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segunda-feira, 19 de março de 2012

NOTA: VLADIMIR SAFATLE NA CARTA CAPITAL

 

STATO FERINO

Publicado por Stato Ferino em março 19, 2012 · Deixe um comentário

Recebemos a informação de que o professor de filosofia Vladimir Safatle foi integrado ao time de “intelectuais” da Revista Carta Capital, já afamado por contar com  nomes de peso como Jean Willys e Mino Carta. Coerente, a Revista mantém, com a adição de Safatle (sobre o qual já falamos aqui) a seu quadro, por assim dizer a homogeneidade de seu já perfumado miasma ideológico.

A respeito, Carta Capital divulgou a linha que deverá ser seguida por Safatle em sua coluna, que levará o mais que curioso nome de “Antítese” (como se a voz de seu responsável fosse em algo dissonante da linha de produção ideológica esquerdista que domina a imprensa nacional). A escolha, diz a Revista, mantém a tradição de Carta Capital em “buscar alternativas ao pensamento dominante, a bem da diversidade, dos valores republicanos e da democracia”.

Sobre a busca de “alternativas ao pensamento dominante”, não há mais que comentar. Resta apostar, apenas, que a equipe editorial de Carta Capital não gozava de sanidade mental plena quando da excreta de tal nota de apresentação, quer por deficiência psíquica inata, quer por consumo habitual de substâncias psicopatológicas, de resto nada improvável tratando-se de quem se trata.

Quanto à defesa da “diversidade, dos valores republicanos e da democracia”, cabe somente lembrar que a corrente propugnada por Carta Capital, bem como por Saflatle, entra em contradição irremediável com os princípios atrás dos quais ela mesma se quer camuflar. E não se trata de mera argumentação ad hominem (com “m” de “moleque”, avisem o professor Safatle). É que, a não ser que apenas os portadores da carteirinha do Partido subsumam-se ao conceito de “povo”, decreta a experiência, de mãos dadas com a mais frugal lógica, que esquerda alguma pode produzir ou desejar honestamente qualquer “democracia”; ademais, não cremos que restaria alguma “diversidade” entre os objetivos de uma mentalidade que já produziu (diretamente) 100 milhões de defuntos, punidos simplesmente por sua divergência, vale dizer, por não haverem rubricado os projetos de “mundo melhor” impostos pelos mais diversos tipos de fascínoras  e mentirosos.

Fica portanto esta singela nota, esperando-se todo o fracasso do mundo na empreitada de Carta Capital em busca de sua “diversidade”, de sua “democracia” e de toda a sacrossanta safatleza da manjada nomenclatura que a sustenta.  Ao menos, conforta-nos a abundância de material que teremos para fins de análise. Prometemos, no futuro, menos delicadeza.

Um comentário:

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