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sexta-feira, 4 de março de 2011

Motociclista morre prensado por ônibus em acidente na Reta do Aeroporto

TV GAZETA
04/03/2011 - 09h52 - Atualizado em 04/03/2011 - 09h52

Cavaleiro: vai em paz, mano. Você não teve culpa, pagou com a vida pelo erro de outro. Abraços, espero te ver em breve.


Em razão do acidente um longo engarrafamento se formou e a fila de carros chegou até em frente à Ufes

TV GAZETA



Um motociclista ficou prensado entre dois ônibus num acidente no prolongamento da BR 101 (Reta do Aeroporto), entre os municípios da Serra e de Vitória, por volta das 19 horas desta quinta-feira (03). Foi na noite desta quinta-feira (04). Rodrigo Amorim não resistiu aos ferimentos e morreu nesta madrugada. Dois passageiros do ônibus do Transcol tiveram ferimentos leves e foram atendidos no local pela equipe de socorro do Samu. O ônibus possui câmera de videomonitoramento que pode ter gravado o momento da batida.


Segundo testemunhas relataram aos policiais rodoviários federais que estiveram no local, no momento do acidente o trânsito seguia lento, no sentido Serra, quando um ônibus da empresa Águia Banca que fazia a linha Vitória-Fundão freou.

O motociclista que vinha logo atrás também freou. Nesse momento um ônibus do Transcol, conduzido por Alvim Berger, de 43 anos, que fazia a linha 591 - entre Cariacica e Serra - trocou de faixa. O motorista foi surpreendido pela parada brusca, não conseguindo parar o veículo e imprensando a moto Yamaha, de placa MTD 5254, que era pilotada por Rodrigo Barroca Amorim, de 36 anos.

O homem ficou preso entre os dois ônibus e quase teve a perna esquerda amputada pelo impacto. Ele foi socorrido por uma ambulância do Samu e encaminhado ao Hospital Dório Silva, na Serra.

Falta de atenção

Segundo testemunhas disseram aos policiais, o acidente aconteceu devido à falta de atenção do motorista do Transcol, no momento em que mudou de faixa. Apesar dos policiais dizerem que ele trafegava em velocidade compatível com a via, mesmo assim, dizem os policiais, não percebeu a parada dos veículos à sua frente acabando por colidir contra o outro ônibus e imprensar a moto entre eles.

Outras duas pessoas, que viajavam no ônibus do Transcol, ficaram levemente feridas. Wagner Glassner Brandão, de 30 anos, foi levado para o Vitória Apart Hospital e Marilene Pereira da Silva Teixeira, de 53 anos, foi encaminhada para o Dório Silva.

Em razão do acidente um longo engarrafamento se formou, e a fila de carros chegou até em frente à Ufes, em Jardim da Penha.

(Com informações do Gazeta Online)

Rodrigo, papai do céu te chamou

Mano, desculpa por não ter te atendido direito ontem. É a coisa do trabalho e da minha (já diagnosticada) obsessão pelas coisas que me chamam a atenção. Desculpa aí por ter sido um dos últimos de teus amigos a te ver ainda nesta vida e não ter te dado um abraço apertado antes de você partir, mesmo você tendo se despedido tantas vezes de mim. Um tchau foi o que te dei e agora nunca mais nesta porra de vida poderei sequer falar contigo. Desculpa, não entendi que de alguma forma você sabia que Papai do Céu tava te chamando para perto dele. Porra, eu sou um idiota mesmo, foi mal, mano.

Já tô com saudade, o livro que você deixou emprestado tá aqui no mesmo lugar, dentro da sacola onde guardei porque eu tava com as mãos molhadas como você viu. Tem teu filme também que a gente viu lá em casa. é tudo uma merda, eu que me sinto meio morto, meio deslocado nesta lata de lixo espacial, doido para "ser saído" daqui e quem vão primeiro são meus amigos mais humildes de coração e alma, aqueles que o pessoal chama de boboca, idiota e burro por não terem a porra da maldita malícia.

Cara, manda um abraço aos bons que vais encontrar aí. Se puder peça para mandarem minha passagem. Meu saco encheu de vez.

Alex

De onde vêm as boas ideias?




De:  | Criado em: 18/11/2010
Steven Johnson explica nesse video o tema de seu próximo livro, "De onde vem as boas ideias?"

