Do blog JANER CRISTALDO
Para fazer pensar quem ainda acha que devemos algum respeito maior aos muçulmanos do que a nós mesmos e à nossa cultura ocidental...
Uma mulher estuprada quatorze vezes por um grupo de homens foi condenada a duzentas chibatadas e seis meses de prisão por uma corte de apelação na Arábia Saudita. A justificativa da sentença foi a vítima ter infringido as leis de segregação sexual no país e tentar chamar a atenção da mídia para o caso. É o que nos dizem os jornais de hoje.
A mulher de 19 anos foi violentada, há um ano e meio, por homens de uma tribo sunita na cidade de Al-Qatif, região leste da Arábia Saudita. Inicialmente, os estupradores foram condenados a cinco anos de prisão. A vítima, que havia estado no carro de um homem desconhecido antes do ataque, recebeu uma pena de 90 chibatadas. Quando a mulher recorreu da sentença, foi acusada pelos juízes de tentar influenciar a decisão da corte através da mídia. Por isso, sua pena mais do que dobrou, chegando a duzentas chibatadas mais a prisão.
Sete homens sunitas foram considerados culpados pelo crime. A Arábia Saudita veta qualquer tipo de associação entre homens e mulheres não relacionados entre si. Além disto, em pleno século XXI, proibe que mulheres dirijam e as obriga a se cobrirem dos pés à cabeça. Os juízes decidiram punir a vítima porque ela teria tentado influenciar o poder judiciário pela mídia. O advogado da vítima foi suspenso do caso, teve sua licença confiscada e enfrenta processo disciplinar. Ou seja, você é violentada e não tem sequer o direito de reclamar publicamente.
Mulheres estupradas e condenadas a duras penas nos países muçulmanos é um tipo de notícia que está virando monótono. Entidade alguma ligada à defesa dos tais de Direitos Humanos denuncia a Arábia Saudita junto a tribunais internacionais por crimes contra a humanidade.
A Arábia Saudita tem petróleo para dar e vender.
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