VERDE: A COR NOVA DO COMUNISMO
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Rio+20: imposição de ditadura mundial verde não deu certo desta vez
Na foto: chinês Sha Zukang, Secretário General da Rio+20, nos debates
A Rio+20 trabalhou para promover uma mal esclarecida “economia verde” com base num talismânico “desenvolvimento sustentável” e com o objetivo – entre outros – de erradicar a pobreza do planeta.
Essa colossal tarefa deveria ser encomendada a uma nova “estrutura institucional” – leia-se uma superestrutura burocrática passando por cima dos países soberanos em nome dos interesses planetários – a qual definiria, ela só, os interesses ecológicos do planeta.
Na prática, ter-se-ia gerado um fabuloso poder com ares de governo universal. Ele não foi oficializado na Rio+20, mas poderá vir a sê-lo no futuro.
“O projeto não irá a parte alguma se não tiver a embasá-lo a ‘estrutura institucional’ almejada pela ONU, com um sistema pactuado de estímulos e sanções que induzam os países a mudar, sem esperar que outros o façam primeiro”, escreveu OESP (Notas & Informações, 11.6.2012)
Era preciso implantá-lo com urgência. Por quê?
Sobretudo para que a opinião pública não tomasse conhecimento da verdadeira natureza do monstro socialista que seria instalado, esmagando nações, povos e indivíduos.
A mídia instilou na mente dos homens a imagem do ambientalismo e de seus agentes como um conjunto de benfeitores dos bichinhos e das plantas, uma espécie de Robin Hood da jardinagem e dos animais de estimação.
Rio+20 sentou o princípio de que os
patamares atuais de civilização e consumo são insustentáveis.
Foto Marcello Casal Jr-ABR
Para que a manobra da “estrutura institucional” pudesse atingir seus objetivos, era indispensável que as classes médias, antigas e novas, dos países desenvolvidos e emergentesnão percebessem os doloridos sacrifícios que o novo regime vai lhes impor.
Sacrifícios que atingem em sentido não figurativo, por assim dizer, até as próprias entranhas dos seres humanos, exigindo-lhes uma radical mudança dos padrões e hábitos de consumo por outros que a nova situação vai lhes impor e que são na verdade miserabilistas.
Se o homem comum percebesse que ele está sendo colocado na cadeira do réu como predador do planeta porque consome energia, alimentos e produtos como o faz hoje, ele certamente se recusaria a abrir mão.
Tamanha loucura só é capaz de passar se o cidadão normal estiver confuso e desinformado. E esse é um dos sentidos do folklore caótico da “Cúpula dos Povos” e do briga-briga inglório do Riocentro.
Os perigos da aventura explicam as incertezas, a falta de consenso e de metas ambiciosas que os políticos mais experientes patentearam na Rio+20.
Nem na última reunião preparatória em Nova York os especialistas ousaram chegar a um acordo.
A intervenção da presidente Dilma Rousseff e do Itamaraty acabaram forçando um texto final na Rio+20, que apesar de muito criticado, acabou sendo menos danoso ao projeto totalitário verde do que a ausência de acordo final.
Rio+20: vida e subconsumo de índio serviria de
modelo de 'desenvolvimento sustentável'
Foto Marcello Casal Jr-ABR
Por outro lado, a pressa era indispensável, pois os boatos intimidadores, alarmistas ou catastrofistas de um iminente colapso da Terra – o suposto “aquecimento global”, o “efeito estufa”, o crescimento do nível dos mares, a desertificação da Amazônia, etc., etc. – estão perdendo força.
E isso se deve em boa medida àcorajosa atitude de cientistas objetivos – menosprezados como “céticos”, postos de lado e silenciados – que contra toda a pressão da mídia e de órgãos oficiais, continuaram defendendo o bom nome da ciência e a veracidade dos fatos.
Deve-se também notar que enquanto o muro de silêncio em torno deles foi se rachando, outros cientistas alarmistas foram moderando suas posições e até adotando as verdadeiras.
A série “Dúvida conveniente”, da Band, durante a Rio+20, foi um dos melhores exemplos do afrouxamento da campanha de silêncio montada contra esses cientistas objetivos.
Veja a seguir o vídeo contendo o resumo dos cinco programas dessa série. Neles o leitor encontrará as posições dos dois lados.
Video: Rio+20: cientistas objetivos põem em xeque ambientalistas
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