06/04/2011 12:58
Segundo a pesquisa da CNI, setor de vestuário é o que enfrenta maior dificuldade para encontrar mão-de-obra qualificada
São Paulo - Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que sete em cada 10 indústrias brasileiras enfrentam problemas por causa da falta de trabalhador qualificado. A principal reclamação destas empresas é que a falta de mão-de-obra prejudica a competitividade.
Leia Mais
No estudo, foram ouvidas 1,6 mil empresas de todos os portes. Dentre aquelas que alegaram dificuldades para encontrar profissionais preparados, 78% oferecem capacitação dentro da própria companhia.
A tarefa, entretanto, é mais complicada do que parece, porque não depende apenas de formação técnica. A pesquisa mostra que, para 52% dos executivos entrevistados, as falhas na educação básica dos funcionários constituem a principal dificuldade na hora do treinamento.
“O que chama a atenção é que as empresas estão sentindo as mesmas dificuldades que os cursos de capacitação já tinham identificado, ou seja, a pouca qualidade da educação básica”, disse o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Análise por porte e setor
A pesquisa da CNI mostra que as indústrias que menos sofrem prejuízos por causa da má qualificação dos trabalhadores são as de grande porte (63%). Entre as pequenas e médias empresas, 70% afirmaram ter esta dificuldade.
Independente do porte, o maior impacto da falta de mão-de-obra especializada é na produção. Mais de 90% das indústrias participantes da pesquisa não conseguem encontrar operadores, e 82% encontram problemas para contratar técnicos.
Ainda segundo o estudo, ainda que o problema seja generalizado, alguns setores encontram maiores dificuldades para contratar bons profissionais. Os mais afetados são os de vestuário (84% das empresas), equipamentos de transporte (83%), limpeza e perfumaria (82%) e móveis (80%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá internauta
O blog Cavaleiro do Templo não é de forma algum um espaço democrático no sentido que se entende hoje em dia, qual seja, cada um faz o que quiser. É antes de tudo meu "diário aberto", que todos podem ler e os de bem podem participar.
Espero contribuições, perguntas, críticas e colocações sinceras e de boa fé. Do contrário, excluo.
Grande abraço
Cavaleiro do Templo