VIVERDENOVO
SÁBADO, 22 DE JANEIRO DE 2011
A globalização da economia, o império dos bancos e suas mega empresas, que decidem sobre a redução de liberdades e aniquilamento das fronteiras nacionais é uma realidade tão brutal, que foge aos sentidos das pessoas “comuns”. O que enfrentam na realidade é a implantação metódica da “paridade” salarial no mundo inteiro.
Os sindicatos agora, aceitam a fixação do salário mínimo no valor de ¼ do que a Constituição determina. Aceitam qualquer condição imposta para continuar trabalhando. As empresas competem entre si para aumentar a produtividade e reduzir custos. A qualquer instante e sem prévio aviso, a fabricação de um ítem pode ser transferida para qualquer parte do mundo onde a lucratividade seja maior.
Assim, os trabalhadores são obrigados a engolir o sapo das reduções salariais para garantir o emprego. A alma do barbudo enterrado em Londres, a quem atribuem a erecção d'O Capital', deve estar frustrada admirando o golpe capitalista que reverteu a ordem: “Trabalhadores do mundo, uní-vos... para defender a competitividade das empresas”.
Enquanto isto, num rincão Brasil, onde os atletas do futebol, ocupam a posição entre os 8 melhores do mundo - para a tristeza da nação! nenhum torcedor da Pátria está ligando para o campeonato da educação, em que o Brasil ocupa o 85to. lugar. É a constatação de um professor baiano, que lançou uma campanha espalhando na web sua situação, que nenhum jornal ousa divulgar, para não desfazer os índices de excelência oficiais do ME.
Eis o que o professor “Ms. Ivo da Silva” propõe: ”TROQUE UM PARLAMENTAR POR TREZENTOS E QUARENTA E QUATRO PROFESSORES”. E justifica: “O salário (somado) de 344 professores que ensinam é igual ao de 1 parlamentar que rouba.” Segue o texto do professor:
“Prezado amigo!
Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00.
Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. (Salário mínimo que a Constituição garante para a subsistência de uma família de quatro pessoas).
Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social.
Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro! Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545. Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha Argentina R$1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar (no Brasil) custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !”
Uma informação que o nosso amigo professor ainda não tem, seria de arrepiar, arrancar os cabelos se a gente ainda fosse capaz de pensar, defender, manifestar-se, gritar por prioridades na severa aplicação dos recursos gerados pelo suor de todos os brasileiros, patronímico que tende a ser esquecido ou substituído por “latino” ou “bolivariano”. Acontece que o sujeito passa 4 anos ou oito como governador de um estado e tem direito a uma pensão vitalícia! “Eu não sabia!”
A notícia complementar é que a OAB, pretende mover uma ação de inconstitucionalidade, baseando-se na súmula do STF em relação à lei do Mato Grosso do Sul, que beneficiava o Zeca do PT, desprezando o Art. 37 da Constituição, que refere o princípio da moralidade. Neste caso a OAB se mexeu e a imoralidade foi anulada pelo STF. Como o Zeca é do PT, algo vai ganhar, não vai perder.
Na página da web http://congressoemfoco.uol.com.br/ está a notícia de 19/01/2011 em que “O presidente da OAB informou que as ações a serem movidas pela entidade não serão nominais contra os ex-governadores, mas contra as constituições estaduais.” Isto porque a fila de ex-governadores requerendo pensão vitalícia está aumentando. Como aumenta a produção de leis que beneficiam os políticos contra a nação obrigada a pagar crescentes impostos diretos e indiretos para suprir os cofres que subsidiam a safadeza.
Alguns comentários atestam o estado de ânimo das pessoas: “...a minha aposentadoria foi reduzida em 40% por causa do Fator Previdenciário E eu trabalhei e contribuí durante 35 anos...” “um policial Militar ou Civil, se quiser se aposentar aos 25 anos direito esse adquirido terá que brigar na justiça...e são perseguidos por seus superiores...” “ Este pais virou um verdadeiro esgoto a céu aberto em termos de ética e moral..”
Para requerer a declaração de inconstitucionalidade de uma lei e sua anulação, é preciso entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal. Daí o processo é distribuído para ser estudado (ou engavetado), correm os prazos, pedidos de mais tempo, consultas, reflexões e um belo dia os luminares empregados pelo governo, decidem, interpretam a lei.
Seria o caso da OAB, em defesa dos legítimos interesses da Pátria, entrar com ações de inconstuticionalidade em referência a pedágios, impostos, salários, aposentadorias, maracutaias oficiais nos contratos, desnacionalização da economia, livre atuação das ongs estrangeiras contra interesses nacionais, submissão do governo aos banqueiros e mega empresas, ausência de um projeto nacional, portarias do Incra, Ibama, Funasa... ação livre dos cartéis de fármacos e agro tóxicos...
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