Da "Orkuteira" SOU EU SIM!!!!!
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta terça-feira que o Brasil precisará respeitar as regras do país se quiser ter acesso a mais gás boliviano. No entanto, foram justamente as medidas impostas pelo governo local que levaram a Petrobras a suspender os investimentos, após duas de suas refinarias terem sido encampadas pelo governo em maio de 2006.
Segundo Evo, a Bolívia "precisa de milhões e milhões" para poder avançar na industrialização do gás natural e do petróleo. Contudo, ele salientou que os novos investimentos precisam "respeitar as normas" do país.
"Se quer investir, seja bem-vindo", disse o esquerdista.
No dia 12 de dezembro deste ano, o presidente Lula se reunirá com o colega boliviano para debater a crise do gás. O problema se estende desde 1º de maio de 2006, quando Evo assinou um decreto de nacionalização de todos os hidrocarbonetos (entre eles, o gás), o que acarretou na ocupação militar das refinarias da Petrobras na Bolívia. Sem chegar a um acordo, em maio de 2007 o governo brasileiro resolveu vender 100% das refinarias que tinha no país vizinho por US$ 112 milhões – valor abaixo da proposta original da estatal (US$ 120 milhões). O gás natural representa quase 10% da matriz energética brasileira.
O Brasil importa 25 milhões de metros cúbicos de gás boliviano diariamente, sendo que mais de 50% deste volume é direcionado para São Paulo.
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