JULIO SEVERO
28 de fevereiro de 2012
Julio Severo
Congresso Nacional estimula crianças a encarar homossexualismo como normalidade
Na Alemanha nazista, as crianças, desde a escola, eram “ensinadas” a adorar os valores nazistas.
Na União Soviética, as crianças eram incentivadas a fazer trabalhos escolares elogiando os valores comunistas. Os melhores elogiadores ganhavam um prêmio.
A disposição estatal de produzir cidadãos bajuladores, desde a infância, é uma praga, com manifestações clínicas maiores em governos mais tirânicos.
No Brasil, a Câmara dos Deputados está promovendo um concurso para premiar crianças e adolescentes com idades entre 9 e 14 anos que escrevam o melhor roteiro de radionovela sobre o tema “Gênero”.
O objetivo é incentivar crianças e adolescentes a questionar a “tradição” de se considerar certas atividades como tipicamente masculinas e outras como exclusivamente femininas. Se você pensou que brincar de boneca é só para meninas e brincar de carrinho é só para meninos, o governo se incumbiu de jogar muitas dúvidas na mente das crianças.
Esse questionamento dos papéis sexuais, sob a ideologia de “gênero”, já vem ocorrendo nas escolas há um bom tempo. O site da Câmara diz: “É comum ver meninas que jogam bola e meninos que gostam de realizar tarefas domésticas receberem apelidos depreciativos, como forma de crítica à adoção de comportamentos considerados masculinos e femininos, respectivamente”.
Para eliminar, desde cedo, as diferenças entre o sexo masculino e feminino, o governo tem investido em campanhas anti-“bullying”. Com o concurso da Câmara, espera-se que alunos que já absorveram essa campanha e as mensagens das novelas possam expressar em suas próprias palavras suas críticas aos papéis sexuais tradicionais.
O site da Câmara mostra também que o fato de que existem crianças que ainda trazem esses papéis, aprendidos no lar, é “motivo de preocupação entre os especialistas da Organização das Nações Unidas… do Comitê para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres”, os quais querem reeducar as crianças do mundo inteiro a ver os papéis masculinos e femininos como invenção social.
O site da Câmara ainda diz: “A equipe do portal Plenarinho também quer estimular crianças e adolescentes brasileiros a refletir sobre o assunto. Para isso, está promovendo um concurso que vai selecionar o melhor roteiro de radionovela escrito por estudantes com idades entre 9 e 14 anos sobre a questão de ‘gênero’. O vencedor vai ter o texto adaptado para veiculação na Rádio Câmara e receber um jogo, DVD e livro como prêmio”.
Na União Soviética e na Alemanha nazista, as campanhas de doutrinação para as crianças atingiam toda a sociedade, e se os pais tentassem proteger os filhos, eles eram denunciados e acusados. No Brasil de tirania ideológica gay, os pais olham o próprio governo fazendo lavagem cerebral em seus filhos, sem nada poderem fazer. Governo e mídia andam de braços dados para impor a doutrinação gay das crianças.
Conselhos Tutelares, que se autointitulam de “protetores das crianças”, desprezam os clamores dos pais contra os abusos do governo na educação das crianças, que estão à mercê da doutrinação gay promovida nas escolas e meios de comunicação.
É a sociedade da lavagem cerebral, onde crianças treinadas para bajular os valores estatais são premiadas. Essas crianças brasileiras agora juntam-se às pobres crianças alemães e soviéticas premiadas por nazistas e comunistas, num jogo ideológico cósmico pela deformação de mentes e corações.
Não é de hoje que alerto sobre esses perigos. Em 1998, eu disse no meu livro “O Movimento Homossexual”:
No entanto, conforme a moderna teoria feminista, a palavra “gênero” (assim como preferência ou orientação sexual) pode expressar uma variedade sexual muito mais ampla do que o restritivo masculino/feminino da palavra sexo. Poderia ajudar a equiparar o homossexualismo, o lesbianismo e outras perversões ao tradicional relacionamento sexual entre homem e mulher.
O fato é que o movimento homossexual e o feminista estão tentando minimizar as diferenças entre os homens e as mulheres no trabalho, lazer e moda. A finalidade é demolir os padrões sexuais tradicionais e criar um ambiente favorável à homossexualização da sociedade. Conforme diz o Dr. James Dobson:
“A tendência de misturar os papéis masculinos e femininos está em moda na sociedade atual. As mulheres jogam futebol e usam calças. Os homens assistem a novelas e usam brincos. Vê-se pouca identidade sexual no comprimento de seus cabelos, em suas maneiras, interesses ou ocupações, e a tendência é se igualar ainda mais. Tal falta de distinção entre os homens e as mulheres causa muita confusão na mente das crianças com relação à sua própria identidade de papel sexual. Elas ficam sem um modelo claro para imitar e acabam tendo de andar sozinhas como que cegas, à procura da conduta e atitudes apropriadas para elas. É quase certo que esse obscurecimento dos papéis sexuais está contribuindo para a explosão do homossexualismo e da confusão sexual que enfrentamos hoje. A História mostra que as atitudes unissex sempre apareceram antes da deterioração e destruição das sociedades que se deixaram levar por essa tendência. O Dr. Charles Winick, professor de Antropologia na Universidade Municipal de Nova Iorque, estudou duas mil culturas diversas e encontrou cinqüenta e cinco que se caracterizavam pela ambigüidade sexual. Nenhuma delas sobreviveu...”
A eliminação das diferenças entre o sexo masculino e o feminino é extremamente prejudicial à saúde psicológica das crianças. Foi o que notou, por exemplo, certa mãe cuja filha de dez anos voltava da escola com atitudes cada vez mais hostis em relação ao trabalho doméstico como função da mulher. Depois de muito pesquisar, ela acabou descobrindo algo. Na sala de aula, a professora, sem o conhecimento dos pais, apresentava uma boneca e um boneco de papel nus. Os estudantes deveriam vestir-lhes uma roupa masculina de trabalho a fim de mostrar que ambos os sexos podem escolher qualquer profissão. Além disso, os livros didáticos só apresentavam figuras opostas aos papéis tradicionais, como a de um pai dando mamadeira ao bebê e a de uma mãe trabalhando como bombeiro. Tudo feito em nome da “igualdade sexual”.
A sociedade como um todo sente-se impotente diante das mudanças comportamentais que o feminismo e o homossexualismo tentam impor. Nesse clima, muitos cristãos, assim como Ló, simplesmente se acomodam, achando que pouco ou nada podem fazer.
Ló não era homossexual. O simples fato de viver numa sociedade onde o homossexualismo era aceito não o tornou um deles. Ele nem mesmo gostava do que faziam. “Todos os dias esse homem bom, que vivia entre eles, sofria no seu bom coração, ao ver e ouvir as coisas más que aquela gente fazia.” (2 Pe 2.8 – BLH.) Mas a sua passividade e inércia lhe custaram caro. Primeiro perdeu seus valores morais e espirituais, depois ficou sem a esposa e, por último, sobreveio-lhe a ruína moral e espiritual de seu lar e filhas.
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Distribua esta mensagem a todos os pais que precisam conhecer os perigos contra seus filhos.
Fonte: www.juliosevero.com
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