Postado em January 13, 2012 por Rodolpho Loreto
Este texto propõe-se a responder o artigo publicado pelo senhor Jean Wyllys, deputado federal pelo PSOL e franco ativista da causa dos direitos homossexuais, publicado no site da revista CartaCapital. Em seu artigo, Jean Wyllys expos opiniões de maneira livre, dando assim o direito a todo aquele que quiser refutar seus argumentos também de maneira livre e aberta. Fica aqui também assegurado o direito do senhor Jean Wyllys de refutar qualquer dos argumentos apresentados, desde que o faça de maneira clara e objetiva.
O post original pode ser visto na íntegra neste link. Vamos às refutações.
O papa Bento XVI disse que o casamento homossexual “ameaça o futuro da humanidade”. (Para estabelecermos corretamente o status quaestionis da polêmica, o Papa fez essa afirmação baseado nas premissas da impossibilidade de reprodução entre indivíduos de mesmo sexo e da inexistência de civilizações que perpetuaram-se com base na união homossexual).
Eu pensava que o que o ameaçava eram as guerras (muitas delas étnicas ou religiosas), a fome, a miséria econômica, a desigualdade e as injustiças sociais, a violência, o tráfico de drogas e de armas, a corrupção, o crime organizado, as ditaduras de todo tipo, a supressão das liberdades em diferentes países, os genocídios, a poluição ambiental, a destruição das florestas, as epidemias… (Faltou o deputado complementar a sentença com o seguinte texto: “… que acontecem predominantemente em países socialistas e com economia extremamente controlada pelo governo. Idéias essas que eu, Jean Wyllys, sou amplamente favorável e defensor, dada minha filiação ao PSOL) Porém o papa, mesmo ciente de todos esses males e consciente de que sua instituição – a Igreja Católica Apostólica Romana – contribuiu com muitos deles ao longo da história ocidental (Como é possível a Igreja Católica contribuir para a degradação da civilização ocidental se ela mesma foi sua construtora, sustentadora e sem a menor sombra de dúvidas maior defensora? Basta ver o que a Igreja fez pela arte e pela arquitetura ocidental, pela ciência ao criar as bases do método científico, pela cultura, pela direito dos escravos de constituir família, estabelecendo assim o direito de herança entre eles, bem com pelo estabelecimento pleno do direito e da dignidade humana. Foi a Igreja católica que criou os hospitais, os orfanatos, os leprosários, os asilos, as escolas, as universidades, as bases do direito moderno, o advogado de defesa, o acesso do acusado aos autos do processo, a eliminação gradual das horríveis torturas físicas herdadas de costumes bárbaros e pagãos. Ao passo que a ideologia socialista defendida pelo senhor Wyllys foi responsável por um numero de mortes superior a todas as guerras que ocorreram entre os séculos II e XIX, de acordo com o relatório do professor R. J. Rummel, da Universidade do Hawaii. Vide http://www.hawaii.edu/powekills.), disse que a humanidade é ameaçada pelo fato de dois homens ou duas mulheres se amarem e, por isso, decidirem construir um projeto de vida comum e obter o reconhecimento legal dessa união para gozar de direitos já garantidos aos heterossexuais. (Mentira! O papa não disse isso. O papa disse que o fato do “casamento” gay era uma ameaça pelo fato deste não ser capaz de perpetuar a espécie humana, o que é um fato irrefutável. O casamento não é feito para que os noivos construam projetos e patrimônio juntos, mas para que se constitua uma família, que é a base de todas as civilizações desde o começo dos tempos. Unidade esta que merece especial proteção do Estado, como descrito claramente na Constituição Federal).
O amor e a felicidade como ameaças contra a humanidade: foi o que afirmou Bento XVI. (Mais uma vez o senhor Wyllys deturpa as intenções das declarações do Santo Padre em proveito próprio. De acordo com o Art. 138 do Código Penal Brasileiro, o ato de imputar falsas intenções às declarações de uma pessoa constitui o crime de Calúnia.)
O amor, uma ameaça?!
Dentre todos os desatinos do papa, este foi o que mais me chocou. Talvez porque sua afirmação estapafúrdia e anacrônica tenha violado diretamente a minha dignidade humana de homossexual assumido e orgulhoso de minha orientação sexual e de minha formação científica (sim, porque a afirmação de Bento XVI parte da crença absurda de que o casamento civil igualitário vai transformar todos os homens e mulheres em homossexuais e vai impedir que todas as mulheres da Terra recorram às técnicas de reprodução artificial).
