VIVERDENOVO
DOMINGO, 2 DE JANEIRO DE 2011
Por Arlindo Montenegro
Parafraseando o defunto fundador do sistema bancário internacional - a mais que aperfeiçoada máfia gerada no império britânico, o barão Natham Rotschild, descendente da tribos judaicas, do mesmo modo que somos todos descendentes de Adão e Eva, primatas ou extra terrestres, fardados ou engravatados, polivalentes ou celibatários, amantes ardentes ou deprimidos solitários... (basta, Mané!) - o defunto Barão de brilhante sangue azul : "Não importa o fantoche que esteja com a bunda no trono. Quem manda é o ouro! E o ouro tá no meu cofrinho".
Isto lembra outra frase atribuída ao Rei de Portugal aconselhando seu filho regente da colonia Brasil: "...põe a coroa sobre a tua cabeça antes que algum aventureiro lance mão dela". Ato que garantiria o fluxo de ouro e diamantes que afiançavam os "bacanais setembrinos" e o pagamento da dívida da coroa portuguesa, com o florescente sistema bancário baseado na Inglaterra, financiadora das despesas do trono lusitano.
E o "vil metal", sempre mais bem conservado e valorizado pelos nobres que a vida humana, continua sendo o parâmetro do poder, objeto de veneração e concuspicência, dureza maleável, alicerce de todas as maldades. Para designar um dos depósitos naturais, que parecia assegurar a independência e soberania do Brasil, aparecem nas fotos as hordas de garimpeiros molambentos nos buracos da "Serra Pelada", um buraco colossal, parecendo cratera parida pelo choque de algum meteoro contra o verdejante solo da selva amazônica.
Menino! Prá onde foi o ouro da Serra Pelada? Em que buraco foi metido? Um dia qualquer os jornais publicaram que o ouro do tesouro brasileiro estava sendo transferido para Fort Knox, lá nos EUA, não se sabe bem por que. Talvez porque os cofres de Brasília não comportassem tanto metal. Ou por que se estaria saldando a tal dívida externa. A idéia era que o tal ouro, que nem o petróleo do pré sal, significava a salvação nacional. O que era "vendido" para a opinião publica nacionalista, era que, paga a dívida, o ouro sobrante seria lastro de moeda forte.
Aí os brasileiros de gravata com as cores pátrias, poderiam negociar de igual para igual com as outras nações, sem ter que meter o rabo entre as pernas firmando acordos em que os poderosos gringos ditam o preço de cada pedaço da nossa terra, de cada produto do nosso trabalho, de cada retalho da alma jeca brasileira. As lideranças políticas tradicionais, os representantes eleitos, ideólogos e defensores – cinzentos, vermelhos, verdes, roxos, risonhos ou enraivados – sacramentaram e aplaudiram todas as carruagens que conduziam os poderosos tupiniquins.
De repente a gente cai na real constatando: "adeus ilusões perdidas, lume bom dos sonhos meus" ... e contando as modeas sobrantes, que um dia foram de ouro e prata e agora são mescla metálica indefinida, que antes eram garantidas pelo "Tesouro Nacional" e agora só identicam um Banco Central como dono, emissor, mandante, credor, controlador-controlado pelo sistema bolado pelo barão Rotschild, lá atrás, aperfeiçoado por profissionais, doutores, gênios em "ciências" econômicas, todos embaraçados com as contas, que sempre acabam com faltas no fim do mês de cada família.
Em resumo, chegamos a um momento de decisão. O sistema internacional, que utiliza os símbolos ancestrais do olho que devassa a privacidade da cada alma, das caveiras e tíbias cruzadas, das pirâmides que nos situam esmagados na base, sumiu com o ouro! Entregamos ao bandido o ouro da força espiritual que em algum momento conduzia a humanidade para os ambientes da solidariedade e do respeito, da esperança na justiça e preservação da vida.
Agora vale a imediata resposta do "Que Fazer? ", a cada instante, numa furia devoradora que, para a base se resume em sobreviver no campo de batalha, tapando os buracos das contas bancárias, juros e impostos. Podemos fazer sempre mais para "chegar lá"... (onde a propaganda apontar como o melhor lugar). Podemos calar e obedecer sem pensar. Sem o sufoco restritivo de uma concepção de mundo, sem ter que saber para onde o trem nos conduz. Sem os entraves da familia e da religião. Sem ética sem moral, apenas como pacíficos animais irracionais.
O estado assumindo a criação, educação e orientação dos filhos, decreta o fim da instituição familiar. Nas escolas já se começa a ensinar desde a mais tenra infância que cada um pode utilizar seu corpo, mesmo imaturo, para o prazer ligeiro e que a irresponsabilidade de paternidade ou maternidade prematura, pode ser consertada com um aborto e quanto mais prazer físico sem gerar novas vidas, tando melhor. A natureza impedida de seguir seu curso, deve manifestar-se apenas como negação de reposição da vida. Pode-se dizer que se arruma a vida utilitária material, resultante do lixo mental.
Pode-se pensar em paralelo que o amarelo, que representa o "ouro da nossa terra", na bandeira, pode ser substituído por um losango fotográfico do lixo irreciclável do consumo de "um e noventa e nove" e as estrelinhas do Cruzeiro do Sul podem ser substituídas por satélites e uma plataforma espirrando petróleo no campo azul marinho, materializando assim a ordem e o progresso do momento. Os sucessores da linhagem Rotschild e os sacerdotes da ideologia dos nobres, saberão onde e como agir para apaziguar os resquicios viciosos da liberdade, que exige ser extirpada da mente desta civilização que um dia pareceu ser cristã.
Faz que o estado garante a cesta básica e o vale refeição! Os testes já efetuados indicam que o estado deve ser rígido, controlador, impiedoso em cada terreiro para acabar com as fronteiras nacionais e facilitar a nova ordem mundial. Um dia histórico, na fase de ensaios, cunharam a frase: "todo poder aos sovietes". Escondidos os assassinatos e as consequências desastrosas, tudo varrido pra baixo do tapete, resta o campo aberto para fixar a nova consigna: todo poder ao núcleo forte da nova ordem mundial.
Amigos sábios desprezados e inconvenientes, lembram velhas frases que outrora embalaram os sonhos mais humanos: "Não é sinal de saúde estar bem adaptado a esta sociedade doente"...“A forma de ditadura mais perversa é a ditadura na qual as pessoas pensam que são livres, e assim nunca poderão reconhecer quem são os seus ditadores”... "Reconhecer o estado de escravidão é o primeiro passo para aspirar a liberdade".
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