segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O dicionário tem um nome para pessoas boquirrotas que, quando são pegas em flagrante delito de desonestidade trasvestida de opinião respeitável, não conseguem sustentar suas afirmações: pilantra. Essa palavrinha é, na verdade, uma corruptela da palavra "pelintra": como substantivo, significa "pessoa pobre ou mal vestida, mas com pretensões de figurar"; como adjetivo, quer dizer "próprio de quem não tem nada, mas pretende mostrar que tem alguma coisa".
Há alguns dias, topei com um texto do Sr. Miguel do Rosário que se prestou, única e exclusivamente, a ofender o professor Olavo de Carvalho. Tão logo tomei conhecimento do texto, escrevi uma resposta à altura dos ataques do Sr. Miguel do Rosário, e, como verdadeiro gentleman que sou, fiz questão de avisá-lo da postagem do texto -- e, como meu artigo tratava dele, julguei ser uma questão de cortesia e hombridade avisá-lo desse texto (comportamento, aliás, que ele não teve o cuidado de adotar quando decidiu atacar o professor Olavo). Esse aviso gerou um pequeno debate (se é que podemos colocar dessa maneira) na área de comentários do referido texto do Sr. Miguel do Rosário, debate este que reproduzo na íntegra abaixo:
Há alguns dias, topei com um texto do Sr. Miguel do Rosário que se prestou, única e exclusivamente, a ofender o professor Olavo de Carvalho. Tão logo tomei conhecimento do texto, escrevi uma resposta à altura dos ataques do Sr. Miguel do Rosário, e, como verdadeiro gentleman que sou, fiz questão de avisá-lo da postagem do texto -- e, como meu artigo tratava dele, julguei ser uma questão de cortesia e hombridade avisá-lo desse texto (comportamento, aliás, que ele não teve o cuidado de adotar quando decidiu atacar o professor Olavo). Esse aviso gerou um pequeno debate (se é que podemos colocar dessa maneira) na área de comentários do referido texto do Sr. Miguel do Rosário, debate este que reproduzo na íntegra abaixo:
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Vejam só que coisa interessante. Primeiro, o Sr. Miguel do Rosário infere ser injusto meu comportamento para com ele, ainda que ele não tenha se sentido assim ao escrever sua pequena peça de discórdia. Segundo, ele justifica seu comportamento dizendo que não encontrou nenhum argumento no texto do meu "guru". Terceiro, em sendo revaladas as passagens em que ele insinua a existência de argumentos inconsistentes no artigo do professor Olavo de Carvalho, e ante o convite para um debate aberto e bem embasado, o Sr. Miguel do Rosário resolve imitar o Leão da Montanha (personagem dos desenhos da Hanna Barbera) e opta por uma "saída estratégica pela direita" (ou melhor, esquerda).
Leão da Montanha. |
Às vezes, topamos com alguns gatos velhos que pretendem passar por feras destemidas e selvagens. Uma boa botinada pode até não curar essa pretensão definitivamente, mas, de vez em quando, ajuda a colocar esses bichanos em seus devidos lugares.
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Cavaleiro do Templo