Vejam bem, 1/4 dos brasileiros recebem bolsas



O PT não precisa mais da classe média, nem da CUT, nem de nada nem ninguém que tornou possível a sua existência. Quem acha que o PT era o partido dos pobres é burro, idiota. Nunca o foi até a chegada de Lula chegar ao poder. Depois disto sim, agora o PT é o dador de esmolas aos pobres, ao invés de torná-los, de fato, cidadãos (segurança, escola, etc.). É o exército vermelho ainda composto por MST e os parceiros narcotraficantes das FARC e outros grupos que estão mamando nas suas (nossas) tetas.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Estreia com exemplo de austeridade

JORNAL DA COMUNIDADE



Reguffe protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da CâmaraFoto: Dinah FeitozaReguffe protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Câmara
O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa.

Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600.

Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.

“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário.

Entrevista de Olavo de Carvalho a Jeffrey Nyquist

DIÁRIO DE CARATINGA
2011-03-01

Cavaleiro: esta é uma tradução desta entrevista disponibilizada pelo site acima citado.


Article by JR Nyquist.

Esta semana eu tive o prazer de entrevistar o filósofo brasileiro e presidente do Inter-American Institute, Olavo de Carvalho. Durante a conversa, eu sugeri que há algo de errado com nosso pensamento, hoje; que não adoramos a Deus do mesmo modo, nem obedecemos as regras do mesmo modo, nem observamos as boas maneiras como no passado. "Para alguém como eu", começou ele, "que visitou este país nos anos 80 e voltei para viver aqui em 2005, as mudanças que a mentalidade americana sofreu em décadas recentes é realmente chocante."

Carvalho recomendou que eu lêsse o livro de Tamar Frankel Trust and Honesty: America's Business Culture at the Crossroad [Confiança e Honestidade: A Cultura Americana dos Negócios em uma Encruzilhada], o qual, ele explicou, "descreve o declínio alarmante dos padrões morais no mundo americano dos negócios..." De acordo com o livro de Frankel, a erosão da confiança e da honestidade tem a ver com a aceitação e a justificação crescentes de práticas fraudulentas. "O que mudou", escreve ela, "é a atitude em relação à desonestidade e a quebra da confiança. Hoje, há uma maior aceitação e mais justificação da desonestidade." Como isto aconteceu? Com a remoção de certas barreiras à fraude, a tentação aumentou.

Carvalho têm suas próprias opiniões a respeito das causas da deterioração moral e intelectual dos Estados Unidos. "Um dos fatores que causou esta mudança, com suas consequências altamente corrosivas para a vida diária dos americanos, foi o "neo-liberalismo" em voga, que via o mundo dos negócios como um poder auto-regulado, capaz de se sobrepor à moralidade, à religião e à cultura e de ditar padrões de conduta com base no poder supostamente milagroso das leis do mercado. O que fez a grandeza da América não foi só a economia de livre mercado, mas uma síntese disto com a moral cristã e com uma cultura que incluia o amor ao país e à família. Separada destas forças regulatórias, a economia capitalista se torna um motor de auto- destruição, que é exatamente o que está acontecendo hoje.”

Sem dúvida, há muita verdade na afirmação de que a sociedade americana tradicional desabou, sendo substituída pela "sociedade aberta", assim batizada por George Soros e Karl Popper. De acordo com Carvalho, a sociedade aberta se define como "não reconhecendo quaisquer valores transcendentes e deixando tudo à mercê das conveniências econômicas -- conveniências que são algo que se alega para se justificar a própria demolição dos mercados livres e sua substituição pelo estado de bem-estar social, baseado em taxação e déficits." Em outras palavras, Carvalho está dizendo que o livre mercado não torna os homens bons. Ele não os adestra para serem morais. Ele não se dá ao trabalho de se defender do socialismo. Estes elementos na sociedade que anteriormente instilavam valores morais não são mais tão eficazes, se é que têm alguma eficácia.

Carvalho é de opinião que o conceito da “sociedade aberta ” é usado pelos inimigos da nação para destruirem "tudo o que é bom e grande neste país." Ele então menciona o pensador geo-político russo Alexander Dugin, e 'o novo esquema russo-chinês...'. Usando uma propaganda sutil, observa Carvalho, a "sociedade aberta" se torna um pretexto para difundir o ódio generalizado global contra os Estados Unidos, pois a "sociedade aberta" produz uma degradação moral que é em seguida atribuída ao modo americano de vida, o que supostamente demonstra a perversidade e decadência particulares do povo americano. Isto leva diretamente a uma discussão sobre os males do imperialismo cultural americano -- o grito de guerra dos estrategistas russos e chineses, cujo objetivo é a eliminação dos Estados Unidos como potência mundial. A eficácia desta estratégia não deve ser subestimada. Como explica Carvalho, "A influência russo-chinesa tem crescido cada vez mais na América Latina. O governo dos Estados Unidos não percebeu isto porque ainda vê a Rússia e a China como aliados, apesar do fato de que eles são os dois maiores fornecedores de armas para o terrorismo ao redor do mundo. É preciso lembrar que a política externa de Putin é hoje guiada pela estratégia assim chamada "eurasiana", inventada pelo filósofo russo Alexander Dugin, que propõe que a Rússia, a China e o Islam se aliem com todas as forças anti-americanas na Europa Ocidental, na África e na América Latina, com o propósito de fazerem um cerco final aos Estados Unidos. Esta estratégia já tem forte apoio militar na Shanghai Cooperation Organization, um tipo de versão oriental da OTAN que reúne a Rússia, a China, o Kazaquistão, o Quirguistão, o Tajiquistão e o Uzbequistão.”

