abril 12, 2011
por Wagner Moura
As agências de notícias divulgaram que os parlamentares do partido Republicano, nos EUA, tinham desistido da campanha pelo fim do financiamento público à maior rede de abortos americana, a Planned Parenthood (PP). Eu cheguei a acreditar!
Li no twitter alguns comentários de líderes pró-vida americanos lamentando a desistência dos republicanos na luta contra o “de-funding”, como se diz em inglês quando falamos em “corte de financiamento dos contribuintes”… Não estava entendendo mais nada! Como poderiam os republicanos, maioria na Câmara, maioria pró-vida, de repente pularem fora do barco?
Pois bem, após penosa leitura de várias notícias em inglês – e de muitas consultas ao Google translate -, entendi: A LUTA CONTINUA, COMPANHEIROS!
O que ocorreu na última sexta-feira foi o seguinte… Os republicanos retiraram uma resolução, digamos assim, de um conjunto de medidas sobre corte de gastos no Governo Obama. A “cláusula”: o corte total no financiamento público à Planned Parenthood. Os democratas não concordavam – obviamente – com este corte, apesar da posição intransigente dos republicanos pró-vida o que gerou um terrível impasse somente “resolvido” uma hora antes de o governo Obama ficar sem dinheiro para o funcionamento da administração federal (pouco antes de um “shut down”, uma paralisação em centenas de milhares de serviços do governo).
É que se não houvesse aprovação, até sexta-feira, do “pacote” de cortes orçamentários, serviços governamentais não teriam recursos para funcionar. Em outras palavras, justificando o título deste post: a briga em torno da questão do corte ou não de dinheiro dos contribuintes para serviços de aborto foi tão ferrenha que o governo americano corria o risco de ficar sem dinheiro para o funcionamento da administração federal (a última vez que isso aconteceu foi em 1995).
Obviamente isso seria sinônimo de problemas para a economia do país e nenhum americano quer isso no atual momento… Os republicanos cederam! Retiraram o “de-funding” total da Planned Parenthood do pacote de cortes no orçamento com a condição de que os abortistas não recebessem dinheiro do governo federal para financiar seus “servicinhos” no Distrito de Columbia (Washington D.C)!
Fundadora da Planned Parenthood (PP), Margaret Sanger, criou a rede de abortos com o principal objetivo de eliminar negros e minorias. Nenhuma diferença para um líder da organização racista Ku Klux Klan
Assim os pró-vida foram parcialmente contemplados e evitaram um desgaste na opinião pública – a economia americana estava em jogo… Mas e o “de-funding” TOTAL da Planned Parenthood como que fica? Fica para outra ocasião… E ela já está chegando!!!
Na próxima quinta-feira, 14/04, graças à negociação dos republicanos pró-vida no último final de semana, o senado americano vai avaliar o projeto de lei que acaba com o financiamento público à Planned Parenthood. Há dois meses parecia impossível imaginar que o senado americano sequer apreciaria esse projeto de lei já aprovado pela Câmara!
Vamos rezar para que os pró-vida americanos consigam, enfim, acabar com a festa da Planned Parenthood. Sem o financiamento do governo federal, essa rede de clínicas pró-aborto não conseguirá passar mais um ano recebendo mais de U$300 milhões para matar bebês.
DEFUND PLANNED PARENTHOOD!
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