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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Aborto à moda de "Jersey Shore"

DEXTRA
TERÇA-FEIRA, 4 DE JANEIRO DE 2011



“Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da democracia e que o Partido era o guardião da democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra “duplipensar” era necessário usar o duplipensar”.

George Orwell, que magistralmente registrou a capacidade de algumas pessoas de viver em contradição sem nunca reconhecer um erro. Orwell a chamou de “duplipensar




Joe BrooksNews Real Blog, 31 de dezembro de 2010
Original: Abortion: 'Jersey Shore' Style
Tradução e links (exceto por *): Bruno G. e Dextra

Pegar um dos assuntos mais controversos dos últimos 50 anos e virá-lo de cabeça para baixo é com a  MTV* mesma. Não satisfeita em expor a dificuldade de ser jovem e com filhos em programas comoTeen Mom ["Mãe Adolescente"] e “16 and Pregnant” ["Grávida aos 16"], a emissora procurou mostrar o outro lado da história: as garotas que decidem interromper a gravidez. Ao fazê-lo, ela apresenta estas garotas como pessoas mais responsáveis e, o que é estranho, como mães melhores do que as que decidem ter os bebês. O resultado final foi um programa que deprecia a maternidade e, por fim, celebra uma cultura da morte.

Com a transmissão de “No Easy Decision”, a MTV (que é proprietária de Viacom e galardoada por várias causas esquerdistas) abstém-se do paradigma de “mãe adolescente como trágica figura”, que apresentaram em seriados anteriores. O que os produtores nos dão, em proveito deles (é claro), são garotas que brincam com os “santos sofredores”. Garotas que recebem o escárnio da gentalha impiedosa sobre si mesmas a fim de que as posteriores possam fazer as mesmíssimas escolhas com impunidade. O anfitrião, Dr. Drew Pinsky, fala com um tom de familiar reverência a essas jovens senhoras. Reverência para, não somente praticarem um aborto, mas inclusive estarem dispostas a emergir das sombras e falar abertamente de suas experiências. De fato, Dr. Pinsky infunde nas garotas quase que a mesma postura de uma Rosa Park da vida. A proposta aqui parece ser a de desmistificar a escolha e o processo de um aborto de modo que demonstre ser a escolha mais madura, responsável, e aceitável do mundo. Maternidade durante a adolescênciam é difícil: um caminho ignóbil a se percorrer. Aborto durante a adolescência, por sua vez, não é somente mais responsável, mas algo que eleva o caráter daquelas que escolhem fazer algo desse tipo.

E é aqui que “No Easy Decision” descarrila de vez. O que MTV apresenta é a uma inversão moral do que é certo. É uma inversão que se torna ainda mais impressionante pelo fato de que as garotas entendem a seriedade de suas decisões. Nenhum debate sobre a “pessoalidade” do feto. Nenhum argumento acerca de quando a vida começa. Tudas as garotas parecem aceitar que estão de fato carregando uma vida dentro delas. Mas não ser sobrecarregada com uma criança é simplesmente bem melhor do que aceitar que a criança viva. Não é uma decisão moral tão maior quanto é uma análise do custo-benefício. Como uma das garotas se coloca - abortar seu bebê foi a “escolha mais difícil dos pais”, e que qualquer um poderia ter feito. Mas foi uma escolha que foi a mais benéfica para ela e naquela ocasião em sua vida.

E, no mundo às avessas da MTV, a idéia de carregar um bebê em tempo e portanto oferecê-lo para adoção é mais moralmente ambíguo que é o aborto. Certamente, seria mais difícil para qualquer mulher carregar uma criança por nove meses, somente ter o recém-nascido doado para outra família. Mesmo se é a melhor opção possível para todas as partes envolvidas e o bebê está indo para uma família amorosa e estável, você não pode fazer pouco do efeito que isso teria sobre o nascimento da mãe. Mas, somente na MTVlândia o aborto seria exposto como a mais humana de todas as escolhas possíveis.

O que a MTV intenta apresentar não foi tanto um programa a respeito do aborto, mas uma desvalorização indiscriminada da própria vida. Criaram um mundo no qual foi aceito que essas garotas estavam carregando uma vida, mas onde essa vida é de menor valor que os sonhos e aspirações de uma adolescente de dezesseis anos de idade. Um mundo no qual, não estar disposto a ir ao baile de formatura a fim de arrecada dinheiro para pagar por um aborto é considerado um sacrifício, mas onde expirar a vida de seu filho nem nascido é simplesmente uma “escolha paterna”. Afinal, o que a MTV colocou no ar não foi um programa sobre as escolhas difíceis da gravidez durante a adolescência e sobre o aborto, mas uma tentativa mal disfarçada de justificar o infanticídio.



***
Nós: A "moralidade" destes doentes mentais da MTV  (que nos nos EUA é um braço do Partido Democrata e no Brasil é um braço do PT) é esta mesmo. Este é um canal de doutrinação política esquerdopata radical ao estilo gramsciniano, com uma agenda saída diretamente dos hospícios da esquerda - universidades, partidos esquerdistas, ongs, Holywood, etc. Abaixo, uma canja do tipo de imundície que estes delinquentes exibem para os menores de idade brasileiros como se fosse a coisa mais linda, saudável e normal do mundo. Assim como os circos, no passado, costumavam exibir anões e pessoas com todo tipo de deformidades físicas para o riso geral da platéia, que se divertia cruelmente, às custas da desgraça daqueles pobres-diabos, essa gente sem escrúpulos da MTV exibe hoje em dia homófilos comendo a cara um do outro em público, num circo de horrores muito mais deprimente e perverso do que os que havia antigamente:

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