Perguntei a Carvalho sobre informações recentes de um acordo entre o Irã islâmico e a Venezuela comunista para construírem uma base estratégica de mísseis apontados para os Estados Unidos. Perguntei se os marxistas da América do Sul estavam aliados à al Qaeda e Teerã. “Sim, estão," respondeu ele. “Eles também estão aliados ao ETA, que é uma organização terrorista basca. Há muitos agentes destas organizações no séquito de Hugo Chavez. Este fato não é desconhecido de muitos governos latino-americanos, mas a maioria deles está comprometida a ficar em silêncio sobre isto por causa dos acordos que assinaram como membros do Fórum de São Paulo, a ponta de lança do movimento comunista na América Latina.”

Eu então pedi a Carvalho para dar os nomes dos países trabalhando com os terroristas em todo o mundo pela destruição dos Estados Unidos. Ele respondeu assim: "Irã, Síria, Coréia do Norte, Cuba, Rússia e especialmente a China são os principais. Na América Latina, a Venezuela é o exemplo mais óbvio, mas a Venezuela não seria nada sem o apóio que recebe de todos os governos do Fórum de São Paulo, cujo líder é o Brasil.”

De acordo com Carvalho, a Esquerda continua a consolidar sua posição na América Latina. "Ela tem seguido uma estratégia que foi explicitamente apresentada em um congresso comunista chinês há poucos anos: tomar o poder por meio de eleições legais e então erodir o sistema democrático a partir de dentro, para impedir a oposição de jamais voltar ao poder em eleições futuras," explica ele. "Ou seja: eles vencem uma primeira disputa e em seguida passam a mudar as regras do jogo. No Brasil, esta estratégia tem levado a resultados espetaculares. Primeiro, a idéia era limitar o campo político a apenas dois disputantes: a Esquerda radical e a Esquerda moderada. Todas as outras forças políticas foram desmanteladas por meio de auditorias fiscais seletivas e acusações de corrupção que sequer precisavam ser provadas, já que elas destruiam reputações para sempre, assim que eram trombeteadas pela mídia.”

Poderia o aliado tradicional dos Estados Unidos na América do Sul estar sob o controle de um movimento totalitário? Como poderíamos não ter percebido um acontecimento tão espantoso? "Os formadores de opinião americanos têm uma visão errada do Brasil", diz Carvalho, "porque o governo brasileiro sempre agiu com duas caras e de modo camuflado. Por um lado eles cortejam os investidores americanos para fortalecerem a economia brasileira, mas por outro eles tiram proveito do sucesso econômico a fim de consolidarem o poder esquerdista em casa, tornarem impossível qualquer oposição política que não seja da esquerda moderada, e darem apoio efetivo à ascenção da Esquerda nos países vizinhos, enquanto protejem organizações abertamente terroristas como as FARC e o MIR chileno, que assim acabou controlando o crime organizado local e ganhando o monopólio do mercado das drogas no Brasil. Na Venezuela, Hugo Chavez também desmantelou a oposição, mas usando métodos mais crassos."

Já que o Brasil abriga o cerne do movimento comunista na América Latina, como tem progredido a campanha anti-americana? De acordo com Carvalho, a Esquerda nem sempre consegue avançar. "Ela segue um rítmo alternante", explica ele, "dependendo de se o importante no momento é adular os investidores estrangeiros ou unificar e fortalecer a Esquerda latino-americana.”

“Há mais de dez anos", observa Carvalho, "eu tenho alertado que o Partido dos Trabalhadores (no Brasil) não é uma organização como as outras; ou seja, disposta a se alternar no poder com a oposição. O Partido dos Trabalhadores é uma organização revolucionária, comprometida com o amoldamento do estado e da sociedade inteira à sua imagem e semelhança, usando, para este fim, os meios mais vis e corruptos. Como ninguém nunca acreditou em nada disto, todos se desarmaram gentilmente em face a este partido em ascenção e agora que ele controla tudo, ninguém pode fazer nada contra ele. O Brasil é governado por um só partido com muitos nomes. Não vejo perspectivas de se mudar esta situação no curto ou médio prazo*."