(Teria o Santo Padre cometido um desatino mais estapafúrdio que fazer franca apologia ao regime mais sanguinário da história da América Latina, responsável pela morte de mais de 100 mil pessoas, chegando ao ponto de travestir-se como guerrilheiro “Chê” Guevara, assassino cruel e covarde, notório pela indiferença psicótica com o qual tratava seus prisioneiros?
Teria o Santo Padre cometido maior desatino mais estapafúrdio que acusar a imprensa brasileira, abertamente partidária da esquerda, de machista e sexista por não querer utilizar o termo “presidenta” quando se refere ao cargo ocupado por Dilma Rousseff, ainda que o referido termo que sequer existe na língua portuguesa? (veja em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-assassinato-da-jui%CC%81za-e-o-jornalismo-sexista/?autor=407)
O senhor Wyllys também acusa o Santo Padre agrediu sua “dignidade humana de homossexual assumido e orgulhoso de minha orientação sexual”. O conceito de dignidade humana nasceu exatamente pela necessidade de se estabelecer uma definição primária dos direitos cabíveis a um ser humano, sem que para isto seja necessário levar em consideração seu credo religioso, raça, opção sexual, sexo, condição física ou qualquer outro atributo periférico. Não existe ser humano homossexual e ser humano não homossexual, mas apenas ser humano, sendo o homossexualismo uma característica que lhe é cabível. Portanto, o senhor Wyllys, assim como todos os militantes esquerdistas e da causa gay, mais uma vez deturpa os termos apostando na ignorância de seus leitores sobre o assunto. Isso é agir de má fé com o leitor e portanto uma fraude!
Quanto à formação acadêmica do senhor Wyllys, de fato há o que comentar. Afinal, o mesmo não possui nenhuma obra científica com relevância para ser publicada ou debatida nos meios acadêmicos nacionais e internacionais. Todavia, Desafio o senhor Jean Wyllys a ler e dissertar sobre qualquer encíclica ou livro escrito por Bento XVI, no contexto no qual foi escrito, sem que para isso tenha um colapso nervoso ou coisa parecida, visto a qualidade elevadíssima dos textos do Santo Padre, infinitamente além de sua limitadíssima capacidade de leitura e escrita. Um pequeno exemplo do analfabetismo no mínimo funcional do senhor Wyllys está no parágrafo posterior: “Ora, o amor, como a fé, é inexplicável: sente-se ou não”. Desde quando alguém sente Fé? Até onde sabemos fé não se sente, mas se tem.
As premissas atribuídas ao Papa são fraudulentas e fantasiosas. Em nenhum momento foi cogitado tais argumentações para fundamentar a sua afirmação. As afirmações do Santo Padre são pautadas em fatos concretos, pautados na experiência real e indiscutíveis. Basta ver a grave crise populacional que a Europa está enfrentando, motivada principalmente pela liberação das uniões entre homossexuais e da apologia desta prática desde tenra idade, campanhas pelo uso de contraceptivos e a popularização do aborto, programas abertamente defendidos pelo senhor Wyllys . (Vide em http://www.midiasemmascara.org/index.php?option=com_content&view=article&id=7752:anciaos-querem-a-ordenacao-de-mulheres-nas-igrejas&catid=111:movimento-revolucionario&Itemid=130)).
Ora, o amor, como a fé, é inexplicável: sente-se ou não. Não há dicionário que possa defini-lo; só o poeta pode dizer alguma coisa a respeito — fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente — mas para entendê-lo é preciso sentir tudo aquilo que o papa, os cardeais, os bispos e os padres, pelas regras do trabalho que escolheram desde jovens, são proibidos de sentir – seja por outro homem, seja por uma mulher.
