Material essencial

sábado, 1 de outubro de 2011

Portal IG pratica jornalismo preconceituoso, mentiroso e sem averiguação dos fatos?

INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA
27, setembro, 2011


Caravana de jovens do IPCO atestam sua conduta pacífica e ordeira em campanha pelo interior do Nordeste, em defesa da família
Os jornalistas Nara Alves e Ricardo Galhardo, do portal iG São Paulo, publicaram no site Último Segundo (26/09/11) matéria afirmando que o movimento pseudo-direitista dos Skinheads recebe orientação teórica através dos seminários promovidos pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. (veja aqui a matéria mentirosa)
ISTO É UMA GRANDE E INESCRUPULOSA MENTIRA!
Citando como fonte a delegada Margarete Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), os articulistas afirmam que tais atos de violência “direitistas” têm motivação política e ideológica.
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é veementemente contra o aborto, o chamado “casamento” homossexual, a legalização das drogas e outros temas que vão contra os princípios cristãos, mas NUNCA foi ou virá a ser a favor da violência que tais grupos pseudo-direitistas praticam contra a vida humana. NUNCA incentivamos quaisquer atos agressivos.
Nossa ação é pacífica e ordeira, e lutamos por princípios, sempre baseando-nos na doutrina católica tradicional. Quanto às reuniões promovidas pelo Instituto, basta acessar os vídeos das conferências para se certificar de seu caráter inteiramente ordeiro.
(Assista por exemplo à última conferência, clicando aqui)
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira tem a alegria de estar entre as associações que mais se destacam em defesa da família e
Detalhe da campanha, em que os membros do IPCO entram em contato direto com a simpática população nordestina
da civilização cristã. Querer estabelecer quaisquer relações entre este Instituto e a violência praticada por grupos de skinheads é falso e só pode favorecer os movimentos abortista, homossexual e pró-drogas.
Acrescentamos que a ação violenta e destemperada por parte de movimentos “direitistas” (as aspas são propositais) apenas atrapalha nossa ação e dos que pacificamente lutam em defesa do futuro moral do Brasil.
Cabe, pois, ao site Último Segundo, se quiser mostrar sua idoneidade e honestidade intelectual, um desmentido à injusta e descabida informação. Colocamo-nos à disposição de seu quadro de redatores, através da seção Fale Conosco deste site.

Lojas desligam rádios e TVs para evitar cobrança do Ecad

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Engenharia da confusão

OLAVO DE CARVALHO

CT: para explicar em bom português o que nos escreve o Augusto Nunes sobre o caso Gisele de calcinha e sutiã.


Diário do Comércio (editorial), 14 de março de 2008

O psicólogo russo Ivan Pavlov ( 1849 - 1936 ) demonstrou que a estimulação contraditória é a maneira mais rápida e eficiente de quebrar as defesas psicológicas de um indivíduo (ou de um punhado deles), reduzindo-o a um estado de credulidade devota no qual ele aceitará como naturais e certos os comandos mais absurdos, as opiniões mais incongruentes.

Isso funciona de maneira quase infalível, mesmo que os estímulos sejam de ordem puramente cognitiva e sem grande alarde emocional (frases contraditórias ditas numa seqüência camuflada, de modo a criar uma confusão subconsciente). Mas é claro que funciona muito mais se o sujeito for submetido ao impacto de emoções contraditórias fortes o bastante para criar rapidamente um estado de desconforto psicológico intolerável. Esse mesmo desconforto serve de camuflagem, pois a vítima não tem tempo de averiguar que a contradição vem da fonte, e não do seu próprio interior, de modo que ao estado de aflição vêm somar-se a culpa e a vergonha. A reação automática que se segue é a busca desesperada de um novo padrão de equilíbrio, isto é, de um sentimento mais abrangente que pareça comportar em si, numa síntese dialética, as duas emoções inicialmente vivenciadas como contraditórias, e que ao mesmo tempo possa aliviar o sentimento de vergonha que o indivíduo sente perante a fonte estimuladora, que a esta altura ele toma como seu observador crítico e seu juiz.

Se o leitor examinar com certa atenção o discurso esquerdista, verá que ele procura inspirar no público, ao mesmo tempo, o medo e a compaixão. Esta dupla de sentimentos não é contraditória em si, quando cada um deles se coloca num plano distinto, como acontece na tragédia grega, onde os espectadores sentem compaixão pelo herói e medo da engrenagem cósmica que o oprime. Mas, se o objeto de temor e de compaixão é o mesmo, você simplesmente não sabe como reagir e entra num estado de “dissonância cognitiva” (termo do psicólogo Leon Festinger), a um passo da atonia mental que predispõe à subserviência passiva.

Digo medo e compaixão, mas nunca de trata de emoções simples e unívocas, e sim de duas tramas emocionais complexas que prendem a vítima ao mesmo tempo, tornando-a incapaz de expressar verbalmente a situação e sufocando-a numa atmosfera turva de confusão e impotência.

Na política revolucionária, a estimulação contraditória toma a forma de ataques terroristas destinados a intimidar a população, acompanhados, simultaneamente, de intensas campanhas de sensibilização que mostram os sofrimentos dos revolucionários e da população pobre que eles nominalmente representam. As destruições de fazendas pelo MST são um exemplo nítido: a classe atacada fica paralisada entre dois blocos de sentimentos contraditórios – de um lado, o medo, a raiva, o impulso de reagir, de fugir ou de buscar proteção; de outro, a compaixão extorquida, a culpa, o impulso de pedir perdão ao agressor.

Não é coincidência que a primeira descrição científica desse mecanismo tenha sido obra de um eminente psicólogo russo: o emprego da estimulação contraditória já era uma tradição no movimento revolucionário quando Ivan Pavlov começou a investigar o assunto justamente nos anos em que se preparava a Revolução Russa. Seus estudos foram imediatamente absorvidos pela liderança comunista, que passou a utilizá-los para elevar a manipulação revolucionária da psique às alturas de uma técnica de engenharia social muito precisa e eficiente, capacitada para operações de grande porte com notável controle de resultados.