Perguntei a Carvalho sobre o Chile, que se desviou da Esquerda nas últimas eleições. De todos os países na América do Sul, qual é o segredo do aparente conservadorismo do Chile? "A elite chilena é infinitamente mais educada e moralmente melhor preparada do que a elite brasileira," responde ele. "Quando as coisas começam a caminhar para o abismo, os chilenos conseguem entender o que está acontecendo e mudar de curso antes que o desastre ocorra. Você não consegue imaginar a preguiça intelectual dos empresários, políticos e militares brasileiros. Mesmo quando a situação se torna alarmante, eles se aferram a suas crenças confortáveis e costumeiras e se recusam a se informarem sobre o que está de fato acontecendo. As classes ricas no Brasil são presunçosas e indefesas. Elas não sabem como resistir ao jogo sutil das lisonjas e ameaças jogado pelo governo esquerdista que as controla. Não só no Chile, mas também na Argentina, as elites estão muito melhor preparadas para enfrentar tal situação."

E qual é a coisa mais importante que os americanos devem saber sobre a presente situação política na América do Sul? "A coisa mais importante", diz Olavo, "é a profunda e sólida unidade dos movimenos esquerdistas locais através das fronteiras nacionais, a unidade da estratégia revolucionária subjacente às diferenças aparentes e enganadoras de caráter nacional. Não há isto de 'duas Esquerdas' na América Latina. Há apenas uma Esquerda, que tem tanta solidariedade consigo mesma que nunca perde controle das duas caras que emprega para tapear os observadores americanos."

Ouvindo Carvalho caracterizar a elite empresarial e política brasileira como intelectualmente preguiçosa, não pude deixar de pensar na elite americana. Também eles se recusam a mudar de curso em face do desastre que se aproxima. Mesmo a situação se tornando alarmante, eles gastam mais e mais dinheiro. Eles cortejam os inimigos e traem os aliados. É verdade, também, que eles "não sabem resistir ao jogo sutil das lisonjas e ameaças" jogado pelo poder esquerdista.

Rules for Radicles - a bíblia satânica do Obama

Rules for Radicles                                                                                            

Ministra desiste de nomear Sader para Casa de Rui Barbosa

DESTAK
Publicado em 03/03/2011

O governo desistiu de nomear o sociólogo Emir Sader para a direção da Fundação Casa de Rui Barbosa. Ele estava prestes a ser nomeado para o órgão do Ministério da Cultura, que fica no Rio de Janeiro.

A decisão foi tomada depois da repercussão da entrevista de Sader à Folha de S.Paulo, na qual ele chamou a ministra da Cultura, Ana de Hollanda de "meio autista". Ele criticou a ministra por não reagir ao corte orçamentário na pasta definido pelo governo. De acordo com o portal Folha.com, a decisão de rever a nomeação de Sader teve o aval da presidente Dilma Rousseff.

Em nota, Sader atribuiu seu afastamento a discordâncias com o comando do ministério e aos interesses da "mídia conservadora", contrários a suas propostas para a instituição.

Universidade Mackenzie deveria parar de distribuir Bíblias?

JULIO SEVERO
28 de fevereiro de 2011


Em vez de questionar distribuição de kits gays para crianças de escola, jornal Estadãoquestiona distribuição de Bíblias em universidade evangélica

