Do blog ALERTA TOTAL
Por Jorge Serrão no sábado 15 de março de 2008
"A posição oficial do Brasil é de não reconhecer as FARC como grupo insurgente". Pelo menos foi o depoimento ontem do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, na Comissão de Relações Exteriores do Senado. Até o senador petista Eduardo Suplicy fez um jogo de cena e, constrangido, declarou estar de pleno acordo com as posições do chanceler Amorim. Mas nada impede que, nos subterrâneos das relações políticas, os petistas continuam apoiadores das FARC.
A pressão do Tio Sam nos bastidores contra as Farc foi mesmo forte. Depois de o Supremo Tribunal Federal aprovar, por unanimidade e a toque de caixa, a deportação para os EUA do traficante colombiano Juan Carlos Abadia, agora o desgoverno Lula terá de manifestar, publicamente, que desconhece as FARC – embora o grupo narcoguerrilheiro e os petistas sejam companheiros no Foro de São Paulo – balaio de gato que mistura as esquerdas e grupos revolucionários na América do Sul e Caribe.
A posição brasileira vai na contramão da vontade de outro membro ilustre do Foro. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, desafiou ontem os Estados Unidos a imporem sanções a seu país por causa de uma investigação norte-americana sobre o possível apoio de Caracas à guerrilha colombiana Farc. Chávez já pediu aos EUA e à União Européia que deixem de considerá-lo "terrorista" e passe a tratá-lo como "insurgente".
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