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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Maioria dos legisladores brasileiros rejeita agenda pró-aborto do partido do governo

JULIO SEVERO
2 de fevereiro de 2011
BRASIL, 31 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — A maioria dos deputados da Câmara dos Deputados do Brasil diz que se opõe à descriminalização do aborto, de acordo com uma nova pesquisa de opinião pública publicada pelo portal de notícias brasileiro G1.
À pergunta “É favorável à descriminalização do aborto?”, 267 deputados disseram “não” e só 78 responderam “sim”. Trinta e sete disseram que eram a favor sob certas condições e 32 disseram que não sabiam.
Dos legisladores que responderam à pesquisa de opinião pública, 64% estavam contra a descriminalização do aborto. Contudo, 19% dos legisladores não responderam à pesquisa, que consistia de treze perguntas sobre uma variedade de tópicos. A percentagem da Câmara inteira expressamente rejeitando o aborto foi de 52%.
A posição pró-vida da Câmara dos Deputados está em contraste marcante com a posição pró-aborto oficial do Partido dos Trabalhadores, que está no governo, o qual apoia a descriminalização e até já expulsou membros que se recusam a respeitar a posição do partido.
Durante a eleição presidencial do ano passado, Dilma Rousseff, a candidata do Partido dos Trabalhadores, viu seus números nas pesquisas de opinião pública caírem por causa da questão do aborto, bem como por causa do empenho do partido para criminalizar toda crítica à conduta homossexual. Rousseff respondeu assinando um compromisso por escrito de não introduzir tal legislação, embora ela não tivesse prometido não assiná-la se passar por sua mesa.
Os deputados também rejeitaram duas outras políticas muito queridas para a esquerda política: a criminalização do castigo físico feito por pais, e a descriminalização da maconha. Dos deputados que responderam à pesquisa de opinião pública, 207 foram contra a criminalização do castigo físico e 140 a favor, enquanto 298 foram contra a legalização da maconha e só 63 a favor.
As inclinações pró-família da Câmara dos Deputados refletem a sociedade brasileira como um todo. Embora os brasileiros tendam a favorecer partidos políticos socialistas, eles rejeitam a agenda socialmente esquerdista deles por ampla margem.
Uma recente pesquisa de opinião pública, em reportagem de dezembro de LifeSiteNews/NotíciasPró-Família, concluiu que 72% dos brasileiros se opõem à descriminalização do aborto e 60% se opõem às “uniões civis” homossexuais.
O aborto é crime no Brasil, e acarreta penas criminais em todos os casos, exceto estupro e perigo para a vida da mãe.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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