Julio Severo
A Universidade Mackenzie deveria parar de distribuir Bíblias para seus próprios estudantes? No que depender dos sentimentos do jornal Estadão, a resposta parece ser sim, de acordo com uma matéria tendenciosa que diz:
Os calouros da Universidade Presbiteriana Mackenzie ganharam no segundo dia de aulas um kit contendo mochila e uma Bíblia com o logotipo da instituição. “É desejo do Mackenzie que você encontre aqui não só conhecimento humano, mas que você conheça a Deus, relacione-se com ele e encontre alegria nesse relacionamento”, diz a universidade no texto de apresentação.
Além do Antigo e do Novo Testamento, o livro, em formato de bolso, traz informações sobre a Igreja Presbiteriana do Brasil, que controla o instituto responsável pelo colégio e pela universidade — descrita como “cristã, fiel à cosmovisão reformada e, ao mesmo tempo, comprometida com um ensino de qualidade, em ambiente de liberdade acadêmica e ausência de discriminação”.
Os novos alunos também foram recebidos pela direção, coordenações de curso e professores. Um dos que deram as boas-vindas foi o reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, chanceler do Mackenzie. Em novembro, a universidade publicou em seu site um manifesto assinado pelo líder religioso em que ele se posiciona contra a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, cujo objetivo é criminalizar a homofobia.
Após polêmica na internet e entre seus alunos, a universidade retirou do ar o texto do chanceler. Ele estava no site para “servir de orientação à comunidade acadêmica”. O manifesto desagradou ao Diretório Central dos Estudantes (DCE) do Mackenzie e motivou a realização de um protesto que reuniu cerca de 300 pessoas em frente ao câmpus da Rua Itambé, na região central de São Paulo.
Estadão parece pensar que não faz sentido uma universidade evangélica distribuir Bíblias para seus estudantes. Nessa lógica, fará sentido uma laranjeira produzir laranjas? Fará sentido uma macieira produzir maçãs?
Mas o problema é mais profundo. O sentimento do Estadão é que já que o Mackenzie cedeu no manifesto anti-PLC 122, por que não também na distribuição de Bíblias? Aliás, o sentimento da mídia esquerdista em geral é que os cristãos têm a obrigação de ceder toda vez que algum grupo de gays, feministas, bruxos ou outros indivíduos politicamente corretos se sentir “ofendido”.
Quando nós nos sentimos ofendidos com as iniciativas agressivas deles para impor a agenda gay em nossos filhos, eles não cedem um centímetro. Mas quando eles se sentem ofendidos com nossas atitudes de proteger nossos filhos contra a agenda gay, eles ainda têm a cara de pau de exigir que cedamos quilômetros.
Ao contrário do Mackenzie, que retrocedeu em seu manifesto anti-PLC 122, provavelmente por causa das pressões e reclamações da forte ala esquerdista que há nessa instituição, os ativistas da agenda gay jamais recuam em suas posições imorais. Pena que entre eles não haja uma ala “conservadora” para fazer barulho e dizer: “Ei, vamos parar com isso! Retiremos tal projeto gay (ou manifesto gay). Estamos violentando a inocência das crianças!”
Kit gay
O famoso e infame kit gay, que o governo distribuirá nas escolas com o pretexto de combater o “preconceito” e a “homofobia”, ensinará as crianças a valorizar o sexo anal dos homossexuais. (Veja este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=lCsBc0tm6lc) Crianças de todo o Brasil estão para sofrer um sistemático estupro psicológico com a distribuição dos imorais kits gays nas escolas, e o Estadão está incomodado com a distribuição de Bíblias numa universidade evangélica?
O PLC 122, que é o maior projeto de lei anti-“homofobia” do Brasil, provocará paranoias muito maiores, usando igualmente a desculpa do combate à “discriminação” para impor todos os tipos de doutrinação homossexual em todos os níveis da sociedade. E o alvo principal da obsessão anti-“homofobia” são os que Toni Reis tachou de “religiosos fundamentalistas”.
O que é necessário fazer para sofrer o rótulo de “religioso fundamentalista”? Apenas dizer que o sexo homossexual é pecado. Nada mais. Basta dizer isso, e você entra automaticamente para a categoria de “homofóbico”, “fanático”, “preconceituoso”, “incitador de ódio e violência”, “incitador de assassinatos de homossexuais” e mil e um títulos dignos de filmes de terror. Se ficarmos calados, talvez eles parem de nos fazer encolher de medo com rotulações e estereótipos.  
Entretanto, se cedermos sempre às birras deles, chegará o tempo em que precisaremos lhes perguntar: “Eu ainda tenho permissão de dizer que sou cristão?”
“Sim”, dirá o governo e a mídia, “desde que seja sozinho no seu quarto, longe de sua esposa e filhos. Nem seu cachorro deve escutar isso! Por enquanto, você tem plena liberdade de expressão e religião de dizer isso para si mesmo”.
Os ativistas da agenda gay querem distância da Bíblia, pois esse é o único livro que orienta de forma enérgica os leitores a evitar todos os pecados.
Os autores — o próprio governo federal! — do kit gay querem levar crianças diretamente para o buraco do estupro psicológico e físico. O Autor da Bíblia não quer ninguém no buraco.
Por isso, enquanto é tempo — e mesmo fora de tempo —, distribuamos Bíblias, como muito bem fez o Mackenzie. E, enquanto ainda nos resta alguma liberdade de expressão, façamos, sem ceder e sem esmorecer, todos os tipos de manifestos e manifestações contra toda lei que, com o pretexto de combater o “preconceito” e a “homofobia”, quer calar os que discordam da agenda gay e impor selvagemente sobre as crianças uma perversa doutrinação pró-homossexualidade.

