ALERTA TOTAL
QUARTA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2011
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Valmir Fonseca
Em solidariedade ao recente movimento de louvação ao vate do terrorismo, Carlos Marighella, cuja obra é considerada pela Academia Brasileira de Letras um clássico da literatura universal, sugerimos com os mesmos propósitos daquela incomparável obra – prima, a instituição de um mini manual para usufruto da Comissão da Verdade (CV):
Primeiro - Não deixar escapar nenhum Agente da Repressão constante do listão.
- O importante é que a punição seja exemplar para que nunca mais os fantasiados de verde - oliva e simpatizantes se metam a besta.
Segundo - Não duvidar dos pobres e inocentes “torturados”.
- Acreditar, piamente, nas alegações dos coitados “torturados”, ainda mais que os “torturadores” nunca serão escutados. Como quem cala consente, trolha neles.
Terceiro - Não deixar de divulgar e tripudiar o nome dos acusados.
- Partir do principio de que um paladino da subversão não mente jamais, e quaisquer acusações e nomes que surjam nas investigações deverão ser divulgados sem piedade. Doa a quem doer.
Quarto - Não aceitar provas que possam aliviar o peso da lei que deverá recair na cabeça dos agentes acusados.
- Embora tal medida já esteja prevista nos Estatutos da Comissão, os seus membros não poderão ler obras como a “Grande Mentira”, “A Verdade Sufocada”, e outras que constam no index do governo petista por desvirtuarem a verdade.
Quinto - Não admitir alegações de que os “torturadores” agiam cumprindo ordens.
- Considerar que os “torturadores” cumpriam ordens da ditadura militar, portanto as ordens careciam dos respaldos legais.
Sexto - Não questionar se os “torturados” pretendiam instalar uma ditadura comunista.
- Repudiar a acusação. É conhecido de sobejo que os “torturados” ansiavam por decretar a vigência de uma democracia tipo marxista – leninista.
Sétimo - Não aceitar qualquer alegação para minimizar atos falhos.
- Não esquecer que as simples ameaças do tipo “é bom confessar senão vais levar umas tapas”, mesmo que as tapas não tenham sido aplicadas, o stress da ameaça, causou danos morais irreparáveis, que nem uma polpuda indenização poderá minimizar.
Oitavo - Não deixar de aplicar aos “torturadores” a máxima sentença.
- Sempre que possível apoiar, explicitamente, o projeto de lei da deputada Luiza Erundina que prevê o fim da Lei da Anistia e a execução dos “torturadores” em hasta pública.
Nono - Não justificar a tortura por causa do terrorismo.
- Tortura é crime em qualquer circunstância; terrorismo, com propósitos humanitários e/ou libertários e/ou ideológicos, não.
Décimo - Não se esquecer de por em praticar a máxima cubana “Com escrotidão, porém com ternura”.
- Em caso de dúvida, mesmo diante de tantos casos escabrosos e histórias inverossímeis, não esquecer que o acusador sempre tem razão e se praticou um ou dois atos terroristas, por sua determinação e coragem, deve ser enaltecido como um herói.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada Reformado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá internauta
O blog Cavaleiro do Templo não é de forma algum um espaço democrático no sentido que se entende hoje em dia, qual seja, cada um faz o que quiser. É antes de tudo meu "diário aberto", que todos podem ler e os de bem podem participar.
Espero contribuições, perguntas, críticas e colocações sinceras e de boa fé. Do contrário, excluo.
Grande abraço
Cavaleiro do Templo