CT: posto este artigo como adendo ao barulho causado pelos comerciais em que a Gisele Bündchen, que aparece de calcinha e sutiã. Postei um artigo do Augusto Nunes sobre isto aqui. Uma chamadinha para o que lerão abaixo poderia ser "Saxofone é coisa de burguês, não pode mais...".
Por aqui parece que será "Beleza é coisa de burguesa, não pode mais..."
Agora vamos ao artigo na íntegra
A Cidade Perdida (The lost city), de Andy Garcia, EUA, 2005
FLAVIO MPINTO
O filme de Andy Garcia pode ser considerado um Diário de motocicleta ás avessas. Enquanto esse mostra uma faceta de Che Guevara, escondendo o guerrilheiro e frio assassino que era, pois quem nada sabe ou pouco, acredita haver sido, o médico argentino-cubano, um santo sonhador e incapaz de matar uma mosca, Andy nos mostra a faceta do marxismo antes e depois no poder. E importante, no nosso tempo. Bom, Andy Garcia poderia "cravar" A cidade perdida como a sua estória. Se bem que a sua foi diferente, mas deixou Cuba pela mesma motivação que Fico Fellove e foi vencer no cenário artístico dos Estados Unidos.
Com muita propriedade e muita sensibilidade nos mostra quem era e o que fazia Fulgêncio Batista como presidente de Cuba, sua queda e toda trama para que Fidel e sua turma assumissem o poder, numa Cuba dos anos 50 bem caracterizada.
Fico Fellove pertencia a uma família influente e era dono da principal buate musical de Havana- El Tropico. A narrativa envolvente, trágica e ao mesmo tempo bela, gira em torno do embate dos pró-Fidel , inclusive na família de Fico e também contra um mafioso- Meyer, interpretado por Dustin Hoffman, que desejava a buate e mudar sua destinação para cassino.
Vale dizer que escancara-se a lavagem cerebral marxista onde os fins justificam os meios, em episódios recentes que tão bem conhecemos.
Entenda-se porque esse filme não teve a divulgação que merecia na mídia brasileira.
Fico Fellove, claro, perde a batalha contra o regime opressivo e, a pedido do seu pai, que acabara de ter sua fazenda confiscada por outro filho a mando de Fidel, vai para os EUA onde, sem um tostão retoma a vida.
É um filme alerta para o que está acontecendo no Brasil. Alerta sim, pois o marxismo se faz cada vez mais presente com as tentativas de cerceamento de liberdades individuais , a lavagem cerebral nas escolas amplamente divulgada, e cada vez mais ampliada com a divulgação de textos didáticos que reescrevem a história do Brasil desde o ensino primário, e crescimento da força coatora do partido que está no poder (desejo deles). Se bem que a muito tempo estamos nisso.
É um filme de alerta, pois algumas pérolas semelhantes as que Andy Garcia mostrou no filme - como a da militante que mandou a orquestra tocar sem o saxofonista, pois era instrumento capitalista, já vimos e ouvimos AQUI no Brasil ao vivo e a cores. Uma delas foi " .. a destruição da torres gêmeas foi montagem da CNN..." esta ouvi de uma professora em Porto Alegre e também do pai de um aluno retransmitindo o que o filho ouviu de outra professora; ".... essas árvores são resquícios da ditadura e devem ser cortadas..". Essa foi de uma militante empregada na Prefeitura de Porto Alegre, numa reunião para tratar de uma permuta de área para ampliação de uma rótula de trânsito, a respeito dos Pinnus plantados a muito tempo junto de um quartel de Exército e próximas da avenida e que, por aquele motivo, deveriam ser arrancadas. Ainda também quando fui abordado por uma outra militante na famosa Esquina Democrática em Porto Alegre para me perguntar se gostava de socialismo e eu disse que me apontasse um país socialista no rol dos desenvolvidos e ela, radiante, quase enlouqueceu gritando- " Cuba, Cuba, Cuba, Cuba,..." . E por aí vai. Tudo isso em 2002/2003!
Esse perigo não nos ronda mais: está aqui, e filmes como esses nos ajudam, pelo menos a pessoas sensatas e de bom senso, a analisar com cuidado, o que é a tão falada igualdade e liberdade socialista. Se não conhecêssemos os radicais marxistas que aqui abundam, e como abundam, não faríamos essas afirmações.
Pois vejam, Cuba não era um paraíso nem grandes coisas com Fulgêncio, mas tinha liberdade para ser pobre, belas praias e lugares para diversão dos turistas gerando empregos para os nativos. Hoje, de acordo com conhecidos que lá foram, é uma... .. bom , deixa pra lá.
Daí vem o mérito da informação de Andy Garcia. Um filme musicalmente belo , didático demais. Se não acreditarem, leiam relatos de quem visitou a ilha. Um filme tão próximo de uma realidade que assusta.
Se eu fosse um cineasta, faria um filme semelhante a esse, talvez copiando a idéia de Andy Garcia e com o título de Brasil logo ali!
FLAVIO MPINTO
Enviado por FLAVIO MPINTO em 24/02/2007
Reeditado em 25/02/2007
Código do texto: T392461
Reeditado em 25/02/2007
Código do texto: T392461
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