(A redução do amor a um sentimento puramente erótico é prova cabal de quem não entende absolutamente nada do que venha a ser isso é o senhor Wyllys. Cabe aqui uma pergunta, necessariamente pra você amar uma pessoa você deveria ter desejos eróticos ou até mesmo relações sexuais com ela? Pra eu demonstrar amor pelo meu filho eu sou obrigado a cometer o crime de incesto e pedofilia? Na visão do senhor Wyllys aparentemente sim. Talvez por isso os militantes do movimento gay estejam dedicando-se tanto a descriminalização da pedofilia. (Vide http://juliosevero.blogspot.com/2012/01/conheca-os-lideres-universitarios-que.html))
Talvez por isso eles não entendam. (Espero sinceramente que nunca entenda o amor pelo seu ponto de vista!)
Mas o amor nunca poderia ser uma ameaça para a humanidade; antes, sim, uma salvação para os seus piores males, um antídoto contra os venenos que a intoxicam, uma vacina contra as doenças que a afligem. O papa está errado de cabo a rabo. Ele não entendeu nada mesmo.
(O verdadeiro veneno que intoxica a humanidade hoje é a mentalidade revolucionária. Note que o senhor Wyllys mais uma vez afirma que o amor (o amor erótico como vimos acima) é a solução para todos os problemas do mundo. O desejo implícito do senhor Wyllys é “Dê-me o poder para espalhar o amor pelo mundo e esse será transformado”. Stalin também queria o poder para espalhar o amor e a felicidade pelo mundo de maneira a transformar-lo, ainda que para isso tivesse que pagar o preço de 50 milhões de vidas humanas. Hitler quis ter o poder para transformar o mundo (inclusive promovendo orgias para proliferação do que ele chamava de “raça ariana”), ainda que isso tudo custasse a vida de 6 milhões de judeus e mais de 10 milhões de católicos dentre outros mortos nos campos de concentração. Mao Tsé Tung também queria o poder para espalhar o amor pelo mundo para tarnsformar-lo. Sua vontade de amar foi elevada ao ponto de ter relações sexuais forçadas com cerca de 60 recrutas. A vontade era tão latente que qualquer um que recusasse a deitar-se com ele era fuzilado. Apenas em 3 anos, o amor imenso de Mao Tse Tung exterminou 30 milhões de chineses de fome, no “grande salto para frente”. Tantos e tantos foram os que quiseram construir “um mundo melhor” aqui nesta terra e para isso o tornaram muitíssimo pior.
De fato a Igreja não entende esta mentalidade, senhor Wyllys. A igreja entende que este mundo é para nos prepararmos para o que há de vir e por isso mesmo devemos pensar em construir “um mundo melhor” aqui. Ao contrário, devemos seguir os mandamentos de Cristo, praticar a caridade (não apenas o voluntarismo, filantropia e o assistencialismo como muitos pensam), para que na hora da nossa morte, possamos dizer ao Cristo o mesmo que disse São Paulo: “Combati um bom combate, terminei a carreira e guardei a fé”.)
Contudo, mesmo não entendendo, ele deveria ter um pouco de responsabilidade. Suas palavras têm poder, influência, entram na cabeça e no coração de milhões de pessoas no mundo inteiro. (Ora senhor Wyllys, pelo Twitter o senhor chamou o Santo Padre de Genocida em Potencial sem apresentar nenhuma prova contundente pra isso. Isso também não é um caso de falta de responsabilidade com as palavras?) Ele poderia usá-las para fazer o bem. Em vez de dedicar tanto tempo e esforço a injuriar os homossexuais — eu confesso que não consigo entender o porquê dessa obsessão que ele tem com a gente —(Simples senhor Wyllys. Assim diz o Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 2357: “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.” O Papa é o Chefe da Igreja e deve zelar por sua doutrina e seus preceitos. A Igreja condena a prática do homossexualismo abertamente, bem como união de casais do mesmo sexo, por considerar desordem natural, o que é um fato.) o papa poderia se colocar na luta contra os verdadeiros males que ameaçam, sim, a humanidade. Esses que matam milhões, que arruínam vidas, que condenam povos inteiros. (Nisso concordamos. O Papa precisa urgentemente entrar de maneira mais contundente na luta contra a expansão cada vez maior e mais acentuada do da instauração do governo socialista global por parte do CFR, Clube Bilderberg, Comissão Trilateral, Projeto Eurasiano, Radicalismo Islâmico dentre outros organismos imbuídos neste ideal revolucionário, em destaque o socialismo perverso e assassino, que desde o século XIX é condenado pelos Papas).
