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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Afegão convertido ao cristianismo será executado dentro de poucos dias

MENTE CONSERVADORA
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Said Musa, 45 anos, foi dito por um juiz que ele seria enforcado dentro de dias, a menos que ele se convertesse ao Islã.

Entretanto, o pai de seis filhos tem se recusado a renunciar à sua fé, dizendo ao jornal The Sunday Times, "Meu corpo é deles para fazerem o que quiser. Só Deus pode decidir se o meu espírito vai para o inferno".

Ele também afirmou que foi torturado e abusado sexualmente por guardas prisionais e reclusos.

Musa foi mantido na prisão desde maio do ano passado, depois de uma rede local de televisão transmitir imagens secretas de cristãos afegãos sendo batizados por ocidentais. A transmissão causou indignação, e os manifestantes exigiram a expulsão daqueles que apareceram na filmagem.

Ele buscou asilo na Embaixada da Alemanha, mas foi detido pelas autoridades, depois de apelos do deputado secretário do parlamento afegão, Abdul Sattar Khawasi, pela execução pública dos supostos convertidos, desencadeando uma caçada nacional.

O caso provocou indignação internacional de grupos de direitos humanos, que ressaltaram que o Afeganistão é um dos signatários da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento declara o direito à liberdade de religião, incluindo a liberdade de mudar de religião ou crença. No entanto, sob o islamismo, ou a lei da charia, a conversão a outra religião é considerada um crime.

Os advogados de defesa se recusaram a representar Musa, a menos que ele se reconvertesse, enquanto outros abandonaram o seu caso depois de serem ameaçados.

Musa, que perdeu sua perna esquerda na explosão de uma mina na década de 1990, trabalhou como fisioterapeuta para a Cruz Vermelha por 15 anos, enquanto assistia no tratamento de companheiros amputados.

A situação dos cristãos no Afeganistão, que ficou em terceiro lugar na "World Watch", da Portas Abertas (lista de países onde a perseguição contra cristãos é mais severa), se deteriorou desde o ano passado, com uma ofensiva maior por parte do governo sobre crentes de origem muçulmana.

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