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quarta-feira, 27 de junho de 2012

“Era uma vez...” um Bispo pouco carola

 

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, por e-mail
Brasília, DF, 26 de junho de 2012

 

Este sempre foi o clássico início das estórias da carochinha.

Em geral, as belas e singelas estórias, algumas inventadas pelo narrador ou cópia de outras tantas que a tradição nos legou, eram contadas para as criancinhas dormirem.

Sem exceção, eram um belo exemplo de virtudes, de valores e de justiça, e nelas os maus eram punidos e os bons recompensados.

Depois, o narrador ao ver o seu inocente ouvinte dormir profundamente, sentia - se gratificado. Ensinara boas coisas e saudáveis condutas ao seu anjinho.

A nossa estória, contudo, não tem um final feliz, pelo menos para o seu protagonista.

“Era uma vez um religioso sul - americano temente a não sabemos o quê, nem por que, pois sempre fora um reacionário.

Celibatário por imposição religiosa, mas sacana por convicção carnal, “traçou” durante o seu longo sacerdócio inúmeras incautas fieis. Dizem, que até pai foi.

Mas tornou - se conhecido em regiões da sua Pátria pelo seu ardor socialista, demonstrando aquela capacidade inata desta tribo de demagogos de distribuir os bens dos outros pelos mais necessitados, é verdade, mas sempre aquinhoando àqueles que o seu interesse de poder determinava.

E, assim, chegou aos píncaros.

Com muito poder e olhando a sua volta mirava seus ídolos, Castro, Chávez, Lula, Morales, Correa, Mujica  “et caterva”,  todos mimoseados pelo Foro de São Paulo, e o sucesso subia - lhe a cabeça. Só faltava a imortalidade.

Não lhe faltava o chamado “peito” para desafiar e levar de roldão seus oponentes e desafetos.

Seu dia - a - dia era a de um majestoso. A cada manhã levantava com a “cachorra” e fazia o que lhe dava na veneta.

A falta de oponentes o encorajava a avançar cada vez mais. Um dia tripudiava no judiciário, no outro no legislativo, às vezes nos militares, e quando de mau humor, até de países vizinhos, como o Brasil, e mandava dar uma surra nos famigerados brasiguaios.

A sua vida era um verdadeiro paraíso. Dono de sua vontade e senhor dos demais sentia – se um sobrenatural no meio de um bando de palermas.

Recentemente, acordou. Mas acusado por quatro “bobagens”, nem deu bola.

Julgado por abuso de poder, ameaçado com impeachment, no início ficou possesso e depois perplexo e, finalmente, caiu na gargalhada.

Seus inimigos ao que parecia, não sabiam com quem estavam se metendo.

Aprovado o seu impedimento, mal e porcamente balbucia o seu nome”.

Hoje, acredita que o mundo é cruel, que não reconhece o seu valor, em particular a canalhada que ousou desafiá - lo, um filhote da esquerda sul - americana, um dileto protegido do Foro de São Paulo.

Agora, espera pronunciamentos violentos de seus inseparáveis cupinchas, que com as barbas de molho fazem o possível e o impossível para demonizar o seu impedimento.

Durante algumas semanas, seus amigos ideológicos engendrarão artimanhas, ameaçarão o País vizinho, invocarão a ONU, a OEA, os Direitos Humanos, a Convenção de Genebra, convocarão a UNASUL, o MERCOSUL para ver no que vai dar.

A atitude do Parlamento Paraguaio mostra que a aplicação da lei em favor da Democracia pode dar resultado.

Porém, quem sabe, a pequena Nação não se apavora com tantas ameaças, e olha o Lugo aí outra vez.

Mas lembram de Honduras? Ela aguentou.

Credo, quem poderia imaginar!

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