Nas últimas quatro décadas, com a passagem do movimento revolucionário da antiga estrutura hierárquica para a organização flexível em “redes” informais com imenso suporte financeiro, o uso da estimulação contraditória deixou de ser uma exclusividade dos partidos comunistas e se disseminou por toda sorte de organizações auxiliares – ONGs, empresas de mídia, organismos internacionais, entidades culturais -- cuja índole revolucionária não é declarada ex professo , o que torna o rastreamento da estratrégia unificada por trás de tudo um problema muito complexo, transcendendo o horizonte de consciência das lideranças empresariais e políticas usuais e requerendo o concurso de estudiosos especializados. Em geral, os liberais e conservadores estão formidavelmente desaparelhados para enfrentar a situação: esforçam-se para conquistar o público mediante argumentos lógicos em favor da democracia e da economia de mercado, quando o verdadeiro campo de batalha está situado muito abaixo disso, numa zona obscura de paixões irracionais administradas pelo adversário com todos os requintes da racionalidade e da ciência.

Em artigos vindouros ilustrarei o emprego da estimulação contraditória por vários “movimentos sociais”: feminista, gayzista, abortista, ateísta, ecológico, etc.

A feiúra interior por trás da feiúra exterior e uma possibilidade de onde isto nos levará: filme A Cidade Perdida (The lost city)

RECANTO DAS LETRAS

CT: posto este artigo como adendo ao barulho causado pelos comerciais em que a Gisele Bündchen, que aparece de calcinha e sutiã. Postei um artigo do Augusto Nunes sobre isto aqui. Uma chamadinha para o que lerão abaixo poderia ser "Saxofone é coisa de burguês, não pode mais..."


Por aqui parece que será "Beleza é coisa de burguesa, não pode mais..."


Agora vamos ao artigo na íntegra

A Cidade Perdida (The lost city), de Andy Garcia, EUA, 2005

FLAVIO MPINTO

O filme de Andy Garcia pode ser considerado um Diário de motocicleta ás avessas. Enquanto esse mostra uma faceta de Che Guevara, escondendo o guerrilheiro e frio assassino que era, pois quem nada sabe ou pouco, acredita haver sido, o médico argentino-cubano, um santo sonhador e incapaz de matar uma mosca, Andy nos mostra a faceta do marxismo antes e depois no poder. E importante, no nosso tempo. Bom, Andy Garcia poderia "cravar" A cidade perdida como a sua estória. Se bem que a sua foi diferente, mas deixou Cuba pela mesma motivação que Fico Fellove e foi vencer no cenário artístico dos Estados Unidos.

Com muita propriedade e muita sensibilidade nos mostra quem era e o que fazia Fulgêncio Batista como presidente de Cuba, sua queda e toda trama para que Fidel e sua turma assumissem o poder, numa Cuba dos anos 50 bem caracterizada.

Fico Fellove pertencia a uma família influente e era dono da principal buate musical de Havana- El Tropico. A narrativa envolvente, trágica e ao mesmo tempo bela, gira em torno do embate dos pró-Fidel , inclusive na família de Fico e também contra um mafioso- Meyer, interpretado por Dustin Hoffman, que desejava a buate e mudar sua destinação para cassino.

Vale dizer que escancara-se a lavagem cerebral marxista onde os fins justificam os meios, em episódios recentes que tão bem conhecemos.

Entenda-se porque esse filme não teve a divulgação que merecia na mídia brasileira.

Fico Fellove, claro, perde a batalha contra o regime opressivo e, a pedido do seu pai, que acabara de ter sua fazenda confiscada por outro filho a mando de Fidel, vai para os EUA onde, sem um tostão retoma a vida.

É um filme alerta para o que está acontecendo no Brasil. Alerta sim, pois o marxismo se faz cada vez mais presente com as tentativas de cerceamento de liberdades individuais , a lavagem cerebral nas escolas amplamente divulgada, e cada vez mais ampliada com a divulgação de textos didáticos que reescrevem a história do Brasil desde o ensino primário, e crescimento da força coatora do partido que está no poder (desejo deles). Se bem que a muito tempo estamos nisso.

É um filme de alerta, pois algumas pérolas semelhantes as que Andy Garcia mostrou no filme - como a da militante que mandou a orquestra tocar sem o saxofonista, pois era instrumento capitalista, já vimos e ouvimos AQUI no Brasil ao vivo e a cores. Uma delas foi " .. a destruição da torres gêmeas foi montagem da CNN..." esta ouvi de uma professora em Porto Alegre e também do pai de um aluno retransmitindo o que o filho ouviu de outra professora; ".... essas árvores são resquícios da ditadura e devem ser cortadas..". Essa foi de uma militante empregada na Prefeitura de Porto Alegre, numa reunião para tratar de uma permuta de área para ampliação de uma rótula de trânsito, a respeito dos Pinnus plantados a muito tempo junto de um quartel de Exército e próximas da avenida e que, por aquele motivo, deveriam ser arrancadas. Ainda também quando fui abordado por uma outra militante na famosa Esquina Democrática em Porto Alegre para me perguntar se gostava de socialismo e eu disse que me apontasse um país socialista no rol dos desenvolvidos e ela, radiante, quase enlouqueceu gritando- " Cuba, Cuba, Cuba, Cuba,..." . E por aí vai. Tudo isso em 2002/2003!

Esse perigo não nos ronda mais: está aqui, e filmes como esses nos ajudam, pelo menos a pessoas sensatas e de bom senso, a analisar com cuidado, o que é a tão falada igualdade e liberdade socialista. Se não conhecêssemos os radicais marxistas que aqui abundam, e como abundam, não faríamos essas afirmações.
Pois vejam, Cuba não era um paraíso nem grandes coisas com Fulgêncio, mas tinha liberdade para ser pobre, belas praias e lugares para diversão dos turistas gerando empregos para os nativos. Hoje, de acordo com conhecidos que lá foram, é uma... .. bom , deixa pra lá.

Daí vem o mérito da informação de Andy Garcia. Um filme musicalmente belo , didático demais. Se não acreditarem, leiam relatos de quem visitou a ilha. Um filme tão próximo de uma realidade que assusta.

Se eu fosse um cineasta, faria um filme semelhante a esse, talvez copiando a idéia de Andy Garcia e com o título de Brasil logo ali!


FLAVIO MPINTO
Enviado por FLAVIO MPINTO em 24/02/2007
Reeditado em 25/02/2007
Código do texto: T392461

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, fazer uso comercial da obra, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode criar obras derivadas.

Com tantas meninas estupradas por aí, a ministra Iriny decidiu que o problema da mulher é Gisele Bündchen. Foto explica.