True Outspeak - 21 de fevereiro de 2011




De:  | Criado em: 01/03/2011
Gravação do programa True Outspeak, de Olavo de Carvalho, transmitido em 21 de fevereiro de 2011.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Chico Butico por Mução. 8-)

ESCUTA ISSO

Nessa pegadinha a “vítima” do Mução é Chico Butico. “Posto Alvorada… é porque eu fiquei meio assiiim…”… “e ele ligou pra aí, foi?”… “como é mesmo o nome do senhor?”… “eu acho que eram esses dois elementos, né?”… “muito obrigado Seu Chico Butico”… “rapaz, sou flanelinha!”…

John Galliano adora Hitler. É este tipo de gente que ronda a alta esfera. Cá para nós, esta "esfera" é quadrada.




direitadadireita | 01/03/2011 | 
O estilista foi filmado em um café em Paris, afirmando que ama Hitler e dizendo que pessoas, que estavam ao seu lado em uma mesa, deveriam morrer envenenadas com gás.

Pérolas do ENEM 2010

UOL MAIS
29/01/2011 11h02


"O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino".
(Ou seja: vários ex-presidentes casaram-se com travestis.)


   
"Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar".  

(Alguém poderia traduzir?!)  


"O bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende do governo federal capixaba"
(Vende-se máquina de escrever faltando algumas letras.)



"Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos".
(Esse aí deve comer capim.) 



"Não cei se o presidente está melhorando as insdiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência urbana". 
(“Sarneamento” deve ser o conjunto de medidas 
adotadas por Sarney no Maranhão. Quer dizer, eu “axo”, mas não me “pré-ocupo” muito.) 



"Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia". 
(Não, besta, foi o avô dele.) 



"O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro". 
(Demorou o "céculo" inteiro pra fazer a mudança.)



"A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje". 
(Esqueceu a História em Quadrinhos.) 



"Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam". 
(Mas e se os índios não matassem os mortos????) 



"Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos".
(Ou era uma "biga" macho que tinha duas "bigas" fêmeas, puxada por um burro?!) 



"No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando".
(Deve ter sido no tempo em que lá chegaram as primeiras prostitutas.)



"Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram a idéia de eliminá-lo da face do céu". 
(Como será que eles pretendiam fazer isso?!) 



"A capital da Argentina é Buenos Dias". 
(De dia. À noite chama-se Buenas Noches.) 



"A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão".
(E a "prinssipal" função do autor deveria ser a mesma. E ainda vivo...) 



"As aves tem na boca um dente chamado bico". 
(Cruz credo.) 



"A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva".
(Hehe. Esse é espirituoso...) 



"Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos".
(Senão a anta morre.) 



“Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs".
(E alguns ainda vivem nas "catatumbas".)



"Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais". 
(Precisa "dezenvolver" o cérebro. Será que egipício é para rimar com estrupício?) 



"O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro".
(Esse aí não deve ter o tal nervo, ou seu cérebro não seria tão obscuro.)



"A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos".
(I will survive.) 



"O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações frequentes".
(Verdade: de São Paulo até o Nordeste, falta construir aquadutos para levar as inundações.) 



"Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas".
(Juro que eu não li isso.) 



"As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas". 
(Hum... Desconfio que vai ser poeta!) 



"Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central".
(Procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha com um Aurélio junto.)



As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na
Internet".
(Deve estar falando do CD dos Raimundos.) 



"A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly".
(Teve a ovelha Katrina, também. Só que ela era meio violenta...)



"O Papa veio instalar o Vaticano em Vitória mas a Marinha não deixou para construir a Capitania dos Portos no mesmo lugar".
(Foi quando ele veio no papamóvel, lembra?) 



"Hormônios são células sexuais dos homens masculinos". 
(Isso. E nos homens femininos, essas células chamam-se frescurormônios.)



"Os primeiros emegrantes no ES construiram suas casas de talba".
(Enquanto praticavam “Tiro ao Álvaro”.) 



"Onde nasce o sol é o nacente, onde desce é o decente".
(Indecente: o sol não nasceu pra todos.) 



"A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo. Os outros planetas menos demográficos são: Mercurio, Venus, Marte, Lua e outros 4 que eu sabia mas como esqueci agora e está na hora de entregar a prova, a senhora não vai esperar eu lembrar, vai? Mas tomara que não baixe minha nota por causa disso porque esquecer a memória em casa todo mundo esquece um dia, não esquece?". 
(Quase chorei. Mas todo mundo deveria esquecer a memória em casa, ao menos um dia: isso é lindo.)

terça-feira, 1 de março de 2011

Cidade do Cairo, ugente!

وحث كليوباترا تهدئة المتظاهرين وهم ركع أمام الملكة القديمة.
مبارك مات من الخوف
مثليون جنسيا مثل لترجمة النصوص العربية

Se eu ficar sabendo de algo mais, aviso.

PS: Vejam como fica isso no Google Translator (do árabe para português)

A cidade do homem contra a Cidade de Deus - As revoluções da Modernidade

A cidade do homem contra a Cidade de Deus - As revoluções da Modernidade                                                                                                                            

De que lado você está?

