Do portal FOLHA ONLINE
Da France Presse, em Bogotá - 12/03/2008 - 07h26
A base das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) bombardeada pela aviação colombiana no território do Equador, onde morreu o número dois da guerrilha, Raúl Reyes, havia sido construída há vários meses, revelou o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza.
"Este não era um acampamento recém-instalado, provavelmente tinha vários meses e foi construído há certo tempo", afirmou Insulza à imprensa após sua visita à zona do ataque, no departamento de Putumayo, na fronteira entre Equador e Colômbia.
O secretário-geral, que lidera a delegação da OEA que analisa o incidente, visitou na segunda-feira (10) o que restou do acampamento da guerrilha, onde morreram 22 rebeldes, além de Reyes, no dia 1º de março passado.
Funcionários do governo equatoriano afirmavam que o acampamento era um local de passagem, e não uma base fixa, como dizem as autoridades colombianas.
A delegação da OEA percorreu a margem colombiana do rio San Miguel, que marca o limite entre os dois países, e visitou uma zona de erradicação do cultivo de coca, além de conversar com ex-guerrilheiros, agora sob a proteção do governo.
"Estivemos em Puerto Asís, conversamos com algumas pessoas, com alguns (guerrilheiros) desmobilizados que nos deram antecedentes muito interessantes de como se vive nesta atividade, e também com líderes locais, que nos falaram da situação em Putumayo", revelou Insulza.
Já o embaixador de Bogotá na OEA, Camilo Ospina, disse que a missão "esclareceu alguns pontos da operação, os quais já discutimos com o Equador, como o local de onde (os aviões) lançaram as bombas. Jamais vamos aceitar que foi do território equatoriano porque não foi assim, foi do território colombiano".
O secretário-geral da OEA concluirá sua visita à Colômbia nesta quarta-feira, após ser recebido pelo presidente Álvaro Uribe.
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