AUGUSTO NUNES
01/10/2011 às 8:00 \ Direto ao Ponto


Em 31 de outubro de 2007, uma menina com 15 anos, 1m50 de altura e 38 quilos foi presa por tentativa de furto numa casa de Abaetetuba, cidade paraense a quase 100 quilômetros de Belém. Durante o interrogatório, declarou a idade à delegada de plantão Flávia Verônica Monteiro Teixeira. Por achar o detalhe irrelevante, a doutora determinou que fosse trancafiada na única cela do lugar, ocupada por homens. Já naquela noite, e pelas 25 seguintes, o bando de machos se serviu da única fêmea disponível.
Depois de 10 dias de cativeiro, a garota foi levada à sala da juíza Clarice de Andrade. Também informada de que a prisioneira tinha 15 anos, a segunda doutora da história resolveu devolvê-la à cela. A descoberta do monumento ao absurdo não reduziu a força do corporativismo criminoso: por decisão do Tribunal de Justiça do Pará, ficou estabelecido que o comportamento da juíza Clarice não merecia qualquer reparo. Meses mais tarde, a magistrada foi punida com a aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade inventada pelo governo Lula, não deu um pio sobre o caso.
O pesadelo ocorrido em 2007  foi reprisado há três semanas na colônia penal agrícola Heleno Fragoso, que abriga 320 condenados em Santa Isabel do Pará, a 70 quilômetros de Belém. Desta vez, de novo com a conivência de funcionários da instituição, uma brasileira de 14 anos ficou quatro dias em poder de cinco presos. “Eu e outras duas meninas que ficaram lá também”, informou a garota em 19 de setembro. “Lá dentro eles obrigaram a gente a usar droga e a beber. Eles esqueceram a porta aberta, porque lá eles deixam a porta trancada. Foi quando consegui fugir”.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma inutilidade mantida por Dilma Rousseff, não deu um pio sobre o caso.
Não se sabe qual é a posição que meninas violentadas em cadeias ocupam no ranking de prioridades da ministra Iriny Lopes.  O que o país acaba de descobrir é que a lista é encabeçada pelas peças  publicitárias da Hope Lingeries protagonizadas por Gisele Bündchen. Lançada no dia 20, a campanha mostra qual é a melhor maneira de transmitir más notícias ao marido. No vídeo abaixo, por exemplo,  Gisele primeiro conta que bateu o carro usando trajes pouco sedutores. Esse é o método errado. Em seguida, ela repete a notícia semivestida com uma lingerie da Hope. É muito mais sensual. E é esse o jeito certo. “Você é brasileira, use seu charme”, ouve-se dizer uma voz masculina. Confira:

No terceiro dia da campanha, movida por “diversas manifestações de indignação contra a peça”, Iriny contra-atacou. Num ofício enviado ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Públicitária, o Conar, pediu que o comercial fosse suspenso. Noutro papelório, fez questão de comunicar ao diretor da Hope, Sylvio Korytowski, seu “repúdio” ao desempenho da top model.  “A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas”, declama Iriny. “Também reforça a discriminação contra a mulher, o que infringe a Constituição Federal”.
Como os demais integrantes do primeiro escalão, Iriny não assina sequer um cartão de Natal sem a autorização de Dilma Rousseff. (Embora não consiga lidar com mais de um assunto por vez, o neurônio solitário faz questão de ser consultado até sobre o cardápio das recepções no Itamaraty). É claro que a ofensiva de Iriny foi combinada com quem, depois de se tornar a primeira mulher a abrir uma assembleia da ONU, virou doutora em questões femininas.
O Brasil anda infestado por tumores que crescem sob o olhar complacente do governo. Exploradores da prostituição infantil, pedófilos impunes,  pais que violentam filhos e outras obscenidades vão transformando o país num viveiro de crianças traídas. Com tantas meninas estupradas por aí, Iriny cismou com Gisele Bundchen. Eis um caso que foto explica.

Adendo do CT para relembrarmos o tipo de gente que se manifesta contra a exposição pública de sua feiúra interior (a feiúra exterior aí é um mero acaso):


“Você é a favor da discriminação aos homossexuais?” Uma armadilha usada pelos defensores do PLC 122/2006

PRÓ-VIDA DE ANÁPOLIS


Definindo os termos
Neste artigo, ao falar de homossexualismo, estou-me referindo, não à simples tendência homossexual, mas à prática da união carnal entre pessoas do mesmo sexo. Ao falar de homossexual, não me refiro às pessoas que têm tendência homossexual e a ela resistem, às vezes heroicamente, com grande mérito. Chamo de homossexual a quem voluntariamente pratica atos de homossexualismo, e deles não se arrepende.

Feitas essas distinções, prossigamos.


Discriminar é preciso
A discriminação é uma das práticas mais normais da vida social. Todos nós a praticamos dia a dia. Ao aplicar uma prova, o professor discrimina os alunos que tiraram notas altas daqueles que tiraram notas baixas. Aqueles são aprovados. Estes são reprovados. Ao escolher o futuro cônjuge, as pessoas geralmente fazem uma discriminação rigorosa, baseadas em diversos critérios: qualidades morais, inteligência, aparência física, timbre de voz, formação religiosa etc. Entre centenas ou milhares de candidatos, somente um é escolhido. Os outros são discriminados. Ao selecionar seus empregados, as empresas fazem uma série de exigências, que podem incluir: sexo, escolaridade, experiência profissional, conhecimentos específicos, capacidade de relacionar-se com o público etc. Certos concursos para policiais ou bombeiros exigem, entre outras coisas, que os candidatos tenham uma determinada altura mínima, que não ultrapassem uma certa idade e que gozem de boa saúde. Todos esses são exemplos de discriminações justas e necessárias.

Outros poderiam ser dados. O ladrão que é apanhado em flagrante é preso. A ele, como punição pelo furto ou roubo, é negada a liberdade de locomoção, que é concedida aos demais cidadãos. A prisão é um lugar onde, por algum tempo, são discriminados — com justiça — aqueles que praticaram atos dignos de discriminação.


“Você é a favor da discriminação aos homossexuais?”
Essa pergunta é capciosa e deve ser respondida com outra pergunta: “A qual discriminação você se refere: a justa ou a injusta?”

O militar que praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito à administração militar é justamente discriminado com a pena de detenção de seis meses a um ano (cf. art. 235, Código Penal Militar, “pederastia ou outro ato de libidinagem”). Mas seria injusto discriminá-lo, por exemplo, negando-lhe a alimentação que é dada aos demais presos militares.

