13 Dezembro 2011 | 11:21 Andreia Major - amajor@negocios.pt
Um dia depois de ter terminado o COP 17, que teve lugar em Durban na África do Sul, o Canadá decidiu abandonar o protocolo de Quioto, declarando que o mesmo "não funciona".
O Canadá abandonou o protocolo de Quioto, afirmando que este "não funciona" dado que os dois maiores emissores, Estados Unidos e China, não são abrangidos (os EUA por não terem ratificado o acordo e a China pelas próprias regras do tratado).
O ministro do ambiente canadiano, Peter Kent, afirmou que o Canadá está a invocar o seu direito legal de se retirar do protocolo, de acordo com o "The Guardian". "Quioto não representa o caminho a seguir para o Canadá ou para o mundo", defendeu o ministro.
Já no ano passado, o Canadá, o Japão e a Rússia alertaram que não iriam aceitar os novos compromissos de Quioto, porém até ao momento só o Canadá decidiu abandonar o protocolo.
O protocolo, assinado na cidade japonesa de Quioto, em 1997, tem como objectivo combater o aquecimento global, através do limite de emissões de CO2. O anterior governo liberal do Canadá assinou o acordo, porém pouco fez para o implementar. No entanto, o actual governo conservador, liderado pelo primeiro-ministro Stephen Harper, nunca o aceitou.
"O protocolo de Quioto não abrange os dois maiores emissores do mundo, os Estados Unidos e a China, e portanto não pode funcionar", disse Kent. "É agora claro que Quioto não é o caminho a seguir para uma solução global para as mudanças climáticas", revelou.
As negociações de Durban, que contaram com quase 200 países, terminaram no Domingo com uma estratégia para chegar a um novo acordo climático em 2015, que virá substituir o primeiro (e actual) protocolo de Quioto que surgiu em 1997 e expira no final de 2012.
O acordo de Durban prevê um novo tratado com metas obrigatórias para todos os países, incluindo a China, o qual deverá entrar em vigor em 2020, segundo o "The Guardian". "A saída do protocolo de Quioto permite-nos continuar a criar empregos e crescimento no Canadá”, revelou Kent.
Com a retirada do protocolo, Kent declarou que iria salvar o Canadá de 14 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões de euros) em multas por não cumprir as metas fixadas por Quioto.
O ministro do ambiente canadiano, Peter Kent, afirmou que o Canadá está a invocar o seu direito legal de se retirar do protocolo, de acordo com o "The Guardian". "Quioto não representa o caminho a seguir para o Canadá ou para o mundo", defendeu o ministro.
Já no ano passado, o Canadá, o Japão e a Rússia alertaram que não iriam aceitar os novos compromissos de Quioto, porém até ao momento só o Canadá decidiu abandonar o protocolo.
O protocolo, assinado na cidade japonesa de Quioto, em 1997, tem como objectivo combater o aquecimento global, através do limite de emissões de CO2. O anterior governo liberal do Canadá assinou o acordo, porém pouco fez para o implementar. No entanto, o actual governo conservador, liderado pelo primeiro-ministro Stephen Harper, nunca o aceitou.
"O protocolo de Quioto não abrange os dois maiores emissores do mundo, os Estados Unidos e a China, e portanto não pode funcionar", disse Kent. "É agora claro que Quioto não é o caminho a seguir para uma solução global para as mudanças climáticas", revelou.
As negociações de Durban, que contaram com quase 200 países, terminaram no Domingo com uma estratégia para chegar a um novo acordo climático em 2015, que virá substituir o primeiro (e actual) protocolo de Quioto que surgiu em 1997 e expira no final de 2012.
O acordo de Durban prevê um novo tratado com metas obrigatórias para todos os países, incluindo a China, o qual deverá entrar em vigor em 2020, segundo o "The Guardian". "A saída do protocolo de Quioto permite-nos continuar a criar empregos e crescimento no Canadá”, revelou Kent.
Com a retirada do protocolo, Kent declarou que iria salvar o Canadá de 14 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões de euros) em multas por não cumprir as metas fixadas por Quioto.
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