JUDEUS E MUÇULMANOS - Algumas comparações pertinentes                                                                                                                            

A metonímia democrática

OLAVO DE CARVALHO
Jornal da Tarde, 21 de janeiro de 1999

Devo aos leitores, talvez, uma explicação sobre o artigo anterior, que saiu muito compacto. O que eu dizia ali é o seguinte: ao contrário do que afirma Bobbio (repetindo Jefferson, segundo me lembra um amável missivista), mais democracia não é o remédio para os males da democracia: é o começo da ditadura.

Explico-me.

Com tanta freqüência e de boca tão cheia os tolos e os espertalhões falam de “democracia social”, de “democracia cultural” e até de “democracia sexual”, que acabamos esquecendo que o uso da palavra “democracia” fora do estrito domínio político-jurídico é apenas uma figura de linguagem – a qual, tomada ao pé da letra, resulta em completo nonsense .

Democracia é o nome de um regime político definido pela vigência de certos direitos. Como tal, o termo só se aplica ao Estado, nunca ao cidadão, à sociedade civil ou ao sistema econômico, pois em todos os casos o guardião desses direitos é o Estado e somente ele. Só o Estado pratica – ou viola – a democracia. A sociedade civil vive nela e se beneficia de seus direitos, mas nada pode fazer a favor ou contra ela, exceto através do Estado. O homem que oprime seu vizinho não atenta contra “a democracia”, mas apenas contra um direito individual, o qual existe só porque o oprimido e o opressor são ambos cidadãos de um Estado democrático: democracia é o pressuposto estatal desse direito, não o exercício dele pelo sr. fulano ou beltrano. Se o mesmo direito não existisse, isto é, se o Estado não o reconhecesse, não é o opressor individual que seria antidemocrático, mas sim o Estado. Quando se diz que um cidadão “pratica a democracia” porque respeita tais ou quais direitos, o uso da palavra é rigorosamente metonímico: democrática não é a ação individual em si, mas sim o quadro jurídico e político que a autoriza ou determina.

Do mesmo modo, se uma empresa decide nivelar as diferenças de salários entre seus empregados de funções idênticas, ela não está “praticando a democracia”, mas apenas pondo em prática um direito que existe porque o Estado democrático o assegura. E se ela fizer o mesmo fora de um Estado democrático, nem por isto estará implantando uma democracia, pela simples razão de que age por iniciativa isolada, incapaz, por si, de estatuir direitos. Democrático ou antidemocrático é o Estado e somente o Estado; os cidadãos e os grupos sociais são apenas obedientes ou desobedientes à ordem democrática. A democracia é nada mais que a ordem política e jurídica na qual certos atos são possíveis – e dizer que estes atos são “democráticos” é tomar o condicionado pela condição que o possibilita: é metonímia.

Mas o erro em que incorre quem toma literalmente a sério expressões como “democracia econômica” ou “democracia social” vai muito mais fundo do que um mero deslize semântico. Pois a transposição da idéia democrática para outros campos além do político-jurídico, em vez de estender a esses domínios os benefícios que a democracia assegura no seu domínio próprio, resulta apenas em ampliar o domínio político-jurídico: tudo se torna objeto de lei, tudo fica ao alcance da mão da autoridade. Mas a democracia, por essência, consiste justamente em limitar o raio de ação do governante: estendê-la é destruí-la.

Daí que a vitória mundial da idéia democrática traga, consigo, a tentação suicida de tudo democratizar, que no fim das contas é tudo politizar, dando àquele que tem o poder político um poder ilimitado sobre todos os outros domínios e esferas da vida. Só por uma ilusão verbal é que se pode imaginar uma “democracia sexual”, por exemplo, como um paraíso libertário: a submissão da vida sexual aos critérios democráticos é a universal invasão de privacidade – e esse grão-hierofante da democracia ilimitada, que é o sr. Bill Clinton, está finalmente sentindo na carne os efeitos da sua própria bruxaria.

O remédio para os males da democracia não está em mais democracia: está em reconhecer que a democracia não é o remédio de todos os males.

Um panfleto anticlerical

ARQUIVO DE ARTIGOS ETC
Terça-feira, Março 01, 2011

EROS ROBERTO GRAU 

O Estado de S.Paulo - 01/03/11

A crítica a certos atos não é necessariamente expressiva de repúdio a quem os tenha praticado. Ainda que a Procuradoria-Geral da República (PGR) inspire respeito enquanto instituição, a ação direta de inconstitucionalidade contra o ensino religioso, por ela patrocinada, é simplesmente imperdoável. Proposta em agosto de 2010, essa ação, imperdoável, está para ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em novembro de 2008 o Brasil e a Santa Sé celebraram um Acordo Bilateral cujo artigo 11 estabeleceu que a República Federativa do Brasil deve respeitar a importância do ensino religioso, tendo em vista a formação integral da pessoa. Deve fazê-lo observando o direito de liberdade religiosa, a diversidade cultural e a pluralidade confessional do País. Além disso, o acordo afirma que o ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil.

