Publicado em 02/07/2012 por alvarodias45
Ao relatar viagem que fez a Foz do Iguaçu e Ciudad Del Este, no Paraguai, para encontros com lideranças, parlamentares e brasiguaios, o senador Alvaro Dias, além de constatar que, naquele país, reina a paz e a tranquilidade, expôs algumas das razões elencadas pelo Congresso que justificaram o rito célere no processo de impeachment de Fernando Lugo.
1- que nos quartéis ocorriam atos políticos de jovens paraguaios e estrangeiros, ligados a organizações de esquerda;
2- que as invasões de propriedades ocorriam com o apoio de forças públicas, não só com a complacência do governo e de seu presidente, mas com a cumplicidade e participação;
3- que havia visível insegurança pública, pois a população não possuía segurança jurídica e temia por atos de violência;
4- o protocolo de Ushuaia II, assinado por Lugo em Montevidéu, com clara lesão aos interesses paraguaios;
5- o caso de Curuguati, com invasão de uma propriedade rural, de uma área próxima a uma reserva florestal;
6- o estímulo à luta de classes;
7- ações de grupos guerrilheiros, o grupo denominado EPP, Exército Popular do Paraguai, promovendo inclusive sequestros.
"Esse era o cenário que antecedia a decisão política do impeachment. Havia um clima de tensão social e reiterados episódios de violência, estimulados por um discurso que promovia a luta de classes. Lugo perdeu a confiança do povo e do parlamento do país. Não houve golpe", disse o senador.
(Postado por Eduardo Mota -assessoria de imprensa)
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