A GAZETA
28/08/2012 - 14h07 - Atualizado em 28/08/2012 - 15h11
Registro foi feito em sítio na localidade de Vargem Alegre, em Barra de São Francisco
Murilo Cuzzuol
GAZETA ONLINE
Ao visitar o sítio da irmã, na localidade de Vargem Alegre, em Barra de São Francisco, no Norte do Espírito Santo, o internauta Valtair Moreira se surpreendeu com um grupo de cinco aves "grandes e diferentes" das encontradas na região.
"Nunca tinha visto algo parecido e o pessoal que mora por lá também estranhou a presença daqueles bichos. Fiz questão de registrá-los e gostaria de saber a origem desta espécie, e se é comum encontrá-la por aqui, pois confesso estar surpreso com essa ave estranha", comentou.
foto: Valtair Moreira | CANAL EU AQUI
As aves flagradas pelo internauta são grandes, têm pernas grossas e plumagem escura
Viu algo curioso na sua cidade? Envie para euaqui@redegazeta.com.br
A equipe do canal Eu Aqui entrou em contato com uma especialista, que explicou que a ave em questão chama-se Anhuma e não aparece, naturalmente, no Espírito Santo. "Esta espécie é nativa da Amazônia, chegando até o interior do Ceará, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. A ave também é avistada na Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Guianas", afirmou a especialista em Conservação de Animais Selvagens Flaviana Lima Guião Leite.
"Nestas regiões, o animal também é conhecido pelos nomes licorne, anhima, cametaú, cauintã, cavintau, cuintau, inhaúma, inhuma, licorne, unicorne e unicórnio. A espécie costuma habitar áreas alagadas e está ameaçada de extinção", complementou.
foto: Valtair Moreira | CANAL EU AQUI
A anhuma é nativa da região amazônica e está ameaçada de extinção no Brasil
De acordo com a especialista, o Anhuma pode medir até 80 centímetros de comprimento e atinge aproximadamente três quilos. Este animal pousa nas copas das árvores, onde muitas vezes é confundida com os urubus. Quando se reúne em grupos, geralmente é para migrar de locais.
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