Bento XVI não pode continuar difundindo o ódio e o preconceito contra os gays. Ele não pode dizer que nós, só por amarmos, só por reclamarmos que o nosso amor seja respeitado e reconhecido, somos “uma ameaça”. (Mais uma calúnia grave do senhor Wyllys, quando foi que o Papa acusou o indivíduo homossexual de ameaça a humanidade? Ao contrario, a Igreja é clara quando manda os fiéis católicos acolherem essas pessoas com respeito, compaixão e delicadeza, conforme previsto no número 2358 do Catecismo da Igreja Católica. A Igreja é contra os ATOS homossexuais e a cultura homossexual que estão querendo empurrar-nos goela a baixo, tendo em vista a destruição da família e dos princípios morais cristãos.) Aliás, porque esse tipo de frases têm uma história. “Os judeus são a nossa desgraça!” (“Die Juden sind unser Unglück!”), disse o historiador Heinrich von Treitschke, e essa desgraçada expressão, publicada na revista alemã Der Sturmer e logo usada como lema pelos nazistas, deu no que deu. Nós, homossexuais, também sabemos disso: o nosso destino na Alemanha nazista, onde Bento XVI passou sua juventude, era o mesmo dos judeus, só que em vez da estrela de Davi, o que nos identificava noscampos de concentração era o triângulo rosa. (Reiteradamente Jean Wyllys associa a figura do Papa Bento XVI ao nazismo. Neste ponto quero deixar claro minha perplexidade no fato de um dito cientista, como vimos acima, falsificar fatos históricos colocando os seus leitores contra o Papa e a Igreja. Alem de perverso, esse tipo ardiloso de difamação é constantemente repetida por todos os inimigos da Igreja a séculos e infelizmente as palavras mentirosas como essas acabam impregnando o imaginário popular graças à propaganda massiva e o corporativismo revolucionário. Ao fazer isto, está cometendo o crime de injúria, conforme previsto no artigo 140, inciso 3 do Código Penal Brasileiro. O senhor Wyllys também não diz em seu discurso que muitos católicos também foram presos nos campos de concentração, pois Hitler odiava a Igreja Católica. Leiam sobre a vida de Santa Edith Stein (http://www.nsrainha.com/interno/index.php?sid=267), Padre Alois Andritzki (http://pebesen.wordpress.com/tag/campos-de-concentracao/) dentre tantos outros. O senhor Wyllys afirma que os homossexuais usavam um triângulo rosa nos campos de concentração, o que é correto, mas esquece de mencionar que os cristãos que desertavam do exército nazista, mantendo-se fieis a sua fé a servir o maligno Hitler,como fez o jovem Joseph Ratzinger, usavam estrelas roxas. (Veja http://avidanofront.blogspot.com/2010/02/triangulos-do-holocausto.html))
A tragédia do nazismo deveria ter servido para aprender que o outro, o diferente, não é uma ameaça, nem uma desgraça, nem o inimigo.(Os mais de 150 milhões mortos pelo comunismo que o digam, não é senhor Wyllys) E nós, homossexuais, não ameaçamos ninguém. O nosso amor é tão belo e saudável como o de qualquer um. E merecemos o mesmo respeito e os mesmos direitos que qualquer um. (Note que agora o senhor Wyllys diz da forma mais singela que os homossexuais não fazem mal a ninguém. Isto é a típica inversão da responsabilidade moral que acomete todos aqueles que estão sobre a nefasta influência da mentalidade revolucionária. Heinrich Himmler, notório comandante nazista, fora pego aos prantos dizendo “Por que esses malditos judeus insistem em me fazer matar-los”. O ídolo do senhor Wyllys, “Chê” Guevara, fuzilava os cubanos que não aderiram a sua causa aos prantos, por não entender como possível a que eles não aderissem a sua causa tão justa e louvável.
Quero deixar claro aqui que não tenho absolutamente nada contra nenhum homossexual, muito menos qualquer tipo de preconceito, pois como católico, procuro respeitar e seguir os mandamentos da Igreja, que rechaça qualquer tipo de preconceito contra a pessoa do homossexual. Todavia, dizer que homossexuais não ameaçam ninguém é o que Hitler fazia com a biônica “raça ariana”. O mal é inerente a opção sexual do indivíduo, isto é um fato. Assim também como o bem não tem absolutamente nada haver com sua opção sexual.