Não há absolutamente nada de novo aí. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, já definira que o ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. E, mais, assegurava o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil e vedava quaisquer formas de proselitismo.

Daí que, para que a Procuradoria-Geral da República pudesse ir ao STF sustentar a inconstitucionalidade do acordo celebrado entre o Brasil e a Santa Sé, teria de, por imposição de coerência, sustentar a inconstitucionalidade da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Situação delicada, pois, embora tenha deixado passarem 14 anos de vigência dessa lei sem nenhum questionamento, a Procuradoria-Geral da República foi compelida, ao propor a ação direta de inconstitucionalidade, a contra ela investir. Não o fizesse, e resultaria injustificada a impugnação do acordo. Situação delicada. Bastou a sua celebração entre o Brasil e a Santa Sé para que à Procuradoria-Geral da República o ensino religioso passasse a parecer incompatível com a Constituição...

Assim, após 14 anos de inércia, a PGR pretende que o STF declare "que o ensino religioso em escolas públicas só pode ser de natureza não confessional, com proibição de admissão de professores na qualidade de representantes das confissões religiosas". Alternativamente, se o tribunal não concordar com isso, pede que seja declarada a inconstitucionalidade do trecho "católico e de outras confissões religiosas", no parágrafo 1.º do artigo 11 do acordo bilateral.

A Procuradora-Geral da República admite o ensino da religião como formação cultural. Mas a religião há de ser ensinada nas escolas, segundo ela, por professores "não confessionais", ou seja, por professores não vinculados a qualquer religião, sem religião.

A ação proposta pela Procuradoria-Geral da República aponta contra o acordo Brasil/Santa Sé e é, de fato, um panfleto anticlerical. Um panfleto no mínimo anticatólico.

Pois não há dúvida nenhuma de que a Constituição do Brasil garante em sentido amplo a liberdade de ensino religioso. Leia-se o parágrafo 1.º do seu artigo 210: "o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental".

Essa liberdade é, como se vê, entre nós plenamente assegurada: a frequência é facultativa - os pais decidem a esse respeito, possibilitando, ou não, aos filhos formação espiritual - mas a disciplina é obrigatoriamente oferecida a todos os alunos.

Isso é muito próprio à cultura nacional, que a Constituição, para ser legítima, há de refletir. Somos plasmados, os brasileiros, também por uma religiosidade bem nossa, ao ponto de Deus ser brasileiro e os que aqui se proclamam materialistas em maioria não professarem o ateísmo. A laicidade do Estado não significa inimizade com a fé.

A Constituição do Brasil garante amplamente a liberdade de ensino religioso. É francamente avessa ao anticlericalismo. Promulgada "sob a proteção de Deus", como o seu preâmbulo afirma, não reduz a laicidade estatal a ateísmo. Proíbe ao poder público, é verdade, estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança - ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público (artigo 19, I). Mas seu artigo 213 autoriza expressamente o poder público a encaminhar recursos públicos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas. Seu artigo 150, inciso IV, b, assegura a imunidade dos templos de qualquer culto à instituição de impostos e o parágrafo 2.º do seu artigo 226 atribui efeitos civis ao casamento religioso, nos termos da lei.

Nossa Constituição, como se vê, recusa o anticlericalismo e, no parágrafo 1.º do seu artigo 210, garante a todos acesso ao ensino religioso. Ensino religioso é ensino ministrado por professores confessionais, observada a pluralidade confessional do País.

Não me excedo, por certo, ao insistir em que a Constituição torna obrigatório o ensino confessional, que, não obstante, será facultativo. A formação humana se completa na formação religiosa por livre opção dos pais. A liberdade de escolher é plena: filhos a cujos pais espiritualidade e religião nada significam não frequentarão a disciplina; aos demais o acesso a ela é assegurado pelo Estado. Insisto, sim, em que a liberdade de ensino confessional é aqui, em todos os sentidos, ampla.

A ação promovida pela Procuradoria-Geral da República é não apenas um panfleto anticlerical. Agride a própria liberdade, além de pressupor que um preceito da Constituição - o parágrafo 1.º do artigo 210 - seja inconstitucional...


PROFESSOR TITULAR APOSENTADO DA FACULDADE DE DIREITO DA USP, FOI MINISTRO DO STF