O homossexual, por ter escolhido livremente praticar o vício contra a natureza, deve arcar com o ônus de sua opção. Não pode exigir que um seminário o acolha para que ele se torne sacerdote. Nem pode querer impedir que, em uma homilia, um pregador reprove sua conduta. Não pode queixar-se de seu empregador querer demiti-lo temendo a corrupção moral de sua empresa. Não pode exigir que um juiz da infância lhe dê uma criança para adotar. Não pode obrigar uma mãe de família a confiar nele para cuidar de seus bebês. Não pode forçar a população a tolerar seus atos de obscenidade praticados em público. Tudo isso são apenas alguns exemplos de discriminações justas, que não são nem podem ser proibidas pela lei.

Ao referir-se à “discriminação” aos homossexuais, o Catecismo da Igreja Católica teve o cuidado de distinguir: “evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta” (n.º 2358). O texto supõe, portanto, que a Igreja admite discriminações justas para com os homossexuais. E de fato admite. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado (o que vale também para qualquer outro pecado grave). Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.


PLC 122/2006: a incriminação da discriminação justa
Está em tramitação no Senado um projeto de lei (PLC 122/2006) que pretende exaltar o homossexualismo e incriminar toda discriminação justaaos homossexuais. A proposição trata o vício contra a natureza como se ele fosse um direito e os opositores desse vício como se fossem criminosos (“homofóbicos”).

Para facilitar a aprovação do projeto, a relatora senadora Fátima Cleide (PT/RO) em 14/10/2009 propôs um substitutivo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Esse substitutivo é menos extenso que a versão original, mas conserva toda a sua essência: punir a discriminação justa feita a alguém em virtude de sua “orientação sexual”[1].

Para disfarçar o essencial objetivo da proposta, que é exaltar o vício contra a natureza e punir penalmente seus opositores, a relatora acrescentou a “condição de pessoa idosa ou deficiente” entre as vítimas do “preconceito”.

Em 10 de novembro de 2009, o substitutivo foi votado e aprovado às pressas na CAS. Ora, estava prevista a realização de uma audiência pública sobre a matéria. Por isso, ninguém esperava que a votação pudesse ocorrer imediatamente. O golpe foi dado por Fátima Cleide.

Naquele dia a senadora apresentou o requerimento nº 96, de 2009 (item 61 - extrapauta) solicitando a dispensa da audiência pública. O requerimento foi aprovado. Imediatamente, o projeto (PLC 122/2006) foi posto em votação (item 62) e aprovado. Eis a lista dos senadores que aprovaram o PLC 122/2006 na CAS por votação simbólica:

1.      Senador Augusto Botelho (PT/RR)
2.      Senador Eduardo Suplicy (PT/SP)
3.      Senador Flávio Arns (PSDB/PR)
4.      Senador Gim Argello (PTB/DF)
5.      Senador Heráclito Fortes (DEM/PI)
6.      Senador Inácio Arruda (PC do B/CE)
7.      Senador João Durval (PDT/BA)
8.      Senador Mão Santa (PSC/PI)
9.      Senador Papaléo Paes (PSDB/AP)
10.  Senador Roberto Cavalcanti (PRB/PB)
11.  Senador Valdir Raupp (PMDB/RO)
12.  Senadora Fátima Cleide (PT/RO), Relatora


A história não para aí. O projeto, já aprovado na CAS, foi enviado à Comissão de Direitos Humanos (CDH). Adivinhe quem o presidente da CDH, Senador Cristóvão Buarque (PDT/DF), escolheu como relator da matéria! Acertou: a própria senadora Fátima Cleide (PT/RO). Obviamente o seu relatório, apresentado na CDH em 17/11/2009 foi o mesmo que o que foi aprovado na CAS, com o mesmo substitutivo.

Na sessão de 18/11/2009 na CDH, o Senador Magno Malta (PR/ES) pediu vista do projeto. No dia 25/11/2009 ele apresentou requerimento para realização na CDH da audiência pública sobre a matéria, que não fora feita na CAS.

Atualmente o clima do Senado é tenso. Um novo golpe pode ser dado a qualquer momento. Há ainda o perigo de que cristãos, incluindo os pastores de almas, queiram aproveitar algo do PLC 122/2006 em vez de rejeitá-lo totalmente. Deus se compadeça de nós.

Anápolis, 7 de dezembro de 2009
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis



[1] O texto parte da premissa falsa de que existe “orientação sexual” entre dois homens ou entre duas mulheres. Na verdade, o que existe em tais casos é uma desorientação sexual.

Fábricas secretas de Frankesteins?

MÍDIA SEM MÁSCARA

Levi Van Veluw
As pesquisas secretas foram reveladas quando um comitê de cientistas denunciou ante o Parlamento um possível cenário de pesadelo com a hibridação homem-animal indo longe demais.
Um painel de cientistas da Academia de Ciências Médicas de Londres alertou para a possibilidade de a novela “Frankenstein” se tornar espantosa realidade, noticiou a agência LifeSiteNews. Segundo eles, colegas britânicos já criaram mais de 150 embriões híbridos de homem e animal, em pesquisas secretas efetivadas em laboratórios do país.
Por sua vez, o diário Daily Mail noticiou que 155 embriões que misturam elementos genéticos humanos e animais foram criados nos últimos três anos. Os autores foram cientistas que trabalham células embrionárias com o pretexto de achar novos remédios.
As pesquisas secretas foram reveladas quando um comitê de cientistas denunciou ante o Parlamento um possível cenário de pesadelo com a hibridação homem-animal indo longe demais.
O professor Robin Lovell-Badge, do National Institute for Medical Research, denunciou o trabalho de implantação de material genético de seres humanos em embriões animais visando engendrar novas criaturas com atributos humanos. Ele mencionou a inoculação em cérebros de macacos de material tirado de fetos. 

O King’s College de Londres e as Universidades de Newcastle e Warwick obtiveram licença para essas experiências antinaturais após a aprovação da lei que garante a utilização de embriões humanos em ensaios de laboratório.

Eles estão à procura de ‘cybrids’, entes resultantes da implantação de um núcleo de célula humana numa célula animal. Também procuram criar ‘quimeras’, resultantes de células humanas misturadas com embriões animais.

Peter Saunders, presidente do grupo Christian Medical Fellowship, que reúne 4.500 médicos do Reino Unido, manifestou ser muito difícil bloquear com leis essas experiências anti-humanas.