O senhor Wyllys pede que os homossexuais recebam o mesmo respeito que todos. Porem, o que ele realmente quer é que os homossexuais recebam mais respeito que os outros. É a já conhecida bravata “todos somos iguais, mas uns são mais iguais que outros”.)
Da mesma maneira que acontece agora com o “casamento gay”, o casamento entre negros e brancos — chamado, na época, “casamento inter-racial” — já foi considerado “antinatural e contrário à lei de Deus” e uma ameaça contra a civilização. Numa sentença de 1966, um tribunal de Virgínia que convalidou sua proibição usou estas palavras: “Deus todo-poderoso criou as raças branca, negra, amarela, malaia e vermelha e as colocou em continentes separados. O fato de Ele tê-las separado demonstra que Ele não tinha a intenção de que as raças se misturassem”. (Ora bolas. Não era o senhor que a pouco dizia que a religião, especificamente o catolicismo, contribuiu em muito para a degradação da civilização ocidental? Como então agora o senhor cita uma sentença claramente baseada em preceitos religiosos propagados pelos séculos pela Igreja Católica? É claro que isso é uma fraude. É claro que isso é vigarice e deturpação da realidade.) O casamento entre alemães “da raça ária” e judeus também foi proibido por Hitler. (Se Hitler prendia os judeus, como os “arianos” poderiam se casar? Isso é o argumento do cientifico senhor Wyllys?!) Até os evangélicos tiveram o direito ao casamento negado em muitos países durante muito tempo, porque eram, também, uma ameaça para a Igreja católica. Parece que alguns pastores não se lembram, mas foi assim. (Mais uma mentira vergonhosa do senhor Wyllys. Agora, a injuria é para tentar colocar os evangélicos contra a Igreja Católica. Desafio o senhor Wyllys a mostrar qualquer documento que seja da Igreja proibindo qualquer que fosse a religião de praticar seus ritos. Até na Idade Média os Cátaros e Albigenses foram condenados pelos senhores feudais por agitação, rebelião, invasão de terras, depredação e ainda por espalhar a confusão e perturbar a ordem pública.)
Na Argentina, que em 2010 aprovou o casamento igualitário, a primeira grande reforma ao Código Civil, no século XIX, foi impulsionada pela demanda dos protestantes, que reclamavam o direito a se casar. (Mentira! O senhor Wyllys fala de pequenos grupos e igrejas protestantes que queriam o “casamento” gay como meio de lucrar, exatamente como há hoje no Brasil) Vários casais não católicos se apresentaram na Justiça, como agora fazem os homossexuais (Ai está o desmentido da mentira anterior. Quem fez pressão pelo “casamento” gay na argentina foram grupos análogos aos que existem hoje no Brasil. Debater com o senhor Wyllys deve ser muito bom, pois ele mesmo oferece os argumentos contra ele mesmo). Quando o país aprovou a lei de criação do Registro Civil e, depois, o matrimônio civil, em 1888, houve graves enfrentamentos entre o governo argentino e a Igreja Católica, que incluíram a quebra das relações diplomáticas com o Vaticano. (Governo este Maçom, anticlerical e anticatólico, semelhante aos golpistas republicanos que derrubaram a monarquia brasileira e ao governo mexicano que perseguiu e matou milhares de católicos, dando origem ao movimento dos Cristeros) No Senado, um dos opositores ao matrimônio civil disse que, a partir de sua aprovação, perdida a “santidade” do matrimônio, a família deixaria de existir.(E isso é de fato verdade! A Família só tem sentido quando há um compromisso de vida muito profundo e a possibilidade de gerar filhos, que é expresso pelo Sacramento do Matrimônio. Note que se algum dos noivos for estéril, o seu companheiro pode abrir um processo de nulidade matrimonial imediatamente. Observemos a quantidade de divórcios que houve depois de aprovações de leis como o Registro Civil e o Desquite. O que o senhor Wyllys e toda sua corriola desejam é impor uma nova e distorcida noção de família como um simples ajuntamento de seres humanos) A lei foi chamada de “obra-mestra da sabedoria satânica” por monsenhor Mamerto Esquiú, quem disse sobre os governantes argentinos da época que “amamentam-se dos peitos da grande prostituta, a Revolução Francesa”. (sapientíssimas e porque não dizer proféticas palavras. Basta ver o resultado nos dias de hoje. Filhos criados sem um dos pais, casais em constante conflito, intolerância para com o cônjuge, etc.) Todas as predições apocalípticas que foram feitas contra a lei de matrimônio civil, no entanto, não se cumpriram Anunciaram, garantiram que o mundo ia se acabar… mas o mundo não se acabou. (Como não? O número de divórcios cresce assustadoramente enquanto o número de casamentos é cada vez mais baixo. Ou o senhor Wyllys é extremamente ignorante e alheio à realidade em que vive ou é um dos maiores vigaristas, canalhas, embusteiros e charlatães que existem hoje no Brasil).
