JULIO SEVERO
5 de julho de 2012
Matthew Cullinan Hoffman
20 de junho de 2012 (LifeSiteNews.com) — Com o apoio financeiro e moral das mais elevadas autoridades do Brasil, as paradas gays brasileiras há muito tempo são rotuladas como as maiores do mundo, com a cidade de São Paulo se gabando de ser a número um. Estimativas generosas da Polícia Militar ofereceram os números aparentemente impossíveis de entre 2 e 4 milhões de participantes no evento anual, uma estatística que teve o apoio entusiástico dos organizadores da parada e que foi servilmente repetida pelos meios de comunicação internacionais.
Contudo, a parada deste ano ofereceu um quadro completamente diferente. Depois de um estudo comissionado pelo Instituto Datafolha do jornal Folha de S. Paulo em 2011, o qual desmascarou a natureza desenfreadamente inflada dos números de comparecimento do ano passado, a Polícia Militar se recusou a dar qualquer estimativa do comparecimento da parada deste ano. O Instituto Datafolha, porém, diz que a Parada do Orgulho LGBT de 2012 trouxe apenas 270.000 pessoas, um número que representa uma pequena fração de estimativas anteriores e atuais dos organizadores.
Mas deixando de lado os números conflitantes, os meios de comunicação do Brasil e a Polícia Militar estão de acordo num fato: a parada deste ano foi muito menor do que a do ano passado. Embora os organizadores da parada do “orgulho gay” estejam em última análise afirmando a estatística fisicamente impossível de 4,5 milhões de participantes neste ano, depois de inicialmente hesitar dar uma estimativa, a Polícia Militar teve uma opinião diferente. “Havia muito menos gente do que em 2011”, o Coronel Marcelo Prado disse para a revista Veja.
“Com menos orçamento, mais comportada e muito vigiada, a 16ª Parada do Orgulho LGBT deste ano encolheu”, comentouVeja. “Pela primeira vez na história do evento, a organização não divulgou oficialmente o público que compareceu à Avenida Paulista na tarde deste domingo. Para a Polícia Militar e o público presente, o evento atraiu muito menos gente do que nas edições anteriores”.
O comparecimento mais baixo se refletiu também no número de intervenções médicas por embriagues e outras causas. Embora as depravações características da parada gay, inclusive atos sexuais públicos, fossem ainda um problema, o número de casos médicos caiu de 500 no ano passado para apenas 100 neste ano.
A parada também viu um grande corte nas verbas que recebe. Embora tenha recebido grandes subsídios em anos passados de autoridades governamentais e empresários favoráveis, o orçamento deste ano caiu em aproximadamente 120 mil reais.
Políticos abandonam depois de polêmica
Acentuadamente ausente da parada estavam os políticos e candidatos à prefeitura. Em anos anteriores, eles estavam com muito mais vontade de se associarem à parada. De acordo com o serviço noticioso Brazil 247, neste ano apenas dois candidatos à prefeitura marcharam no evento, e apenas um se sentou na plataforma com os organizadores: Fernando Haddad, ex-ministro da Educação cuja pretensão à fama é a criação dos “kits gays” para escolas que incluíam um vídeo tão obsceno que a presidenta Dilma Rousseff foi forçada a repudiá-los publicamente e ordenar uma reformulação da campanha.
“Os pré-candidatos que não estiveram na Parada ou não se interessaram em fazer contato e conhecer quem somos, e são pessoas que não têm uma visão ampliada da política, ou não querem diminuir a diferenciação e o preconceito”, se queixou Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada do Orgulho Gay.
O comparecimento esparso tanto do público quanto dos políticos na Parada do Orgulho Gay deste ano reflete uma oposição crescente da sociedade brasileira ao movimento homossexual, que há anos busca a aprovação de leis que proibirão críticas ao estilo de vida homossexual.
A parada de 2011 só serviu para acentuar o conflito entre ativistas gays e a Igreja Católica, denominação à qual a maioria dos brasileiros pertence. Os participantes da parada gay zombaram dos santos católicos abertamente, apesar das leis que proíbem tratamento desrespeitoso às convicções religiosas. Quando o televangelista evangélico Silas Malafaia denunciou as profanações, ele foi ameaçado de processo legal por parte de autoridades do governo da presidenta brasileira Dilma Rousseff, membro do Partido dos Trabalhadores que está no governo e é favorável ao homossexualismo.
Rousseff teve uma vitória apertada nas eleições de 2010 depois de cair nas pesquisas de opinião pública devido às suas posturas de defesa do aborto e do homossexualismo. Ela acabou assinando uma declaração prometendo não iniciar legislação para legalizar o aborto, nem proibir críticas ao estilo de vida homossexual.
Recentes pesquisas de opinião pública indicaram que, apesar da incessante promoção da agenda homossexual feita pelo Partido dos Trabalhadores, uma grande maioria dos brasileiros continua a se opor ao “casamento” e uniões civis homossexuais.
Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: World’s ‘biggest’ gay pride march shrinks dramatically: politicians abandon
Fonte: www.juliosevero.com
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