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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O monstro conhecido com KINSEY

JULIO SEVERO


Joseph Farah
Há quase quarenta anos, os EUA ficaram chocados com a notícia de que pesquisadores recrutaram centenas de agricultores negros com sífilis, prometendo a eles comida de graça, consultas médicas gratuitas e enterros gratuitos, mas sem lhes contar que eles tinham a doença sexualmente transmissível e sem tratá-los dela. E há apenas duas semanas atrás, tanto Barack Obama quanto Hillary Clinton se desculparam em nome do governo americano por “experiências científicas” durante a década de 1940, quando centenas de pessoas na Guatemala foram intencionalmente infectadas com sífilis.
Elas foram todas usadas como cobaias humanas para rastrear a linha de progressão natural da doença.
Será que os EUA ficarão igualmente chocados em saber que um dos mais famosos e influentes pesquisadores da história moderna conduziu e patrocinou experiências com centenas de crianças novas, até bebês, que incluíam estupros? Parece inacreditável demais para ser verdade. Entretanto, está completamente documentado — e agora, uma sobrevivente idosa deste horror apareceu para contar sua história.
Em uma série de reportagens-denúncia sendo publicadas agora na WND, “Esther White,” pseudônimo de uma mulher agora na faixa dos 70 anos e vivendo na Califórnia, conta como, quando ela tinha 7 anos, o celebrado pesquisador sexual Alfred Kinsey encorajou seu pai — chegando a pagá-lo — para estuprá-la frequentemente em busca de “dados” que pudessem ser usados em seus best-sellers internacionais, “Sexual Behavior of the Human Male” [Comportamento Sexual no Macho Humano] e “Sexual Behavior in the Human Female” ]Comportamento Sexual na Fêmea Humana]
Embora o Instituto Kinsey tenha assegurado que a pesquisa usada nessas obras tenha sido elaborada a partir de entrevistas com pedófilos a respeito de suas atividades passadas, a nova acusação de uma vítima das experiências aterrorizantes de Kinsey revela que ele esteve ativamente envolvido na prática de crimes horríveis e monstruosos contra crianças — crimes que até hoje são um trauma constante nos que ainda estão vivos.
Esses crimes já seriam bastante chocantes se tivessem ocorrido em um vácuo social. Mas não. A pesquisa de Kinsey moldou em grande parte as concepções dos EUA a respeito de sexo desde que sua obra foi publicada, décadas atrás. Foi a fagulha que desencadeou a revolução da década de 1960, levando ao aborto a pedido, à agenda radical feminista, ao relaxamento das restrições contra a pornografia, às modernas leis de divórcio e às reivindicações homossexuais por parte do assim chamado movimento por “direitos gays”, que estão redefinindo radicalmente o casamento, a mais velha instituição no planeta.
Foi esta “pesquisa” bárbara há uma geração atrás que levou diretamente à violência sexual contra uma nova geração nas salas de aula das escolas públicas de todos os EUA, hoje em dia, nas quais a inocência é estilhaçada com aulas sobre como praticar sexo oral, a sodomia e o coito sem a mais leve preocupação com o impacto social, emocional e psicológico sobre as crianças pequenas.
Quase 70 anos após ter sido estuprada repetidas vezes por seu próprio pai sob as ordens de Kinsey, a vítima está desabafando, na esperança de levar o Congresso a investigar as “pesquisa” de Kinsey.
Não importa o ângulo sob o qual sejam encarados, os crimes de Kinsey foram mais graves e tiverem maior impacto sobre nossa sociedade do que qualquer coisa que ocorreu nas chocantes experiências de sífilis entre negros de Tuskegee.
O que Kinsey perpetrou foi a tortura de crianças — até de bebês.
Essas vítimas merecem ser ouvidas com muita atenção. É hora de uma nação que trocou suas opiniões sobre a moralidade sexual em grande parte devido às mentiras de Kinsey fazer um reexame rigoroso de sua metodologia e sua agenda bizarra.
Esse homem não foi um pesquisador. Ele foi um monstro.
A vítima nas matérias da WND — cujos estupros em série foram tratados como “pesquisa” por Kinsey e sua equipe — descreve o mais famoso cientista sexual da história como “louco,” “malévolo” e “encarnação de Satanás.”
Confirmando que seu pai e seu avô foram pagos por Kinsey e que Kinsey estava perfeitamente ciente do que estava sendo feito com ela, a vítima, hoje idosa, descreve como seu pai chegou a usar um cronômetro enquanto abusava sexualmente dela e também filmou algumas das sessões e mandou os vídeos caseiros para Kinsey. Ela também presenciou Kinsey entregando um cheque a seu avô.
“Eu acho que as experiências feitas com financiamento do governo são um problema que continua,” diz a vítima à WND. “Foi o que ocorreu com Kinsey. Experiências científicas. Eles não se importavam com as pessoas, eles se importavam somente com as estatísticas.”
Ajude a divulgar esses fatos — antes que mais crianças sejam vítimas da “pesquisa” de Kinsey.
Joseph Farah é fundador, editor e diretor de WND e colunista filiado ao Creators Syndicate. Ele é autor ou co-autor de 13 livros, incluindo o seu mais recente, “The Tea Party Manifesto: A Vision for an American Rebirth” [O Manifesto do Movimento Tea Party: Visão de um Renascimento Americano] e seu clássico, “Taking America Back: A Radical Plan to Revive Freedom, Morality and Justice” [Resgatando os EUA: Um Plano Radical para Reviver a Liberdade, a Moralidade e a Justiça] agora em sua terceira edição e com 14 reimpressões. Farah é ex-editor do lendário Sacramento Union e outros dos maiores jornais diários no mercado.
Artigo original: WND.
Tradução do blog DEXTRA, feita por recomendação e a pedido de Julio Severo.
Divulgação: www.juliosevero.com

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