Segundo ele, os “cientistas em geral não conhecem bem a teologia, a filosofia e a ética e, com frequência, há interesses ideológicos ou financeiros por trás de suas pesquisas”.


Lord David Alton introduziu um debate no Parlamento e recebeu a resposta de que esses esforços para produzir um humano-animal híbrido pararam por falta de verba.


“Eticamente isto jamais poderia ser justificável, e desprestigia nosso país. É qualquer coisa que toca no grotesco”, acrescentou Lord Alton.


“Dos 80 tratamentos e curas obtidas a partir de células estaminais, todos vieram de células estaminais adultas, nenhuma de células embrionárias. Isto não tem fundamento na moral e na ética, nem tampouco na ciência e na medicina”, completou.


Josephine Quintavalle, do grupo pró-vida 
Comment on Reproductive Ethics (Corethics), perguntou no “Daily Mail”: “Por que isto deve ser mantido no segredo? Se eles estão orgulhosos do que fazem, por que é preciso apelar ao Parlamento para que isto seja trazido à luz?”


Publicado no site 
Valores Inegociáveis.

STF decide foro de processos contra textos de blogs

CONJUR
30 agosto 2009


O Supremo Tribunal Federal decidirá em breve um impasse típico da era virtual, em mais um caso exemplar de como muitas leis ainda não se adaptaram ao mundo moderno. Quando há um suposto dano moral em texto jornalístico publicado na internet, onde o processo deve ser aberto: no estado de quem ofendeu ou de quem se sentiu ofendido? Num país de dimensões continentais, as distâncias podem representar uma tremenda diferença para as partes envolvidas.
Apesar de o problema ser cada vez mais frequente por causa da popularidade da blogosfera, ainda não há uma jurisprudência uniforme sobre a questão. Por isso, o ministro Eros Grau encaminhou um caso específico para analisar a Repercussão Geral e, assim, resolver de vez esse nó. Clique aqui para ler o Recurso Extraordinário 601.220.
Para chegar ao Supremo, foram necessários dois anos de peregrinação do advogado Miguel Nagib na Justiça paulista. Nagib, além de advogar em Brasília, mantém um blog e foi acusado de causar dano à imagem de um dos criticados em seu site, numa ação ajuizada em Ribeirão Preto (SP). Para o advogado, os custos de se locomover para São Paulo e o tempo gasto entre idas e vindas representam um grave embaraço à liberdade de imprensa.
Para comprovar sua tese, Nagib dá um exemplo hipotético, mas possível de acontecer. “Imagine que um texto publicado na internet supostamente ofenda os advogados e que cada advogado de uma comarca diferente entre com um processo. O acusado vai ter condições e tempo de conseguir se defender em 27 lugares diferentes ao mesmo tempo?”, diz.
Embaraço constitucional
No Recurso Extraordinário 601.220, o advogado sustenta que os processos devem ser abertos no foro do domicílio do réu. “O direito de abrir ação continuaria garantido, mas não causaria dificuldade do acusado se defender”, explica.
Miguel Nagib se vale do artigo 220 da Constituição. Diz o texto: "Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”. Com esse argumento, o advogado pede ao Supremo que afaste, para os casos da internet, o artigo 100 do Código de Processo Civil, que prevê que o foro competente para o julgamento de ação de reparação de dano é o foro do domicílio da pessoa que sofreu o dano.
No caso a ser analisado pelo Supremo, Nagib é processado por publicar em seu site um artigo escrito por outra pessoa. O advogado mantém o site Escola Sem Partido, dedicado a combater as escolas que ensinam conteúdo com fins político-ideológicos. Em 2007, foi publicado por uma leitora um artigo sobre supostos desvios ideológicos de livros da escola COC, em Ribeirão Preto (SP). Ao colégio, foi dado espaço para rebater as críticas e o COC exerceu o direito de resposta. Mesmo assim, entrou com processo por danos morais em Rebeirão Preto, a 750 quilômetros de distância de Brasília, onde Nagib trabalha.
Na Justiça paulista, o mérito do caso ainda não foi analisado. Em relação à discussão sobre onde o processo deve ser aberto, Nagib perdeu e por isso entrou com recurso no Supremo. No RE, o advogado cita como exemplo do “embaraço à liberdade de imprensa” o ocorrido com um outro blogueiro, simpatizante da causa.
Segundo Nagib, um colega do Rio Grande do Sul resolveu tirar de seu site a mesma crítica feita ao COC, temendo ter de gastar dinheiro com um processo em São Paulo. “Esse é um caso concreto de ofensa à liberdade de imprensa. A pessoa teve de deixar de se manifestar com receio de perder tempo e dinheiro por causa da abertura de um processo no estado de quem entrou com a ação”, diz Nagib.
RE 601.220

Filipe Coutinho é repórter da Consultor Jurídico em Brasília.
Revista Consultor Jurídico, 30 de agosto de 2009

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tendência religiosa tradicional na juventude surpreende jornal americano

VALORES INEGOCIÁVEIS
domingo, 25 de setembro de 2011


O jornal laico e esquerdizante “The New York Times” ficou pasmo quando ouviu as seguintes palavras de Mary Kate, 18, estudante que renunciou à prestigiosa e cara Universidade de Harvard para entrar como noviça nas Irmãs Dominicanas de Maria Mãe da Eucaristia, em Michigan:

“Nós rezamos o terço na mesma hora todos os dias. Você essencialmente vai repetindo as palavras que o Arcanjo Gabriel disse a Nossa Senhora. Essas são as palavras mais importantes da História.

“A distração é normal e você tem que dar um jeito de combatê-la. Deus é nosso Pai e é tão misericordioso conosco. Assim, quando eu me distraio, digo “oh, perdão!”, e me volto para Ele, porque eu sei que Ele compreende que eu sou sua filha e que eu sou débil.

“Rezar o terço também ensina a guardar o silêncio. Você fica realmente tranqüila diante daquilo que é realmente verdadeiro durante alguns minutos.”

O referido jornal, um dos maiores ícones da mídia mundial e que sempre procura apresentar a juventude como puramente debochada e revolucionária, ficou tão impressionado que reproduziu o testemunho da jovem por completo, com grande foto de uma postulante rezando o terço num convento tradicional.

