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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Na VENEZUELA não pode mais falar do Holocausto Nazista. Hugo Chávez, o amigo do Lula, exige que falem do “sofrimento palestino”.

 

MÍDIA A MAIS

28 | 07 | 2012

Ditador Hugo Chávez censura peça sobre Anne Frank e fecha companhia de teatro em Caracas

Por: Redação Midia@Mais

É claro que você não vai ler esse tipo de notícia nos cadernos culturais de nossos grandes jornais: eles estão mais preocupados em procurar fantasmas do regime militar brasileiro debaixo das camas de nossos artistas reclamões.

Se uma poderosa classe artística brasileira cresceu e consolidou-se durante o regime militar (a ponto de ditar as cartas até hoje, gerações após o período, diretamente ou através de seus herdeiros), foi porque de alguma maneira o regime permitia que se respirasse (e se criasse) a despeito da conturbação política. O que ocorre hoje na Venezuela, por exemplo, é muito mais grave: Hugo Chávez, ídolo, parceiro, exemplo e amigo da maioria de nossos “perseguidos profissionais da ditadura”, tem conferido a si mesmo poderes ilimitados. A ponto de proibir um espetáculo teatral tendo como tema a vida de Anne Frank, a trágica vítima do Holocausto.

Em seus delírios machbetianos de poder, Chávez sugeriu que o tema fosse trocado pelo do “sofrimento palestino”. Diante da recusa dos realizadores, o ditador ordenou que soldados fechassem a companhia e confiscassem seus equipamentos e figurinos. Diante da horripilante violência, os coreógrafos Offer Zach (israelense) e sua esposa venezuelana María Barrios, donos do grupo teatral, abandonaram o país sul-americano e agora encenam o espetáculo de dança em Tel Aviv (http://sizedoesntmatter.com/culture/anne-franks-diary-reinterpreted-in-dance/).

Hugo Chávez não surpreende ninguém que tenha o mínimo de informação histórica: socialistas são responsáveis pelas mais sangrentas e impiedosas ditaduras da História. Não há livre expressão artística em países socialistas. Quanto ao jornalismo cultural brasileiro, não se sabe o que é pior: o silêncio diante de abusos como este; a falta de destaque ou o teor enfastiado com que notícias como estas são reportadas; ou se finalmente a mania doentia de chamar Chávez e outros governantes de sua laia de “fascistas” e não de “socialistas”, o que de fato – e de direito – são.

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