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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Por que a Igreja não excomunga eles?

VIDA SIM, ABORTO NÃO
abril 5, 2011


Está pegando fogo a discussão sobre o corte (ou não corte) do dinheiro público para financiar a maior rede abortos dos Estados Unidos, a Planned Parenthood. Desta vez os pró-vida estão colocando a Igreja Católica na parada! Eles querem que a Igreja excomungue, oficialmente, todos os católicos que trabalham, financiam, votam em favor de, ajudam a, falam bem da, Planned Parenthood. O vídeo acima dá bons motivos para isso…
Ora, a tal rede de abortos não apenas mata bebês como também promove o homossexualismo e a masturbação entre os jovens por meio de vídeos “educativos” – corrupção de menores… – e encobre cafetões e tráfico de mulheres, além da já famigerada promoção de contraceptivos. Merece ser declarada, publicamente, como inimiga de Cristo, não merece?
Eu pensei rapidamente: mas que bobagem! No que vai adiantar a Igreja promover, declaradamente, uma guerra contra essa rede de abortos em específico? E, hoje em dia, com o mundo de pernas pro ar, que adianta declarar oficialmente – como fez com os maçons, os nazistas e os comunistas – que a Planned Parenthood é anti-católica? Bom… Deve ser importante na cultura americana que isso aconteça ou então os prolife estão somente tentando fazer os católicos se voltarem contra a rede de abortos – o que já deveria ter acontecido… Mas cada católico, um mundo. Não é mesmo?
Em todo caso, no meu entender todos os políticos católicos que votaram pela continuidade do financiamento público à Planned Parenthood (62…) já estão, automaticamente, excomungados. Me parece óbvio… A excomunhão não depende que o Papa ou o padre da esquina a comunique ao excomungado. É automática em questões envolvendo aborto. É o que sei, me corrijam se estiver enganado.
Mas, olha, excelente o vídeo no quesito comunicação, viral, coisas afins. Vai ser difícil cortar os benefícios da Planned Parenthood, especialmente porque Obamaborto gosta da coisa – e precisa gostar, a campanha dele foi paga pela indústria do aborto – e pode, no fim, vetar a lei que acaba com o financiamento público à maior rede de abortos dos EUA. Oremos!
Nos Estados Unidos, como em todo mundo, a vida começa na concepção, mas por lá ela termina na Planned Parenthood – é o que diz o cartaz acima

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