Arma entregue na Campanha do Desarmamento é apreendida dentro de escola em Praia Grande

MOVIMENTO VIVA BRASIL
29/09/2011

Veículo: Agência Viva Brasil / Veiculação: On-line
link do veículo: www.movimentovivabrasil.com.br

Uma menina de 14 anos foi apreendida com uma pistola 6,35mm nesta quarta-feira ( 28.9) dentro da Escola Estadual Lions Club, que fica na Rua Ordovaldo Bruzete, Jardim Quietude, Praia Grande, litoral sul de São Paulo.

Após a apreensão a adolescente confirmou que a arma pertencia a dois outros colegas de escola.

O delegado Douglas Borguez informou que os outros dois adolescentes já tinham passagem pela polícia, um por tráfico de drogas e o outro por homicídio. De acordo com o delegado, ao consultar a numeração da arma, foi constatado que a mesma havia sido entregue na Campanha de Desarmamento em uma delegacia de Casa Branca, interior de São Paulo.

“ Ainda não sabemos como ela foi parar nas mãos dos adolescentes”, comenta Borguez.

Na opinião de Bene Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, isso somente leva ainda mais descrédito para Campanha do Desarmamento. “Que a campanha é ineficaz para desarmar os criminosos já estava muito claro, agora devemos imaginar que o efeito é exatamente o contrário, e armas entregues estão chegando às mãos de crianças e criminosos”.

Os menores já foram liberados pelo Conselho Tutelar e a Polícia Civil deverá instaurar inquérito para apurar o desvio de armas da Campanha de Desarmamento.

Não foi a primeira vez que isso acontece no litoral de São Paulo, em 2005, durante a primeira Campanha de Desarmamento, pelo menos 11 armas entregues foram desviadas apreendidas com criminosos de Santos.

O maconheiro, por Capitão Nascimento. Perfeito, não?




Uploaded by  on Oct 23, 2010
Maconheiro financia o tráfico, financia as FARC, grupo terrorista de narcotraficantes que financia o crime organizado no Brasil enviado armas e drogas vindo principalmente da Bolívia e Colômbia.

A Farc é conectada ao MST, outro grupo terrorista, ao PT, e ao Foro de São Paulo.

Os grupos de esquerda (PSDB, PT, PSOL, entre outros) que querem a descriminalização das drogas, na realidade querem é a legitimação e a legalização das FARC, que assim poderá atuar "legalmente", pois seu financiamento virá por meios não criminosos.

Esse é um dos passos para a destruição do ocidente. Entre outros pontos defendidos pela esquerda brasileira, a descriminalização das drogas, é parte integrante da estratégia da Nova Ordem Mundial.

Quem está matando o Ocidente?




Enviado por  em 03/10/2010
Who is killing Western society? Who's killing us ?

A estratégia adotada pela Nova Esquerda é baseada na metodologia radical de Gramsci (o qual prescrevera a necessidade de pacificamente estabelecer "ditaduras não militares" iniciadas de maneira democrática e legitima)

O qual fora adotada com sucesso por Hugo Chavez na Venezuela (e a qual o PT/PSDB está seguindo, de maneira mais lenta, gradativa e discreta)


Vídeo original: http://www.youtube.com/watch?v=dWLBYjEJMXI

Multiculturalism, antifascism and antiracism = new face of a marxist revolution

Legenda feita por: AveThomaz
Agradecimentos ao user AugustusAurelianus1 pela ajuda


OBS: Alguns dos meus vídeos estão sendo usando em sites nacional-socialistas, venho dizer que não tenho nenhuma ligação e nem faço vídeos para esses grupos.

O que pode (eu diria DEVE) ser feito contra a doutrinação

ESCOLA SEM PARTIDO


Por Miguel Nagib


Que as escolas brasileiras se transformaram, umas mais, outras menos, em centros de doutrinação política e ideológica a serviço dos partidos e organizações de esquerda, disso já não resta a menor sombra de dúvida. Não bastasse a enorme quantidade de provas disponíveis a quem queira conhecê-las – e o site www.escolasempartido.org reúne uma amostra bastante razoável –, há a experiência direta de todos os que passaram pelo sistema de ensino nos últimos 40 anos, de modo que a instrumentalização do ensino para fins político-ideológicos e partidários adquiriu o status daquilo que tecnicamente se denomina, em direito processual, “fato notório”.

Portanto, embora seja importante continuar coletando evidências da crescente ideologização e partidarização das escolas – entre outras coisas, para poder desmentir o Ministro Fernando Haddad, da próxima vez em que ele tentar minimizar a gravidade do problema, como fez em entrevista concedida à revista Veja, em outubro de 2007, ao afirmar que "o dogmatismo chega a algumas salas de aula do país" –, isto já não seria rigorosamente necessário para justificar a provocação do órgão estatal legalmente incumbido de coibir essa prática, a saber, o Ministério Público.

Por outro lado, assim como é inegável a imoralidade intrínseca do ato de um professor que se vale da autoridade que lhe é conferida pela cátedra escolar para fazer a cabeça de jovens imaturos e inexperientes, transformando-os em aliados de seus interesses ou militantes de sua causa; assim, também, é inquestionável, do ponto de vista jurídico, a ilicitude dessa prática, seja à luz da Constituição Federal – pois a doutrinação ideológica em sala de aula e nos livros didáticos representa um claro cerceamento da liberdade de aprender por ela assegurada (art. 206) –; seja à luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbe qualquer forma de exploração dos indivíduos pertencentes a essas duas categorias.

Se a prática da doutrinação é notória e se notórias também são a sua imoralidade e ilicitude, por que razão a militância esquerdista continua a parasitar impunemente o sistema de ensino em nosso país?

Os motivos são vários. O primeiro deles é efeito da própria doutrinação ideológica, que cria as condições necessárias para o seu alastramento e perpetuação. Como nas histórias de vampiro, a vítima se transforma em agente, contaminando novas vítimas. O doutrinado de hoje é o doutrinador ou, quando menos, o conivente de amanhã.

Coniventes, no mínimo, se tornaram praticamente todas as autoridades educacionais do país, tanto as que operam dentro do Estado – escolas e universidades públicas, ministério e secretarias de educação, tudo gramscianamente aparelhado pela esquerda –, como as que atuam fora dele, de modo especialmente grave, os proprietários das escolas particulares, que, quando não professam, de forma absolutamente contraditória com a atividade empresarial que desempenham, o mesmo credo ideológico da esquerda, só têm olhos para as suas tesourarias. A propósito, um desses empresários – o milionário Chaim Zaher, dono do Sistema COC de Ensino –, está processando o Escola sem Partido e a mãe de uma aluna que ousou criticar o viés coletivista e anti-empresarial de suas apostilas.

