoje presidente do governo mais corrupto da história do Brasil, mentiu ao lendário general comunista. Suas preocupações sindicais não davam tempo para projetar seu pensamento no que se passava no sudeste asiático, foi um mero papagaio do instrutor Marco Aurélio Garcia e do cineasta embaixador Celso Amorim, que se esqueceram de avisar o poderoso chefão que a guerra do Vietnã durou longos 14 anos, que os EUA perderam 45.941 soldados, além de 300.365 feridos e 1.8ll desaparecidos em combate com o propósito de impedir o dominio totalitário do comunismo na região. As baixas vietnamitas, norte e sul, foram superiores a 2.800.000. Meros "detalhes" para quem nunca se ocupou de História.

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Adolf Hitler é atração polêmica no museu Madame Tussaud's, em Berlim, entre cerca de 70 outras figuras de cera de personagens importantes da História. Foto:John MacDougall/AFP.
Vietnamitas no Brasil

Na história do malogrado Movimento Comunista Internacional, seus dirigentes nunca se conformaram pelo insucesso da conquista, para a órbita soviética, das Américas Central e Sul, mesmo com o trampolim de Havana. É bem provável que o velho general Giap se lembre dos relatórios dos agentes da KGB em Hanoi, dando conta que o Brasil liderou o levante contra a revolução comunista ao sul dos Estados Unidos, a partir de março de l964.

O general Giap deve ter pensado que Mr.da Silva é um gozador. Nos idos de 1967, os comandantes do Vietnã do Norte despacharam para a América Latina algumas dezenas de instrutores de guerrilha para a formação de quadros na juventude universitária. Em l968, algumas organizações democráticas de fachada, como a União Cultural Brasil Rússia, albergaram em São Paulo e Rio, agentes vietnamitas que, após a edição do AI- 5, desapareceram rumo a cordilheira andina.

Larry certamente acompanhou o noticiário sobre a visita de Mr. da Silva ao Vietnã. Pelas matérias e fotos sempre pode confirmar a sua assertiva sobre os hábitos do mandatário tupiniquim. Assim, compreendemos os cuidados especias do staff de comunicação social do presidente. Visitar museus torna-se muito arriscado, principalmente os de cera. Mr.da Silva, em estado obliterado pode se inspirar em Stalin pelo exemplo de polícia politica, pedir desculpas a Mussolini pelo desembarque da FEB na Itália e se comover com a figura de Adolf Hitler pela coragem de provocar a 2a. Guerra.

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Joseph D. Kernan, o novo comandante da 4a. Frota, foi chefe da Força Seal, grupo de elite da marinha, considerado o mais avançado para missões supersecretas.
Na agenda de Mr.Da Silva, não há previsões de visita a Polônia, pois seria um risco visitar Auschwitz: poderia se encantar com a arquitetura e pensar que tudo não passou de um cenário para a Metro Golden Meyer, no momento que a Família Da Silva e companheiros se entusiasmam com a exploração de gás e exportação de álcool. Aguardemos o lançamento do novo livro de Larry, contando suas experiências no Brasil. Entre outras, a comemoração com amigos pelo fracasso da tentativa do governo de Luiz Inácio de expulsá-lo do país, cantando Apesar de Você, de Chico Buarque.

Pentágono na área

Mr.Da Silva pode dizer o que quiser, pedir esclarecimentos sobre a 4a. Frota e criar o Conselho de Defesa da América do Sul. Uma comissão de alto nível do Pentágono (Ministério da Defesa) está em visita ao Cone Sul e Brasil, cumprindo programa de avaliação conjuntural para o planejamento estratégico que deverá ser repassado ao próximo Governo dos EUA.

Terrorismo, narcotráfico, máfias russa e chinesa, contrabando de armas, são temas dos visitantes e dos periscópios americanos que justificaram a reativação da 4a. Frota Naval dos EUA para monitoramento do Atlântico e Pacífico sul, onde exercerá sua influência aliada, enquanto os governos do Brasil, Argentina e América Central estiverem deteriorando suas Forças Armadas. (OI/Brasil acima de tudo).

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