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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Marilena Chaui se nega a falar sobre aliança com Maluf, “meu bem!”. Já Emir Sader fala…

 


 

REINALDO AZEVEDO

20/06/2012 às 7:19

 

Leiam o que informa a Folha. Volto depois:

Intelectuais ligados ao PT silenciaram ontem sobre a aliança com o deputado Paulo Maluf (PP-SP) na eleição paulistana e as críticas que culminaram com a saída de Luiza Erundina da vice na chapa de Fernando Haddad. Secretária da gestão Erundina na prefeitura (1989-1992), a filósofa Marilena Chauí se negou a falar: “Não vou dar entrevista, meu bem. Não acho nada [da aliança]. Nadinha. Até logo”. Também egresso da equipe de Erundina e hoje no governo federal, o economista Paul Singer defendeu a candidatura de Haddad, mas disse que não se manifestaria sobre o apoio de Maluf. “Não tenho interesse em tornar pública qualquer opinião. Vai ficar entre mim e mim mesmo”, afirmou.

Também não quiseram fazer comentários os intelectuais Antonio Cândido, Gabriel Cohn e Eugênio Bucci. Já o sociólogo Emir Sader, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), disse não ver novidade no apoio, uma vez que o PP é da base aliada federal.”O fundamental é derrotar a ‘tucanalha’ em São Paulo. Eu posso gostar ou não do Maluf, mas vou fazer campanha para o Haddad do mesmo jeito”, disse.
(…)

Comento
Como vocês leram, os “intelectuais” se negaram a falar. Emir Sader falou. Faz sentido. Semialfabetizado, ele não é exatamente um intelectual… Na semana passada, Marilena Chaui estava na USP acusando o “neoliberalismo” das universidades paulistas — nada falou sobre a greve nas federais. Agora, “meu bem”, ela não “acha nada, nadinha” da aliança com Maluf.

É a hora em que dá vontade de exclamar, mas não o farei: “Que baita vigarista!” Esta senhora é dona de uma obra sobre política, que lida, muito especialmente, com ideologia. Não  é legalmente obrigada a falar, mas é uma imposição moral e ética que fale! Mas quê…

Outro que exalta as virtudes renovadoras de Haddad é Eugênio Bucci. Aliás, era um dos entusiastas da sua candidatura contra a de Marta Suplicy. Levou Maluf junto. Como diria Gilberto Carvalho, o que importa é a tal “hegemonia”… meu bem!

Por Reinaldo Azevedo

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