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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Se eu fosse um juiz de tribunal do júri...

Trecho de um bate-papo entre José Octavio Dettmann e o professor Paulo Henrique Cremoneze:

Dettmann fala:

Se eu fosse juiz presidente de um tribunal do júri, eu declararia INCONSTITUCIONAL o aborto praticado por médico da mulher que foi estuprada - quem pede a proteção da Deus, como consta no preâmbulo, se compromete, também, constitucionalmente, com a santidade da vida, da liberdade, e com a santidade de resguardar o direito natural de se colher dos frutos abençoados do trabalho honesto e digno decorrente da liberdade, a fonte de todo o direito de propriedade, constitucionalmente falando. Se o STF acha que esse compromisso no preâmbulo não tem valor constitucional aplicável, é porque, por prognose, o Tribunal legalizou o aborto faz tempo - isso é uma conseqüencia lógica dessa decisão. Por isso que, pra mim, o STF não tem mais nenhuma autoridade para julgar causas constitucionais - ela violou o princípio da não-traição; e a República, por causa disso, deve ser abolida, não só pelo que fez em 1889, mas também pelo que ela fez agora, pois nada de bom foi feito no país, desde que a democracia foi restaurada.


A mulher estuprada deve, sim, ser amparada, de modo a superar essa agressão covarde que fizeram contra ela. Se ela não quiser ter o filho, porque, pra ela, isso simbolizaria a agressão que ela sofreu, é até compreensível - basta entregá-lo à adoção, pois ela estaria fazendo algo bom entregando a criança para um casal que tem dificuldades de ter filhos, por exemplo. Ela estaria glorificando a Deus com sua atitude, convertendo uma vingança contra um ser indefeso, em uma doação, pensando no bem-estar da criança. E quem dá aos mais necessitados, empresta a Deus.


Quem defende o aborto, é contra o instituto da adoção ou realmente não acredita que o coração gera vidas, também. A pessoa é incapaz de amar os outros como a si mesmo, como Jesus nos ensinou.

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