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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Bruxaria mata lá no outro lado do mundo, viu?

Post para os que gostam de interpretar o passado com os olhos de hoje e jogar pedra na Igreja. Falem mal destes aí, falem. Vamos ver se têm coragem.

BBC

Atualizado em 13 de dezembro, 2011 - 08:09 (Brasília) 10:09 GMT

O Ministério do Interior da Arábia Saudita informou nesta terça-eira que uma mulher foi executada por praticar "bruxaria e feitiçaria".

Uma declaração publicada pela agência de notícias estatal da Arábia Saudita informou que Amina bint Abdul Halim bin Salem Nasser foi decapitada na segunda-feira na província de Jawf, norte do país.

O ministério não deu mais detalhes sobre as acusações contra a mulher.

Amina foi a segunda pessoa executada pela acusação de bruxaria na Arábia Saudita em 2011. Um homem sudanês foi executado pela mesma acusação em setembro.

O jornal árabe al-Hayat, baseado em Londres, informou, citando um membro da polícia religiosa, que a mulher tinha cerca de 60 anos e convencia as pessoas que podia curar doenças em troca de dinheiro.

Sebastian Usher, analista regional da BBC, informou que Amina foi presa em abril de 2009.

Anistia Internacional
O grupo de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional, que fez campanha para que outros sauditas sentenciados à morte por acusações de bruxaria sejam inocentados, informou que nunca tinha ouvido falar do caso de Amina até o momento, segundo Usher.

Em 2007, um cidadão egípcio foi decapitado depois de ter sido acusado de usar feitiçaria para provocar a separação de um casal.

Em 2010, um libanês condenado à morte por acusação de bruxaria, foi libertado depois que a Suprema Corte saudita decretou que as ações do homem não causaram danos a ninguém. O homem apresentava um programa de televisão onde ele previa o futuro.

A Anistia Internacional afirma que a Arábia Saudita não define bruxaria como crime que pode ser punido com a pena de morte. No entanto, alguns dos clérigos mais conservadores do país pediram que pessoas que preveem o futuro e curandeiros recebessem as punições mais severas possíveis, pois elas seriam uma ameaça ao islamismo.

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