Passou-se mais de um século, mas as discussões são as mesmas. Os argumentos são os mesmos. E o papa Bento XVI continua sem entender. (A Igreja continuará sem “entender” e aceitar a dialética satânica da revolução por toda a eternidade, pois como diz Nosso Senhor Jesus Cristo: “As portas do inferno não prevalecerão” (Mt. 16,18)) Não entende, tampouco, que o casamento civil e o casamento religioso são duas instituições diferentes. O casamento civil está regulamentado pelo Código Civil, que pode ser modificado pelo Congresso, já o casamento religioso depende das leis de cada igreja: por exemplo, o casamento católico é diferente do casamento judeu. (Mas em todas as grandes religiões, o casamento é feito entre um homem e uma mulher, postura essa que os ativistas gays abominam, como reiteradamente atestam).
O casamento religioso é feito na igreja, templo, mesquita ou terreiro; o civil, no cartório. Para celebrar o casamento religioso na Igreja católica, os noivos devem ser batizados ou fazer um juramento supletório do batismo e devem realizar um curso prévio na igreja – o que não é necessário para o casamento civil, que pode ser celebrado por pessoas de qualquer religião ou por ateus. O casamento religioso, na maioria das igrejas cristãs, é indissolúvel – já o civil admite o divórcio. (Vejamos o seguinte dado: O “casamento” gay é legalizado na Holanda desde 2001. Em aproximadamente 11 anos, foram realizados apenas 2400 “casamentos” são feitos por ano, sendo que esse número vem caindo vertiginosamente desde 2007 para apenas 1400. A pergunta que fica no ar é: Vocês acham mesmo que os gays em sua franca maioria querem casar? É claro que a intenção é destruir a noção de família, impondo a vontade revolucionária, conforme dito por Antonio Gramsci, de destruir a moral cristã que é um dos pilares da civilização ocidental).
Em conseqüência, uma pessoa pode se casar na Igreja apenas uma vez na vida, mas pode casar quantas vezes quiser no cartório, desde que seja divorciada. (Não na Igreja Católica, que desde sempre foi contra o divórcio. Ou seja, não há discriminação. O casamento é feito entre um homem e uma mulher para sempre. That’s all.) O casamento religioso, para que produza efeitos jurídicos, deve ser registrado no cartório – os efeitos jurídicos do casamento civil são imediatos. E essas são apenas algumas das muitas diferenças que existem entre o casamento civil e o religioso… (O senhor Wyllys aqui faz apologia ao casamento civil, atribuindo vantagens ante o casamento religioso.)
O que nós, homossexuais, reclamamos é o direito ao casamento civil. (Mentira! Eles querem “casamento” gay inclusive no religioso, pois a PL-122 é clara quando diz que negar um serviço público por conta da opção sexual será crime!) O projeto de emenda constitucional (PEC) que estou impulsionando no Congresso não mexe em nada com casamento religioso, cujos efeitos jurídicos são reconhecidos no art. 226 § 2 da Constituição, que se manterá inalterado.(Ao preço de incluírem muitos outros dispositivos que isolarão os cristãos em guetos, como acontece hoje no mundo islâmico). Meu projeto legaliza o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, mas nada diz sobre o casamento religioso. Da mesma maneira que o Estado não deve interferir na liberdade religiosa, as religiões não devem interferir no direito civil. (Ora senhor Wyllys, se o Estado não deve se meter na religião, então por que o senhor reiteradamente exige que a Igreja não classifique o homossexualismo como pecado, coibindo a ampla divulgação deste dogma religioso? É claro que o senhor é um farsante e mentirosos!) Este último é uma instituição laica, que deve atender por igual as necessidades daqueles e daquelas que acreditam em Deus — em qualquer Deus ou em vários Deuses — e também daqueles e daquelas que não acreditam.(Exatamente por isso mesmo que queremos manter o direito de expressar as nossas convicções em qualquer lugar e de qualquer maneira, sem ficar restrito aos templos religiosos).
