19, fevereiro, 2011
Luis Dufaur
Em 2010, a China comunista foi o país que aplicou mais capitais diretos no Brasil: US$ 17 bilhões, pouco menos de um terço do total de US$ 52,6 bilhões. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet).
Os chineses trazem os capitais ‒ como na operação da Sinopec com a Repsol ‒ via paraísos fiscais. Eles procuram commodities e instalações de infraestrutura estratégicas.
Em maio, a Sinochem comprou, por US$ 3 bilhões, 40% do campo petrolífero de Peregrino e adquiriu sete companhias de transmissão de energia por US$ 1,7 bilhão, enquanto a ECE comprou a mineradora Itaminas por US$ 1,2 bilhão.
O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Tang, calcula que as compras de empresas no Brasil por chineses podem ter superado US$ 20 bilhões em 2010.
A cifra deve ser somada aos US$ 10 bilhões que o China Development Bank emprestou à Petrobras. Até 2009, os investimentos chineses acumulados no país não passavam de US$ 400 milhões.
Em seu túmulo, Mao Tsé Tung, fundador do comunismo chinês deve estar esfregando as mãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá internauta
O blog Cavaleiro do Templo não é de forma algum um espaço democrático no sentido que se entende hoje em dia, qual seja, cada um faz o que quiser. É antes de tudo meu "diário aberto", que todos podem ler e os de bem podem participar.
Espero contribuições, perguntas, críticas e colocações sinceras e de boa fé. Do contrário, excluo.
Grande abraço
Cavaleiro do Templo