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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Bolívia: testemunha falsa confessa montagem contra UnoAmérica

MÍDIA SEM MÁSCARA

UnoAmérica está estudando as ações legais que empreenderá, tanto na Bolívia quanto nas instâncias internacionais, para denunciar a atuação da justiça boliviana neste caso.
Bogotá, 24 de outubro - Ignacio Villa Vargas, cognome “O Velho”, apresentado pelo governo boliviano como a “testemunha-chave” no denominado caso “Terrorismo I”, declarou na quarta-feira passada ante o juiz 5º de Instrução Pública Penal, que foi obrigado pelo Ministério Público a plantar provas e incriminar pessoas [1].
Durante a audiência conclusiva do processo, Villa Vargas também acusou o promotor Marcelo Soza de haver-lhe seqüestrado e de ameaçar a sua família.
“O Velho” foi a mesma testemunha que dois anos atrás - sob as pressões agora reveladas - afirmou que o delegado de UnoAmérica na Argentina, Jorge Mones Ruiz, teria mantido uma reunião na cidade boliviana de Santa Cruz com o líder de um suposto grupo armado, Eduardo Rozsa, morto em uma violenta operação policial realizada no Hotel Las Américas.
Agora, a confissão de Villa Vargas ante o juiz desbarata a montagem contra UnoAmérica, impulsionada pelo regime de Evo Morales e difundida por vários órgãos da maquinaria midiática do Foro de São Paulo, como o diário argentino Página 12, dirigido pelo ex-guerrilheiro Horacio Verbitsky.
Mones Ruiz viajou à Santa Cruz no começo de 2009, como integrante de uma delegação que investigou o massacre de El Porvenir (estado de Pando), ocorrida em setembro de 2008. Essa missão internacional estabeleceu que foi o governo boliviano quem instigou o massacre, levando essas conclusões à Comissão Interamericana de Direitos humanos (CIDH) por meio de um informe [2].
O documento de UnoAmérica lançou por terra o informe realizado por uma equipe da UNASUR, encabeçado pelo também ex-guerrilheiro argentino Rodolfo Mattarollo, que em conivência com o governo de Evo Morales acusou injustamente o governador de Pando, Leopoldo Fernández, levando-o ao cárcere, onde o mantêm arbitrariamente e sem julgamento até esta data.
A montagem contra Mones Ruiz tinha o objetivo de desqualificar a missão internacional de UnoAmérica e criar uma cortina de fumaça que ocultasse o informe sobre o massacre de El Porvenir.
UnoAmérica está estudando as ações legais que empreenderá, tanto na Bolívia quanto nas instâncias internacionais, para denunciar a atuação da justiça boliviana neste caso. Trata-se de uma flagrante violação dos direitos humanos e um claro delito de lesa-humanidade que, como tal, não prescreve.

Notas:
[3] Ler também a respeito este informe de Notalatina, publicado em 19 de janeiro de 2011.

Tradução: Graça Salgueiro

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