Chegará o dia no qual uma criança irá à biblioteca da escola para procurar, nos livros de história, alguma explicação sobre um fato surpreendente que o professor comentou em sala de aula: “Até o início do século 21, o casamento entre dois homens ou duas mulheres não era permitido”. Para o nosso pequeno cidadão, essa antiga proibição resultará tão absurda como hoje nos resulta a proibição do casamento entre negros e brancos, ou do voto feminino. E se ele descobrir, na biblioteca, que houve um dia em que um papa disse que o casamento gay ameaçava a humanidade, provavelmente sentirá a mesma repulsa que nós sentimos ao lermos a desgraçada frase de von Treitschke.
Bento XVI deveria pensar se ele quer passar à história dessa maneira. Ainda está em tempo.
(Um excelente exemplo de mais uma característica clássica dos que padecem de mentalidade revolucionária, a inversão do tempo. Note que na fantasia do senhor Wyllys, o mundo futuro irá olhar para seu passado sombrio, quase que rindo de um tempo atrasado onde o união civil gay era um tabu. De certo o senhor Wyllys deve ter uma forma desconhecida de todos para prever o futuro. Porque não, senhor Wyllys, ao invés das pessoas lembrarem-se do “obscurantismo” de nossa época, elas não poderiam ter a lembrança de que foi por causa da aprovação sucessiva de uniões civis gays e sua massiva propaganda nas redes de televisão e mídia que a população ocidental caiu para níveis críticos, oferecendo assim os motivos necessários para se montar um governo mundial de maneira a controlar o problema, ou que por causa da união civil gay, a massiva propagada e a redução das populações europeias abriram as portas do continente para a ocupação Islâmica, de maneira a época vigorar-se a Xaria, onde os homossexuais são mortos e torturados apenas por o serem? Mas não, afinal, o futuro revolucionário é brilhante. Sempre é. Senhor Wyllys, o futuro pertence apenas a Deus, que é eterno e portanto atemporal e não ao senhor, a menos que o senhor se considere Deus, o que realmente não acredito. Prefiro então achar que o senhor é apenas mais um dos muitos ignorantes e ineptos que infestam as universidades e os altos círculos culturais deste país.)
Tomara que algum dia ele seja capaz de entender e aceitar o amor — qualquer maneira de amor e de amar — e fazer aquilo que Jesus Cristo pregava: “Amarás ao próximo como a ti mesmo”. (Espero que o senhor também siga seu próprio conselho senhor Wyllys, pois acusar o Santo Padre de genocida em potencial sem apresentar nenhum argumento que comprove isso, reiteradamente buscar uma associação dele com o regime nazista, quando está mais que provado que ele não teve absolutamente nada haver com aquilo, acusá-lo de acobertar pedófilos quando este foi o responsável pessoal pela abertura do inquérito de muitos escândalos de pedofilia na Igreja, incluindo ai o caso doo padre Marcial Maciel dos Legionários de Cristo, e também de ser de ser um perseguidor ativo das religiões protestantes e absolutamente intolerante a aqueles que tem opiniões contrárias as do senhor ou o critica, como fez no episódio onde excluiu uma centena de posts onde os católicos manifestaram de maneira pacifica e justa sua indignação.)
O senhor Wyllys mostrou mais uma vez que, como todo esquerdista de nossos dias, é completamente incapaz de diagnósticos honestos da realidade, sendo sempre tendencioso a suas ideologias, repetindo os mesmos slogans e da propaganda revolucionária que se estende desde o século XVI. O que o senhor Wyllys deve lembrar que levantar falso testemunho contra qualquer um é um crime grave, condenado desde pelo menos os tempos de Moisés. Esta atitude não deve nunca partir de uma pessoa que busca ser o expoente de uma causa.
Que Deus abençoe a todos e, por favor, rezem pela conversão do senhor Wyllys.
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