O COYOTE
Esta entrada foi publicada em 15/03/2012, in COLUNISTAS. Crie um bookmark para o link permanente.
POR EDUARDO VINÍCIUS
Alcançando mais uma vitória fácil sobre o indivíduo e a liberdade de escolha, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda de cigarros mentolados, de cravo, chocolate e frutas. Fumo para narguilés e cigarrilhas também entraram no rol das políticas públicas que, antes de seguir os conselhos da geração saúde 80’s, dão continuidade ao movimento antitabagista da Alemanha Nazista (informações).
Com o argumento de que os aditivos funcionam como isca para os jovens, o próximo passo já foi dado para mais uma restrição: palavras “baixo teor” e “light” serão também retiradas das embalagens de charutos e cachimbos. Além disso, agentes de saúde em São Paulo têm a permissão de chegar a bares e boates e interromper shows para “educar” o público com curtas palestras antitabagistas com duração de quinze minutos. A intenção é que essa iniciativa chegue às capitais do país até 2013.
A Anvisa, junto ao Ministério da Saúde, avisou que, caso a série de resoluções tomadas não façam com que o cigarro seja banido do Brasil em dois anos, o jeito será tomar uma atitude drástica: colocar desenhos antiestimulantes no filtro do cigarro (observe a foto).
Para completar o regime de perseguição aos fumantes, o Ministério Público classificou a petição online “Anvisa: vá tomar no c.” como imoral. Os assinantes tiveram os seus computadores rastreados e o criador da petição – Raphael Barroso Alencar – está, injustamente, respondendo ao processo em regime fechado. O pior de tudo é que a família do criador da petição não pode levar cigarros para ele fumar. Em compensação e por reconhecimento, os advogados da Souza Cruz entraram em defesa de Raphael. A equipe da revista O Coyote parabeniza os esforços do ativista pró-tabagismo e desejamos que o sucesso da petição, mesmo sendo proibida, ao menos ganhe o coração de cada fumante brasileiro e de cada defensor da liberdade.
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