Coniventes também se tornaram, desgraçadamente, os pais dos alunos. De acordo com uma pesquisa do Instituto Sensus, publicada pela revista Veja (edição de 20.08.2008), 61% dos pais acham “normal” que os professores façam proselitismo ideológico em sala de aula.

A despeito da ambiguidade do adjetivo “normal” – que deixa sem saber se esses pais apenas reconhecem que se trata de um fenômeno generalizado já existente em sua época de estudante, ou também aprovam a doutrinação –, o fato é que, mesmo nas escolas particulares, os pais não exigem dos professores a mínima observância do respeito devido à liberdade de aprender de seus filhos. É lamentável.

Quanto aos estudantes, a maioria não só não tem consciência de estar sendo doutrinada, como nutre especial afeição pelos professores militantes (geralmente, e não por acaso, mais simpáticos e menos exigentes que os outros professores quanto ao conteúdo específico das disciplinas). Depois de algum tempo, ou são cooptados, tornando-se servos cúmplices de seus mestres, ou se calam para não sofrer retaliações.

Vem daí um dos maiores obstáculos do combate à doutrinação: a dificuldade de apanhar o doutrinador em flagrante delito. No espaço protegido da sala de aula, o professor é a autoridade máxima. Os alunos o veneram ou o temem. Por falta de conhecimento, são incapazes de identificar as falsidades, as omissões, os exageros, as descontextualizações e as distorções do conteúdo que lhes é transmitido. Por falta de experiência, não percebem que estão sendo manipulados. Ademais, enfrentar o professor é perigoso, exige coragem. Por tudo isso, não é fácil saber o que acontece dentro de uma sala de aula. Os livros didáticos constituem, é certo, um forte indício do enfoque adotado pelo professor em suas aulas (e é fundamental que se faça, periodicamente, um exame rigoroso do seu conteúdo do ponto de vista político e ideológico); mas um bom militante obviamente não depende desse tipo de auxílio.
Trata-se, como visto, de um problema complexo, e que se agrava a cada dia, na medida em que as faculdades não param de produzir professores com a mesma mentalidade: jovens despreparados que se julgam investidos de uma missão sagrada: despertar a “consciência crítica” dos alunos, fazer deles “agentes de transformação social”, com o objetivo de “construir uma sociedade mais justa”.

Não admira que para 78% dos professores, segundo a mesma pesquisa do Instituto Sensus, a principal missão da escola seja “formar cidadãos”, e para apenas 8%, “ensinar as matérias”[1]. Será que é por isso que, no Brasil, a educação vai tão mal, e o PT vai tão bem?

São essas, em linhas gerais, as características da doutrinação político-ideológica nas escolas brasileiras. Passemos, agora, à pergunta do título: o que pode ser feito para combatê-la?

Evidentemente, os adversários ideológicos da esquerda têm de ir à luta. Queiramos ou não, existe no mundo, hoje, uma guerra cultural e de valores. A disputa entre conservatives eliberals, nos EUA, é exemplar. Não há como fugir do confronto.

Essa é uma disputa, porém, que pode se arrastar por décadas. E enquanto isso? Continuarão os estudantes brasileiros submetidos ao monopólio ideológico imposto pela esquerda?

Para o curto-prazo, nossa proposta é muito simples: afixar em todas as salas de aula do país, do ensino fundamental e do ensino médio, um cartaz com os seguintes dizeres:

1. O professor não abusará da inexperiência, da falta de conhecimento ou da imaturidade dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para esta ou aquela corrente político-ideológica, nem adotará livros didáticos que tenham esse objetivo.
2. O professor não favorecerá nem prejudicará os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, religiosas, ou da falta delas.
3. O professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas.
4. Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.
5. O professor não criará em sala de aula uma atmosfera de intimidação, ostensiva ou sutil, capaz de desencorajar a manifestação de pontos de vista discordantes dos seus, nem permitirá que tal atmosfera seja criada pela ação de alunos sectários ou de outros professores.

O objetivo do cartaz é duplo: explicitar ou recordar aos professores os deveres éticos e jurídicos compreendidos no ato de educar; e dar aos estudantes os meios de que eles necessitam para se defender do professor militante (já que, em razão das circunstâncias concretas em que se desenvolve a doutrinação, ninguém mais poderá fazer isto por eles).

Há um problema, porém. Quem vai determinar a afixação do cartaz nas salas de aula? As autoridades educacionais certamente não o farão, pois são coniventes com a doutrinação, quando não a favorecem ou estimulam; os donos de escola talvez o fizessem, se os pais dos estudantes exigissem; mas, como vimos, é pouco provável que isto venha a acontecer.

Em tal situação, quem tem o dever legal de agir é o Ministério Público, ao qual compete, nos termos do art. 201, VIII, do Estatuto da Criança e do Adolescente, “zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis”.

Além disso, se tivermos em conta que o objetivo da doutrinação ideológica nas salas de aula e nos livros didáticos é desequilibrar a disputa política em favor de um dos concorrentes, o Ministério Público, enquanto guardião do regime democrático (CF, art. 127), não pode ficar indiferente a essa prática, que materializa também, em última análise, uma grave violação à liberdade política de milhões de futuros eleitores.

Ora, qualquer pessoa pode provocar o Ministério Público, levando ao seu conhecimento fatos que demonstrem a ocorrência de lesão a direitos coletivos ou difusos, e pedir ou sugerir a adoção das providências que julgar apropriadas (no caso, a afixação do cartaz nas salas de aula). Não há ônus algum; o direito de petição aos Poderes Públicos é garantido pela Constituição.

Fizemos isso em Brasília. A representação deu origem a um inquérito civil público que está sendo conduzido pelos promotores Trajano Melo e Guilherme Fernandes Neto, da Promotoria de Defesa do Consumidor.

Você, leitor, pode fazer o mesmo. Para facilitar o trabalho, disponibilizamos no www.escolasempartido.org um modelo de representação ao Ministério Público: basta preencher com seus dados pessoais, imprimir, assinar e entregar ao promotor de justiça da sua cidade (clique aqui). 

