ESTADÃO
Acompanhado de suas seguidores, ele deu entrevistas e distribuiu panfletos sobre o caso
15 de agosto de 2012 | 16h 17
EDUARDO BRESCIANI - Agência Estado
BRASÍLIA - Rompendo a ausência de mobilizações em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Praça dos Três Poderes foi palco neste 10º dia de julgamento de um manifesto de Inri Cristo, personagem que diz ser a reencarnação de Jesus Cristo. Acompanhado de suas seguidoras, ele deu entrevistas e distribuiu panfletos com sua posição referente ao mensalão.
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Em frente ao STF, Inri Cristo concedeu entrevistas e distribuiu panfletos
No manifesto, definindo-se como "eleitor e conselheiro de juristas", afirma estar em frente ao STF para "conferir se Brasília aproveitará a ocasião para higienizar a imagem". Diz que Roberto Jefferson omitiu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o mandante do esquema e culpou José Dirceu, então ministro da Casa Civil, por "desavença pessoal". Usando uma expressão utilizada pelo advogado de Jefferson nesta semana, afirmou que Lula não pode ser considerado um "pateta".
"Nunca o povo brasileiro elegeu um pateta. O que acontece é presidente que se faz de burro para continuar comendo milho", diz trecho.
O texto afirma ainda que Brasília é a "Nova Jerusalém" e que no dia em que o Brasil for "efetivamente democrático" o voto será facultativo.
Afirmou que o país vive uma guerra civil, embora não declarada, e que morre mais gente pela violência cotidianda do que em qualquer guerra. Conclui o manifesto pedindo que a presidente Dilma Rousseff "restaure a dignidade da nação".
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