Sim, as chances de a representação ser arquivada são bastante grandes. A exemplo do que ocorre com os pais dos estudantes, a maioria dos promotores acha “normal” o professor fazer a cabeça dos alunos. Sendo otimista, eu diria que no máximo 10% dos promotores de justiça não rejeitarãoin limine a representação, seja por afinidade ideológica com os que praticam a doutrinação, medo de patrulhamento, ou preguiça pura e simples.

Pensamos, por isso, na seguinte estratégia: instituir o Dia Nacional de Luta Contra a Doutrinação Ideológica nas Escolas; nesse dia, apresentaríamos ao Ministério Público o maior número possível de representações no maior número possível de cidades; e torceríamos para que elas fossem parar nas mãos daqueles 10%.

Não deu certo? Foram arquivadas todas as representações? Não faz mal. No ano que vem haverá um novo Dia Nacional de Luta Contra a Doutrinação Ideológica nas Escolas, e uma nova leva de representações será apresentada em todo o país. O promotor que determinou o arquivamento da representação no ano anterior talvez tenha sido substituído. Em algum momento conseguiremos. Basta que um só inquérito seja instaurado e já teremos alcançado algum sucesso. E sucesso atrai sucesso. Na pior das hipóteses, chamaremos a atenção da sociedade para o problema.

Não temos nada a perder.

Se quiser participar dessa iniciativa, entre em contato com o Escola sem Partido para nos organizarmos. Mande uma mensagem para escolasempartido@gmail.com, identificando o assunto como “Campanha do Cartaz Antidoutrinação”.


[1] Perguntados sobre com quem mais se identificam, 29% dos professores responderam Paulo Freire e 10%, Karl Marx. Jesus Cristo e Albert Einstein empataram com 6% da preferência dos professores.

Engenharia da confusão

OLAVO DE CARVALHO


Diário do Comércio (editorial), 14 de março de 2008

O psicólogo russo Ivan Pavlov ( 1849 - 1936 ) demonstrou que a estimulação contraditória é a maneira mais rápida e eficiente de quebrar as defesas psicológicas de um indivíduo (ou de um punhado deles), reduzindo-o a um estado de credulidade devota no qual ele aceitará como naturais e certos os comandos mais absurdos, as opiniões mais incongruentes.

Isso funciona de maneira quase infalível, mesmo que os estímulos sejam de ordem puramente cognitiva e sem grande alarde emocional (frases contraditórias ditas numa seqüência camuflada, de modo a criar uma confusão subconsciente). Mas é claro que funciona muito mais se o sujeito for submetido ao impacto de emoções contraditórias fortes o bastante para criar rapidamente um estado de desconforto psicológico intolerável. Esse mesmo desconforto serve de camuflagem, pois a vítima não tem tempo de averiguar que a contradição vem da fonte, e não do seu próprio interior, de modo que ao estado de aflição vêm somar-se a culpa e a vergonha. A reação automática que se segue é a busca desesperada de um novo padrão de equilíbrio, isto é, de um sentimento mais abrangente que pareça comportar em si, numa síntese dialética, as duas emoções inicialmente vivenciadas como contraditórias, e que ao mesmo tempo possa aliviar o sentimento de vergonha que o indivíduo sente perante a fonte estimuladora, que a esta altura ele toma como seu observador crítico e seu juiz.

Se o leitor examinar com certa atenção o discurso esquerdista, verá que ele procura inspirar no público, ao mesmo tempo, o medo e a compaixão. Esta dupla de sentimentos não é contraditória em si, quando cada um deles se coloca num plano distinto, como acontece na tragédia grega, onde os espectadores sentem compaixão pelo herói e medo da engrenagem cósmica que o oprime. Mas, se o objeto de temor e de compaixão é o mesmo, você simplesmente não sabe como reagir e entra num estado de “dissonância cognitiva” (termo do psicólogo Leon Festinger), a um passo da atonia mental que predispõe à subserviência passiva.

Digo medo e compaixão, mas nunca de trata de emoções simples e unívocas, e sim de duas tramas emocionais complexas que prendem a vítima ao mesmo tempo, tornando-a incapaz de expressar verbalmente a situação e sufocando-a numa atmosfera turva de confusão e impotência.

Na política revolucionária, a estimulação contraditória toma a forma de ataques terroristas destinados a intimidar a população, acompanhados, simultaneamente, de intensas campanhas de sensibilização que mostram os sofrimentos dos revolucionários e da população pobre que eles nominalmente representam. As destruições de fazendas pelo MST são um exemplo nítido: a classe atacada fica paralisada entre dois blocos de sentimentos contraditórios – de um lado, o medo, a raiva, o impulso de reagir, de fugir ou de buscar proteção; de outro, a compaixão extorquida, a culpa, o impulso de pedir perdão ao agressor.

Não é coincidência que a primeira descrição científica desse mecanismo tenha sido obra de um eminente psicólogo russo: o emprego da estimulação contraditória já era uma tradição no movimento revolucionário quando Ivan Pavlov começou a investigar o assunto justamente nos anos em que se preparava a Revolução Russa. Seus estudos foram imediatamente absorvidos pela liderança comunista, que passou a utilizá-los para elevar a manipulação revolucionária da psique às alturas de uma técnica de engenharia social muito precisa e eficiente, capacitada para operações de grande porte com notável controle de resultados.

Nas últimas quatro décadas, com a passagem do movimento revolucionário da antiga estrutura hierárquica para a organização flexível em “redes” informais com imenso suporte financeiro, o uso da estimulação contraditória deixou de ser uma exclusividade dos partidos comunistas e se disseminou por toda sorte de organizações auxiliares – ONGs, empresas de mídia, organismos internacionais, entidades culturais -- cuja índole revolucionária não é declarada ex professo , o que torna o rastreamento da estratrégia unificada por trás de tudo um problema muito complexo, transcendendo o horizonte de consciência das lideranças empresariais e políticas usuais e requerendo o concurso de estudiosos especializados. Em geral, os liberais e conservadores estão formidavelmente desaparelhados para enfrentar a situação: esforçam-se para conquistar o público mediante argumentos lógicos em favor da democracia e da economia de mercado, quando o verdadeiro campo de batalha está situado muito abaixo disso, numa zona obscura de paixões irracionais administradas pelo adversário com todos os requintes da racionalidade e da ciência.

Em artigos vindouros ilustrarei o emprego da estimulação contraditória por vários “movimentos sociais”: feminista, gayzista, abortista, ateísta, ecológico, etc.